Yejin conhece Jungkook desde a adolescência, mas eles nunca trocaram mais que três palavras entre si. Ele sempre fora tão bonito que ela nunca conseguira encara-lo por mais que dois segundos. Ainda assim, era por ele que seu coração sempre batera ma...
NOTAS DA AUTORA: Gente, vocês estão gostando? O que estão achando da história até aqui? Sei que tá muito slowburn, mas acho que não consigo escrever sem ser assim kkkkkkkkkk gosto de montar os arcos dos personagens com muita calma e explorar bastante as relações... Espero que não esteja maçante, mas preciso que vocês me deem um feedback pra eu saber! Beijo, beijo, boa leitura! <3
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu sempre soube que minha faculdade leva os esportes bem à sério, principalmente porque as propagandas são muito mais voltadas às bolsas atléticas que às por mérito acadêmico. Metade dos estudantes estão inscritos em alguma modalidade e, inclusive, escolhem a IKEA justamente pela visibilidade e referência no ramo. Muitos alunos saem daqui direto para uma carreira profissional, tanto na Coréia quanto internacionalmente.
Por isso, me sinto duplamente estúpida.
Hoje é o primeiro dia da Estreia, uma semana de jogos que a faculdade organiza antes do campeonato nacional. Jimin me explicou que é uma forma dos alunos darem toda a força que os times precisam, já que os jogos oficiais nem sempre são em Seoul. Como não valem nada, eu imaginei, ingenuamente, que seria algo casual, e vesti meu jeans de sempre e um camisetão cinza. Quando entrei no ginásio, me senti, no mínimo, um peixe em Marte.
Os cinquenta mil alunos da faculdade devem estar aqui. Todos, sem exceção, vestindo verde e roxo, levantando bandeiras com o brasão da Medusa – o time de basquete – estampado em tinta guache. Mesmo com a gritaria e apitos, me sinto observada e julgada enquanto caminho pelo cantinho da quadra, procurando um lugar vago para me acomodar. No momento, devo estar com um letreiro escrito "caloura desinformada" bem no centro da minha testa, porque não é possível que ninguém tenha me avisado. É possível, sim. Ninguém me avisou.
Estreito os olhos em direção ao pontinho rosa que encontro no quinto banco da arquibancada, espremido entre os ombros que se empurram. Minji desmancha o sorriso assim que me vê e, enquanto tento bolar uma estratégia para passar pela multidão de gente e me sentar ao seu lado, ela pega o celular e digita algo freneticamente. O meu vibra no bolso logo em seguida.
Minji: jesus cristo, amiga?! Minji: eu não te expliquei toda a dinâmica dos times hoje de tarde? Minji: e você vem apagadinha assim, de CINZA? nem um roxinho, um sapato verde?
