Capítulo 12 - A guerra (parte 2)

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Elas saíram à procura do tal elemento, que eu ainda não havia entendido, pois eu era o elemento fogo.

- Quem diria, minha doce e inocente filhinha sendo líder deste exército medíocre. - disse meu pai, me tirando de meus pensamentos - Acha mesmo que tem chance contra mim ? - perguntou.

- Vamos ver agora .. - pensei em usar meu poderes, mas achei mais digno espancar este cretino com meus próprios punhos.

Conforme fui andando em sua direção ele foi recuando, parecia estar assutado, e deveria.
Ele decidiu agir; levantou seu braço e fechou seu punho para me dar um soco. Me esquivei e por isso o soco não me atingiu, sem pensar duas vezes, fui pra cima dele. Caímos no chão, eu por cima dele dando um soco atrás do outro em seu rosto que já havia hematomas.
Ele criou forças e me jogou para trás, caí no chão mas rapidamente me levantei, ele sem dó deu um chute em minha barriga que me fez cair ajoelhada, em seguida deu um soco em meu rosto com sua mão direita. Ele era muito mais forte e ágil que eu, ele era muito bruto.
Eu continuava ajoelhada apoiada com as mãos no chão. Abri meu olho quando vi seu pé vindo em minha direção. Alguém me empurrou para o lado antes do chute me acertar, olhei para o lado e o vi. Bryan.
Ele estava sem camisa. Seus corpo suado; da cor do pecado estava à mostra: seus ombros largos, seus bíceps e seu abdômen definido.
Fiquei sem saber o oque fazer quando eles começaram brigar.
Bryan é calculista e não perdia tempo, golpeava meu pai sem dó nem piedade até o derrubar.
O homem que se intitulava meu pai estava caído, sangue escorria de sua boca e seu nariz.

- Vem, vamos ! - disse Bryan

Passei pelo meu pai, parei na sua frente para apreciar aquela situação.

- Morra ! - disse olhando nos olhos dele, e em seguida cuspi em seu rosto.

Bryan e eu saímos dali imediatamente e fomos atrás da Geovana e da Sílvia. No percurso parei e falei a Bryan:

- Deixa que eu vou ! Vai ajudar o Carlos ! Você deixou ele sozinho !

Ele assentiu e foi para onde Carlos estava. Eu segui meu rumo a procura delas, passei por um corredor, onde, se não fosse as tochas seria totalmente escuro. Peguei uma das tochas e carreguei comigo o resto do caminho.
Passei pelo corredor, e agora seguia por um caminho que aparentemente daria em um porão. Um homem tapou minha boca por trás, mais dois homens se aproximaram de mim, tentando me prender para me levar à algum lugar.
Apenas com a mente, consegui fazer o sangue do homem que estava por trás de mim ferver, e logo ele me soltou caindo desmaiado.
De repente um tremor tomou conta do local, e em seguida um muro saiu do chão separando os dois homens de mim. Olhei para todos cantos procurando explicação, e quando olhei para trás vi Geovana. Corri em sua direção e logo estava ao lado dela.

- Você está bem ? - perguntei

- Sim, sim. Vem, vamos sair daqui logo.

- Espera ! Cadê a Sílvia e o outro elemento que você disse que tinha ?

Ela parou pra pensar em uma resposta e logo pude perceber que tinha algo errado.

- Cadê a Sílvia !? - insisti em saber

- Vem comigo, voubte levar até eles ! - disse ela me puxando pela mão esquerda.

- Me larga ! Não vou em lugar algum com você ! - disse soltando meu punho da mão dela.

- Quer fazer o que então ? Ficar aqui e esperar ser capturada por alguem ? Vem logo, confie em mim. Se eu não estivesse do seu lado já teria te levado a força.

Parei e pensei, e realmente fazia sentido, então decidi ir com ela.
Depois de 10 minutos estávamos de frente a uma porta, Geovana bateu 4 vezes seguidas, uma fraca, outra forte e disse: Os Quatro elementos.
A porta se abriu, mas eu não enxergava nada. Estava tudo escuro até entrarmos. Quando passamos pela porta, o cômodo todo se clareou e tive uma enorme surpresa quando eu o vi ali. Miguel.

- Miguel ? O que você ta fazendo aqui ? - perguntei

- Nossa, você estava mesmo com saudades de mim, hein ! - brincou ele.

Sorri de lado e em seguida o abracei.

- É você então ? Você é o outro elemento ? - perguntei

- Sim, descobri a pouco tempo quando fui capturado pelo seu pai. - respondeu ele.

- Mas já não estava formado os quatro elementos, Sophia ? - Perguntou Sílvia.

- Foi o que eu pensei .. - respondi.

Levei um susto quando Bryan e Carlos passaram pela porta.

- Bryan ! - disse correndo para o abraçar.

- Anjo .. - disse ele envolvendo seus braços em volta da minha cintura e me beijou.

- Não é hora pra isso, Jack e Rose ! - disse Carlos

Sorri entre o beijo, até que Bryan o encerrou separando seus lábios dos meus.

- Não podiam ter deixado a porta aberta ! - disse Bryan e foi fechar.

- O que vamos fazer daqui pra frente ? Para onde vamos ? - perguntou Miguel

- Quem é você ? - Perguntou Bryan à Miguel.

- Calma lá, gente, uma pergunta de cada vez ! Minha capacidade mental não é tão alta assim. - disse Carlos.

- Prazer, Miguel; melhor amigo da Sophia - respondeu Miguel e estendeu a mão para Bryan.

- Sou Bryan; N.A.M.O.R.A.D.O da Shopia - disse Bryan e apertou a mão de Miguel.

- Ihhh .. - comentou Carlos

De repente, pessoas tentavam arrombar a porta e as janelas até que conseguiram quebrar una pequena parte da janela, e, por lá jogaram uma bomba de gás.

- Não inalem o ar !!! - Gritou Bryan

Carlos fez uma bolha de ar em volta da bomba antes dela explodir.

- Rápido ! Achem uma saída ! Isso aqui não vai durar muito tempo ! - Informou Carlos.

Miguel rapidamente se direcionou para uma mesa e a arrastou, em seguida levantou uma tábua que tampava um túnel.

- Vem ! Vamos por aqui ! - Gritou ele sinalizando com a mão para descermos o túnel.

Foi Sílvia, depois Geovana e agora era minha vez, mas não iria sair dali sem Bryan.

- Vai logo, Sophia. - Me apressou Miguel

- Não sem o Bryan ! - disse estressada

Bryan se aproximou de mim, olhando em meus olhos disse:

- Anjo, pode ir. Prometo pra você que eu vou sair daqui ! Só de saber que posso te perder .. Isso já me faz enlouquecer ! Não conseguiria viver sem o seu amor, sem você. Pode ir, que depois de tirar esses caras do nosso pé eu vou.

- Tudo bem .. - respondi

Ele me beijou e em seguida disse para eu ir logo, e fui.
Segui po túnel junto com as meninas, não sabia para onde estávamos indo, elas estavam me guiando, se algo desse errado não seria minha culpa.

Esperamos ali mesmo por um tempo, e nada de eles apareceram.

- Não acha melhor ir ajudar eles ? - perguntei

Mas antes que alguma delas pudesse responder, Carlos apareceu. Em seguida Miguel, e nada de Bryan.

- CADÊ. O. BRYAN ? - perguntei nervosa e preocupada.

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