" - I tried to live in black and white, but I'm so blue....
I'd like to mean it when I say I'm over you
But that's still not true.... - "
Onde uma história de amor começa, quando uma guerra se proclama novamente.
Onde-se achava que poderia haver uma...
" - Como uma barca no mar. Na tempestade, eu permaneço lúcida.... Porque na minha mente só tem você. - Lana Del Rey. "
O cheiro da maresia era algo inebriante. Poderia dizer que sinto uma certa paz ela. Uma paz ansiada tão profundamente dentro do meu ser, que não poderia ser facilmente contida.
É como se estivessem injetando uma dose de metanfetamína nas minhas veias.Mas nunca pensei que, esse cheiro não vinha de algo, e sim de um certo alguém.
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A respiração oscilante do Omaticaya mais velho, estava finalmente se acalmando. Depois do susto desmasiado que tinha sofrido, o azulado não tinha desejo algum de mergulhar em águas profundas tão cedo. Os pulmões de Neteyam doíam vigorosamente pela pouca água que haviam se entranhado dentro deles.
Mas ele desconfiava, no fundo de sua mente, que não era só aquele o motivo por estar com tanta falta de ar....
A pele gélida e úmida do Metkayina estava conectada com a sua a tempo demais, fazendo com que seu coração batesse descompassadamente. Os corpos, agora submersos dentro da água, estavam encostados numa das colunas de madeira robustas que mantinha o conjunto de pontes interligadas umas nas outras, rigídamente.
Ao'nung nem por um minuto sequer, tinha largado sua cintura. A mão grande apertava sua pele macia, enquanto os braços nada modestos, circulavam seu corpo, o mantendo seguro dentro de seu abraço.
Neteyam sentiu quando o Metkayina começou à nadar rapidamente em direção a uma das pontes suspensas perto de onde se localizavam, enquanto ainda mantinha seu corpo e o de Tuk colados nele, de maneira forte e protetora. Ao se aproximar o suficiente, Kiri e Rotxo que estavam bem ao lado das pontes, grudados um no outro, pegam Tuk dos braços do turquesa, para o ajudar com seus movimentos, segurando o pequeno ser de aparência tão adorável e bochechas cheinhas.
A única vez que Ao'nung tinha soltado Neteyam, foi para por forças nos braços e pernas musculosas ao subir sobre a ponte de maneira ágil, logo se virando novamente para onde se encontrava o Omaticaya dentro da água, o esperando, e puxando seu corpo pra cima pelos braços, assim agarrando novamente sua cintura esbelta e os colando para que ele não precisasse fazer esforço sobre as próprias pernas.
Ao'nung também reparou nos outros irmãos do Omaticaya saírem da água com a ajuda de Rotxo e Tsireya, deitando esparramadamente sobre a rede espaçosa e de tecido trançado, enquanto enchiam os próprios pulmões de ar fresco e revigprante. Voltando seus lumes para um Neteyam com o rosto tão bonito deitado sobre seu peitoral e as mãos mais finas que as suas, rodeando sua cintura em busca de conforto, nota o quanto ele já parecia exausto, assim como os irmãos.
