" Olhos que olham são comuns. Mas olhos que veem são raros... - J. Oswald Sanders "
A ansiedade que se debatia intensamente dentro do meu peito, era algo que eu não sabia explicar. Não sabia se era por que eu te veria novamente.
Ou se conseguiria sentir o calor de suas mãos sobre mim mais uma vez.
Que grande confusão....
────────────────
O dia começava a amanhecer pelo lado de fora do maruí da família Sully. Seus corpos adormecidos sendo iluminados pela luz do sol, que tentava invadir as palpébras cansadas.
Neteyam foi o primeiro à abrir os olhos naquela manhã. Ele conseguia sentir seu corpo revigorado após a boa noite de sono que teve.
Nunca passou pela sua cabeça que poderia dormir de maneira tão profunda em toda sua vida, mas as longas noites em claro contríbuiram bastante para que o cansaço domina-se sua mente, não ligando pra mais nada além do conforto que sua esteira oferecia.
A primeira coisa que pôde observar quando abriu os olhos, foi sua família. Todos esparramado confortavelmente em cantos aleatórios da cabana repousando de maneira profunda sobre as esteiras espaçosas, que não teve coragem de acordá-los.
Então preferiu levantar antes de todos e sair do maruí na ponta dos pés, não ousando em interromper a mansidão que eles se encontravam encovados. Quando teve sucesso, com muito esforço, a primeira coisa que pôde apreciar foi a brisa fresca batendo sobre seu rosto, enquanto o cheiro gostoso da maresia entrava por suas narinas, fazendo o garoto encher os pulmões daquele frescor que lhe passava uma sensação de tranquilidade entranhável.
O céu ainda tentando ganhar seus primeiro raios de sol do dia, mas já se podia ver alguns Metkayinas cuidando de suas próprias tarefas enquanto conversavam uns com os outros amistosamente.
Era a primeira vez em muito tempo que conseguiu sentir paz novamente. Com o retorno do Povo do Céu, o Omaticaya tinha se esquecido de como era a sensacão de um nascer do sol tão ameno.
Sentindo seu corpo menos letárgico, começou a andar pela vila observando tudo ao seu redor. Os Metkayinas que notavam a presença do azulado o cumprimentava amigavelmente, recebendo acenos de volta.
Neteyam pula das pontes que se interligavam para dar passagem até os maruí's podendo sentir a areia morna embaixo dos pés, fazendo com que um riso soprado escapasse de sua garganta, sentindo a mente se imundar pela tranquilidade que antes parecia estar perdida.
Mas a saudade começou a bater forte no peito do Omaticaya. O que estaria fazendo tio Tsu'Tey, naquele momento? E sua avó, Mo'at? Será que estava tudo bem com o seu povo? Que a decisão que tomaram, foi de fato a correta?
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑻𝑯𝑰𝑺 𝑰𝑺 𝑴𝒀 𝑻𝑹𝑼𝑬 𝑩𝑳𝑼𝑬 (𝑨𝑶'𝑵𝑼𝑵𝑮 + 𝑵𝑬𝑻𝑬𝒀𝑨𝑴)
Fiksi Penggemar" - I tried to live in black and white, but I'm so blue.... I'd like to mean it when I say I'm over you But that's still not true.... - " Onde uma história de amor começa, quando uma guerra se proclama novamente. Onde-se achava que poderia haver uma...