" - I tried to live in black and white, but I'm so blue....
I'd like to mean it when I say I'm over you
But that's still not true.... - "
Onde uma história de amor começa, quando uma guerra se proclama novamente.
Onde-se achava que poderia haver uma...
" - Ela queria um poema, então escrevi com meus lábios em cada parte do seu corpo.... - Pedro Miranda "
As dermes quentes me matinham seguro sobre sí, enquanto meu corpo frenético não parava de se mover.
Quem nos observa-se de longe, contemplaria um vínculo altamente brutal. Sem escrúpulos.
Mas entre nós dois, aquilo era apenas o nosso jeitinho. De nos amarmos, sem sequer ousar pensar no amanhã.
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A fala atrevida do Sully ecoa pelos sentidos de Ao'nung, fazendo o corpo robusto estremecer pelo tom enrouquecido e manhoso na voz do seu garoto. A expressão cínica de Neteyam, junto do seu sorriso audaz, nem sequer ousava se desfazer de sua face. Mesmo com a força abrangente da mão forte do turquesa sobre sua nuca, puxando seus fios trançados com volúpia, o Omaticaya apenas se sentia cada vez mais excitado com tudo aquilo.
A palma de dedos agéis do azulado continuava com a masturbação grosseira sobre o caralho molhado e pulsante, enquanto a outra mão ocupava-se em arranhar firmemente à pele da cintura do Metkayina, no intuito de marcar o turquesa com suas unhas para delimitar território, podendo ouvir os gemidos e suspiros incongruntes do dito cujo entupindo seus tímpanos, enquanto os olhos azúis permaneciam fechados no próprio deleitamento.
Ao'nung pertencia ao Omaticaya.
O pensamento mórbido e intransigente, fazia com que a mente do Sully se submergisse na sensação afogante de triunfo afrodisíaco. Sensação essa, que lhe provocavam espasmos gostosos pelo corpo e choques nervosos pelo próprio caralho endurecido. Saber que Ao'nung tinha escolhido, por livre e espontânea vontade, pertencer apenas à ele no momento certo, deixava o azulado tão excitado, ao ponto de seu corpo ficar na beirada do colapsamento.
- Você não quer acabar comigo, Ma'Nung? Vá em frente. E eu vou te mostrar que não sou filho de Toruk Makto atoa..... - sussurro à milímetros da boca do mais alto. Sentindo sua respiração fraguejar pelo aperto mais forte que dei sobre seu pau, atraindo as íris azúis antes escondidas pelas pálpebras. Suas pupilas agora se encontravam dilatadas, enquanto a respiração tórrida batia sobre meu rosto. Minha língua atrevida ousando dar uma leve lambida sobre os beiços inchados do mais alto, deixando assim um leve rastro molhado sobre à pele um pouco machucada.
Aquele garoto ainda seria o motivo da sua morte, disso Ao'nung tinha total certeza. Mas pelo menos sabia que morreria feliz. Pois Neteyam pertencia somente à ele.
- Depois não diga que eu não te avisei, Ma'Teyam.... - Ao'nung adverte austero, com sua face em absoluta inebriação. Hipnotizado ao extremo pela expressão imoral que eu carregava em meu rosto, soltando meus cabelos já pouco trançados, bruscamente, não demorando ao voltar à juntar seus lábios contra os meus. Sua língua doce invadia minha boca com luxúria e desespero, lambendo e chupando toda a cavidade como se dependesse daquilo pra viver.
