i like you

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Bato as duas pernas incansavelmente olhando pela janela do meu quarto o céu ficando mais azulado pela tarde caindo

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Bato as duas pernas incansavelmente olhando pela janela do meu quarto o céu ficando mais azulado pela tarde caindo. Minha ansiedade tem me corroído por dentro, eu fico olhando o contato de Sadie no meu celular, eu quero ligar, eu quero falar algo e resolver, mas resolver o que exatamente? eu não sei nem o que falar... eu não sei o que fazer, eu queria as coisas normais de novo, mas depois do que aconteceu é difícil querer que tudo seja como era antes.

— Aí! — Sinto a ponta do baseado queimar meu dedo e apago ele dentro de um caderno fechando com força.

Respiro fundo e jogo o caderno no chão, fico olhando fixamente pro caderno durante um bom tempo pensando.

— Que se foda — Levanto de uma vez e desço as escadas batendo os pés nos degraus de madeira.

Apanho as chaves do carro no chaveiro da parede e saio rápido de casa. Dirijo suando as mãos de nervoso até a casa de Sadie com o nervosismo tomando conta de mim, paro na frente da casa puxando o freio de mão com força.

Observo a casa com meu coração palpitando dentro do meu peito, pego meu celular pra ligar pra ela e a ligação fica chamando infinitamente.

— Atende Sadie por favor... — Digo baixo olhando fixamente pro celular.

Ligo de novo e de novo e apenas chamando infinitamente até cair.

Sadie

por favor me responde
18h38

preciso falar com você
18h38

Saio do carro e ando pelo quintal da casa procurando qualquer sinal de alguém, mas a casa parece vazia, volto pro carro e fico ali, fico ali por uns dez minutos.. vinte minutos... uma hora... duas horas.

Tentei ligar pra Sadie a cada hora, mas de novo só chamava até cair, minhas pálpebras começaram a ficar caídas de tanto tempo esperando. Fico mais um tempo ali mexendo no celular, varrendo todas minhas redes sociais por conta do tédio, começo a perder a visão com meus olhos fechando aos poucos pesadamente de sono e cansaço.





[...]






Acordo abrindo os olhos de uma vez ouvindo batidas fundas e abafadas, ainda me acostumo com a claridade que entra no carro até meus ouvidos se acostumarem com o barulho e olho pro lado vendo alguém batendo no vidro do meu carro com o punho.

Abaixo o vidro e uma mulher de meia idade loira se abaixa me olhando.

— O que você tá fazendo na frente da minha casa? — A mulher pergunta irritada.

Eu fico olhando pra ela com os olhos moles sem raciocinar direito sobre o que ela está falando.

— Ei! Eu tô falando com você — Ela balança as mãos chamando minha atenção. — Você usou alguma coisa?

Eletric Love | Sadie SinkOnde histórias criam vida. Descubra agora