A Jornada começou 1

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Basta lembrar como era o mundo no ano de 2019, calmo, tranquilo e a vida normal e rotineira que todos tínhamos. Mas, não sabíamos o que iríamos enfrentar pouco tempo a frente, uma tragédia mundial que  tem sequelas até nos dias atuais. 

Mas estava eu, bem pleno nas férias de dezembro , já que no Brasil não se existe férias de verão. E todo brasileiro que é de raça, viaja nessa época do ano, e comigo não foi diferente, viajei para Rio Grande do Norte, com minha família, e fomos visitar parentes do meu padrasto por lá. Eu já tinha me conformado que a viagem séria a princípio, estranha porque não me sentia da família nessa situação. Não pelo fato, de que minha mãe casou- se novamente, mas que sim eu iria conhecer pessoas que não tem nada haver com a minha existência. concordam? 

Mas aí que está, eu  vivia fingindo ser quem eu não era , não dava minha opinião do jeito que queria expressar, então eu vivia uma fantasia da realidade temporal que eu queria viver. Era mais fácil viver assim, do que ser quem eu era na época. Já se sentiram assim? Quando você interpreta um personagem que seu cérebro cria  para não te causar efeito colateral do que vão pensar, e do que eles sentem do famoso errado geral da sociedade? 

(Para quem não sabe, o errado geral da sociedade é o erro que ninguém pode cometer porque alguém do passado disse que não poderia, como por exemplo os pecados que se encontra na Bíblia.)

E eu me encaixa muito perfeitamente nesse errado geral da sociedade, por ser de uma família, católica, cristã e conservadora, e eu ser homossexual, obeso, não gostava de futebol, sempre andava com as meninas   e  não queria  essa religião pelo julgamento, ser bastante controverso com os padre que em vez de pregar amor, pregava a não identidade de gênero. E ainda vivia em uma família de mente fechada, e com parentes que não aceitavam nem cabelo grande por exemplo. 

Eu vivia com receio de falar alguma coisa estranha e eles capitarem o que eu poderia ser, e me julgarem dentro de casa, já me julgavam pela minha aparência "o filho de fulano, emagreceu vinte e um quilos e você gordo desse jeito". Eles se querem pararam para pensar que as vezes eu me amava assim? Mas, o poder que eles tinham de me persuadir era muito grande. E eu basicamente acatava tudo quieto.  A forma que eu escolhi para poder me sobressair desses problemas eram os livros, tenho vários na minha caixa de papelão no meu quarto. Eles me tiravam da minha zona lúcida e eu viaja horas para um mundo sem preconceitos e pessoas mal intencionadas e que pensavam só em causar discórdia. 

Nesse livro eu, contarei a vocês, pensamentos que as vezes eu escrevia em uma agenda para poder desabafar e chorar de certos momentos da vida. 

A princípio, nunca me vitimizei em nada que eu possa dizer, porque acho que tudo tem um propósito de superação e não é vitimizando sua vida que você vai conseguir dizer ou livrar do que acontece com você. 





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