"Uma história sobre Amor e Eternidade."
Primeiro livro da trilogia.
Depois que sua mãe morreu misteriosamente, Naomi viu sua vida se transformar rapidamente em algo mais estranho. Em um certo dia, ela acabou encontrando um colar capaz de levá-la pa...
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Naomi, ainda com uma dor horrível e com sua boca escorrendo sangue, via do céu o lugar sem conseguir descer.
Se conseguisse sair dali, com certeza, ela pulava, igual fez na catedral. Qualquer coisa para ficar longe de Christian, mas também sabia que o mesmo truque não funcionaria duas vezes com a mesma pessoa.
— Eu gosto muito de ouvir sua voz, mas nesse momento estou gostando muito de ver esse seu silêncio. Vou pousar ali, quero falar um pouco com você.
Ele parou em um lugar isolado, perto de uma árvore com folhas bem verde e tinha um belo gramado.
Deixou Naomi encostada na árvore, sentada no chão.
— Olha para mim. — Ela obedeceu. — Quero que saiba que aquilo que eu falei que estava escrito nesse livro. — Pegou o livro que deu para Naomi, mostrando-o. — Não é mentira, realmente um Anjo não pode se apaixonar com um mortal. Você precisa de força, de poder e humanos não podem te dar isso. — Fez uma pausa. — Eu não sou um mortal, então eu sou a sua melhor opção, eu quero você na minha vida e sei que você será mais feliz comigo do que com ele. Você não será feliz com alguém que vai te atrapalhar na hora de reinar esses reinos... Claro, você só reinará se o Corvo sair, mas se você se unir a mim e for muito forte o trono pode ser somente seu. — Segurou o rosto de Naomi com um dos dedos. — Eu sei que você quer governar os reinos e você só conseguirá com alguém que te mostre o verdadeiro caminho e esse alguém sou eu.
Naomi olhava para ele querendo saber como conseguiria sair dali. Ela sabia que poderia ser forte sozinha e não precisa de um demônio para ajudá-la. Salvar Heavenly e Angelic era tudo o que ela mais queria. Mas jamais faria isso com ele.
— Eu só quero saber como está o Ren, eu não ligo mais para você
Ele sabia que ela seria teimosa, ele sabia que ela não iria concordar facilmente com o que ele iria falar, mas mesmo assim continuou:
— Eu não faço a mínima ideia de como ele está. Eu também não me importo com isso. E eu vou fazer você mudar de pensamento.
— Você realmente acha que eu daria meu coração para alguém igual a você? Jamais! Eu já falei que eu não te quero. Não quero você nem se fosse feito de ouro!
— Mas vai acabar me aceitando.
— Duvido.
Continuou olhando para ele com os determinados, ela não queria admitir que entendia ele, que sabia que ele carregava alguma dor. Ela não queria falar para ele que de alguma forma ela sabia que ele carregava um fardo. Ela sentia, era um sentimento forte, um sentimento de certeza. Ela não sabia muito bem como poderia explicar para alguém aquele sentimento. Mas desde o dia que ela perdeu a sua mãe, ela tinha essas sensações, ela tinha essa intuição.
— Naomi, pode ser difícil me aceitar, mas eu sou um demônio, eu não consigo controlar esse meu lado sempre, posso parecer ser ruim, mas eu realmente amo você e te esperei por muito tempo.
