Prólogo

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Diante da chacina da pequena vila de Heavenly, a pequena criança de olhos azuis chorava, gritava de pavor e medo

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Diante da chacina da pequena vila de Heavenly, a pequena criança de olhos azuis chorava, gritava de pavor e medo.

Não é à toa, ver seus pais e todas aquelas pessoas que faziam parte de sua vida, brutalmente mortas no chão, sem dúvidas deixariam qualquer um naquele estado de choque.

À medida que ele gritava, uma mão tampou seus olhos e carregou-o para longe.

Não era ninguém querendo seu mal, pelo contrário, queria ajudá-lo.

Quando aquela mão saiu de seus olhos, ele virou para trás com medo. Acalmou-se quando viu que era o chefe de sua vila, que chegou de uma de suas jornadas.

— Você precisa ser forte! — Dizia ele para o menino.

Chegar em sua vila e ver tudo daquele jeito, também o deixou desesperado.

O menino em choque, nada disse.

— Você precisa ser forte, metade de nossa vila se foi, só sobrou você, eu e os que me acompanharam. Eu preciso de você, seja forte!

— Forte... — Sua voz soou como um sussurro abafado.

— Sim! Eu sei que você é capaz!

Na mente daquele menino, não valia a pena respirar, não depois do que acabará de ver e de sentir.

Ele viu que o chefe deixou sua adaga cair no chão.

E nada mais importava...

Pegou rapidamente a adaga do chão mirou no seu pescoço. Deixando o homem em sua frente apavorado.

Mas antes de conseguir fazer o que queria, pássaros azuis voaram das árvores, emitindo um som tão forte, que o assustou. Largou a adaga, olhou para o chefe da vila, que o olhava com os olhos assustados, e chorou, chorou por tudo que viu, pela perda de seus pais, de ter que viver sozinho, de perder pessoas especiais...

Sem saber como lidar com aquela situação, o menino foi abraçado pelo homem.

— Eu vi... — Disse o menino aos soluços. — Eu vi... penas negras, e um brilho escuro em suas mãos...

E lá de cima, o Anjo de asas negras via os corpos caídos no chão e sorria.

— Eu não vou desistir, prometo... — Disse o menino.

E mesmo sabendo que sua dor nunca iria acabar; o chefe, o levou até um lugar seguro, até sua casa ser reconstruída, e o entregou a espada branca de sua mãe.

— Tome conta dessa espada, ela será o seu tesourou. — Foram as últimas palavras que aquele menino ouviu naquele dia.

 — Foram as últimas palavras que aquele menino ouviu naquele dia

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