[HIATO] Contrato || M!S/N x Apuh Topcraft

5. || Contrato Parte 1

"S/N? Lg? O que estão fazendo?"

Apuh pergunta arrumando a faixa presidencial com orgulho. O prefeito estreita os olhos irritado assistindo Lg se afastar de S/N, o moreno sorri de forma presunçosa e cruza os braços. "Apuh quero falar com você sobre os terrenos.", S/N diz se endireitando, o rapaz sorri de forma inocente, fingindo não ter feito nada na casa do prefeito.

"Lg não terminamos a nossa conversa da falsificação de dinheiro que você está fazendo.", Apuh ignora as palavras de S/N e se aproxima do mafioso. Lg suspira irritado, novamente a conversa sobre a netherite falsificada, o moreno não tinha falsificado o dinheiro, mas parecia que Apuh não o entendia ou raciocinava direito quando estava bravo. S/N franzi a testa sentindo as palavras do ruivo como veneno. O rapaz se sentia magoado por ter sido ignorado.

"Apuh, eu já falei que recebi essa barra como pagamento. Não sou eu que estou falsificando.", Lg descruza os braços se aproximando do prefeito, ambos parados um na frente do outro. O clima tenso sufocando S/N, o rapaz se afasta lentamente, o coração acelerado, a adrenalina subindo, implorando para que ele saísse daquele lugar o mais rápido possível. "Diferente de você, eu sou o mais honesto nesta cidade.".

"Se você fosse honesto saberia que esse dinheiro é falso, Lg.", Apuh zomba imitando o tom de voz do moreno. Os olhos pretos focam em S/N saindo de fininho da cena de tensão dos dois rapazes. "Está fugindo por que, S/N? Deixe o dinheiro dos terrenos e sua assinatura no gabinete. E espero que não seja dinheiro falso também.", Apuh diz a última frase olhando profundamente nos olhos arroxeados de Lg.

S/N acena com a cabeça se afastando mais da briga entre os dois rapazes. Dan toca no ombro do menor e puxa para perto, as gotas de suor escorrendo pelo rosto assistindo Apuh e Lg pegarem seus machados. "Vamos logo, S/N...depois você beija seu namorado.", Dan brinca tentando quebrar o clima tenso.

S/N ignora o amigo e volta a caminhar, algo dentro dele estava diferente, ele sentia um pouco de ciúme em vê Lg recebendo toda atenção do ruivo. Dan solta o ombro do amigo sentindo o olhar furioso do prefeito perfurando sua cabeça. O banqueiro olha por cima do ombro e morde a língua vendo o olhar insano de Apuh lhe encarando.

"Será que Eokor conseguiu todos os blocos?", S/N pergunta puxando o banqueiro para dentro do portal. Dan suspira e olha para S/N divagando sobre seus novos planos de construção. O banqueiro sorri, ele estava feliz pela agitação do menor. "Estou pensando...cadê o Jazz? Ele sumiu alguns dias atrás...".

"Eu vi ele na cidade, é que você não aparece muito lá.", Dan explica descendo as escadas, o porco zumbificado levanta o machado, passando pelos dois rapazes. O porco olha por cima do ombro observando os Brutes subindo os degraus, os olhos focados no machado de ouro. "Você ouviu esse barulho?", Dan pergunta olhando ao redor.

"Que barulho?", S/N pergunta e olha para o lado, os olhos se arregalam percebendo os dois Brutes correndo em sua direção. Ambos os rapazes gritam e correm, a adrenalina aparecendo rapidamente. S/N coloca as mãos no bolso da calça procurando o machado ou espada, o construtor tira a mão do bolso com um machado de ferro. O rapaz para de correr e vira, a mão segurando com força o machado.

"Você não vai lutar, certo S/N?", Dan pergunta se escondendo atrás de um pilar de pedregulho. S/N zomba do jeito medroso do melhor amigo. O construtor levanta o machado e corre na direção dos dois Brutes. Ele abaixa o machado com força, cravando no ombro do porco humanizado. O porco grunhe e empurra o rapaz. S/N levanta novamente o machado, preparado para atingir outro Brute. "Você vai morrer, S/N!".

Dan morde os lábios assistindo o menor lutar contra os dois Brutes, as bochechas levemente coradas de vergonha por ter ficado com medo dos dois porcos. S/N suspira limpando o suor do rosto, as duas cabeças de Brute na mão, o rapaz guarda no bolso as cabeças junto com o machado. "Talvez eu venda para o Apuh essas cabeças ou para Nogal.", S/N pensa em voz alta se aproximando do banqueiro.