Um Novo Recomeço - Dylan O'Brien

O primeiro dia

Uma semana depois...

Meu irmão abriu a porta do meu quarto com tudo.

– VAMOS ACORDAR, PRIMEIRO DIA DE AULAS!

– Cala a boca - falei e joguei um travesseiro nele.

Ele se jogou em cima de mim.

– Acorda maninha, adivinha quem finalmente vai te levar de carro pra escola?

Empurrei ele.

– Quero ir de bicicleta.

Ele saiu da cama.

– Que pena, querer não é poder.

Ele jogou o travesseiro de volta.

– Saimos em 20 minutos.

– Vai dar uma de papai?

– Não engraçadinha. Agora levanta.

Ele saiu do quarto, me levantei e me vesti, penteie meus cabelos, peguei minha mochila e meus óculos, não precisava usar eles sempre.

Desci, minha mãe já havia saido pra trabalhar na delegacia e meu pai também já havia saido para o trabalho. Me sentei, meu irmão literalmente jogou ovos mexidos no meu prato.

– Pronta?

– Pronta.

Dez minutos ele parou o carro na frente da escola.

– Vai ir para a faculdade?

– Sim.

– Vou passar a tarde sozinha?

– Sim.

Suspirei, abri a porta do carro.

– Boa aula mana.

Entrei na escola e fui até o grêmio estudantil, um garoto ruivo com sardas e de um jeito brincalhão veio falar comigo.

– Oi.

– Oi.

– Seu nome?

– Roseline.

Ele leu uma lista.

–Sou o Matt presidente do grêmio estudantil ao seu dispor - Ele estendeu a mão para mim, apertei.

– Veio pegar a senha do seu armário?

– E os horários das aulas também.

Ele me alcançou o a papel com a senha e outro com os horários.

– Obrigada.

– Falta a ficha para as atividades extra curriculares.

– Ah é!

Ele me entregou mais duas folhas.

– Tenha um bom ano, novata.

– Obrigada.

Deixei minhas coisas no meu armário e peguei só meu fichário.

Fui até minha sala, havia muitas pessoas lá, elas conversavam animadamente, achei um local no fundo da sala para me sentar. O professor de história entrou e mandou que todos se sentassem.

– Olá, sou o professor Frank Sthepen e vou ensina-los história, agora juntem sua classe com o colega ao lado.

Olhei para ver quem estava do meu lado, era uma garota alta, de 1,70 mais ou menos, ela usava um uniforme das líderes de torcida, ótimo, pensei, além de estar em uma escola que só conheço uma pessoa vou ter que fazer dupla com uma loura, patricinha, sorriso perfeito, ela colocou a classe dela ao lado da minha.

– Oi! Nunca te vi por aqui, você deve ser novata.

– Sou!

– Sou a Oliver, prazer.

– Prazer, sou a Roseline, ou melhor, Rose.

– Se quiser pode me chamar de Ollie.

Aquele periodo passou rápido, descobri que a Oliver era muito inteligente, quando o sinal tocou, fui uma das últimas á sair da sala, fui em direção ao meu armario, quando cheguei nele havia um garoto escorrado no mesmo.

– Licença?

– Ah, foi mal, é seu armario?

– É!

Ele saiu da frente e ficou me olhando.

– O que foi? - perguntei

– Nada, só tentando reconheçer você!

– Pena, não vai conseguir.

– Sabia. Você é novata.

– Sou.

– Nossa que educação a minha, sou o Cameron- ele estendeu a mão, apertei- E você é?

– Roseline, me chame de Rose.

Observei ele melhor, tinha os cabelos castanhos e bagunçados, tinha fones de ouvido em volta de seu pescoço e ao seu lado vários taco de lacrosse.

– Ei... você joga?

– não, sou o mané carregador do time, sabe aquele que fica pra lá e pra cá com roupas sujas do time, carregando bastões então, sou esse, ou como mais conheçido, o menino da água, mas essa é só mais uma das minha funções.

– Não sabe jogar?

– Sei, mas dizem que sou muito fraco.

– Pelo menos você faz parte da equipe.

– É, eu sempre pra me sentir melhor me comparo com o mascote, sabe? Não tem nada pior que estar dentro daquela fantasia.

Fechei meu ármario.

– Eu já fui mascote e não tem nada de errado com isso.

– Foi mal. Pensei que você era uma das líderes de torcida, com esses cabelos louros, olhos azuis só podia ser uma delas.

– Mas se engana.

O sinal bateu.

– A gente se vê depois?- ele perguntou

– Pode ser.