Conversa com o xerife

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Acordei com o dispertador tocando, estava atrasada e cansada do jantar da noite anterior, me levantei, me vesti, tomei café da manhã e sai para a escola. Cheguei e sai correndo pra sala, os corredores já se encontravam vazios, bati na porta da sala 48, a aula de história, o Sr. Pup abriu a porta.
– Desculpe o atraso professor - falei.
– Primeira e última vez de atraso.
– Pode deixar Sr. Pup.
– Agora, arranje um lugar e sente-se.
Entrei na sala e encontrei a terceira classe vazia, me sentei e ouvi o resto da aula. As outras duas aulas antes do horário de intervalo foram normais, artes com a insuportável da Malia, trabalho de química com o Cam e assim que o sinal tocou para o fim do periódo de química, sai da sala e fui para o meu ármario onde achei o Dylan me esperando.
– Bom dia Rose.
– Bom dia Dylan.
– Que cara de sono. Foi para uma festa ontem?
– Não, um jantar, foi legal.
– Mais legal que o dia em que saímos pra tomar sorvete? Duvido!
Eu ri.
– O que teve nesse jantar de tão legal?
– Conheci uma banda e fiquei amiga deles.
– Que banda?
– 5 Seconds Of Summer!
– Sério? Eu conheço, mas como?
– Sim, meu pai produziu o novo álbum deles e me convidou para o jantar de estreia do albúm, conversei a noite toda com o ASh, tirei foto com os meninos.
– E o autógrafo?
– Na bandana do Ash.
– Eu admiro ele, ele arrasa na bateria.
– Sim. E sabe o que mais?
– O que?
– Ele pediu meu telefone e vai me ligar assim que fazer um show aqui em Beacon Fells ou na cidade e convidou eu e mais um amigo. Quer ir comigo?
– Sim.
– Perfeito. Agora vamos que estou com fome.
– Sim, a galera já está nos esperando.
Coloquei meus cadernos no armário e fomos almoçar. Sentamos na mesa e já consegui interagir com o pessoal, conversei com o Ethan, o Noah, e com a Hanna que tinha começado a sentar conosco. Quando o sinal tocou o Dylan e eu saímos juntos do refeitorio.
– Vai ter teatro hoje?
– Sim e aula de canto depois.
– Quer carona pra casa? Vou sair na mesma hora que você também tenho duas atividades extras.
– Sim.
Ele seguiu para a aula de história e eu para a de biologia.
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Começamos a ensaiar Romeu e Julieta aquele dia o que foi um ensaio longo e cansativo, depois fomos todos para a sala da aula de canto. Entrei na sala e me sentei ao lado da Sky, o coral logo entrou e a professora depois, fizemos alguns exercícios de voz e recebemos uma canção, e um a um foi chamado para ver que tom de voz era o seu, fiquei no grupo dos sopranos, e recebi muitos elogios por minha voz aguda e doce. Depois começamos a ensaiar a música, pensei que não iria gostar mas foi bem legal.
Quando acabou sai da sala e vi o Dylan sentado no chão na frente da porta, quando me viu levantou.
– Sua aula já acabou?
– O professor estava doente e não foi - ele explicou.
– Por que não doi para casa? Eu ia sozinha depois.
– Achei melhor te esperar, sabe, é muito chato cantar sozinho no carro.
Eu sorri e começamos a caminhar para o estacionamento.
– Como foi na aula de canto?
– Me falaram que eu canto bem.
– Disso não posso discordar.
Eu sorri e entramos no carro.
– Baixei Smile, quer ouvir?
– Sim.
Ele conectou o celular dele ao bluethoot do carro e começou a tocar Smile.
– Meu pai perguntou se você pode ir amanhã depois da escola na delegacia.
– Posso, meu pai aceitou eu trabalhar também.
– Disse que eles iriam deixar.
– Você tem ideia do que possamos fazer com o Ty aqui em Beacon Fells?- perguntei mudando de assunto.
– Ele vai vir quinta?
– Vai.
– Vai ter uma peça de teatro.O que acha?
– Pode ser. Você vai sair conosco?
– Vou.
– Pensei em também irmos no playground e na cafeteria.
– Podemos ir na cafeteria, dai na peça e depois passamos no playground.Pode ser?
– Sim.
Ele estacionou o carro na frente da minha casa.
– Te vejo por ai?
– É.
Ele me deu um beijo na bochecha, eu abri a porta do carro e abanei para ele.
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Eu e o Dylan saimos de dentro do carro e entramos na delegacia no dia seguinte.
– Boa sorte Rose.
– Obrigada Dylan.
O Xerife me chamou, o Dylan piscou para mim e entrei na sala do xerife, ele estendeu a mão para mim em forma de cumprimento.
– Patrick O'brien, prazer.
Apertei a mão dele.
– Rose Efron
– Sente - se Rose.
Me sentei de frenet para ele.
– Então, você é a famosa Rose em que meu filho tanto fala.
Senti minhas bochechas rosarem.
– Então Sra. Efron, você já trabalhou antes?
– Sim, em uma loja de roupas.
– O emprego é bem simples Rose, você só tem que atender as ligações e receber as pesssoas.
– Só isso?
– Claro é só isso se você aceitar o emprego.
– Eu aceito.
Ele me deu um contrato,assinei. E antes de eu sair da sala ele falou:
– Você começa segunda Rose.
– Sim senhor.
Então fechei a porta e fui ao encontro do Dylan.
–E ai?
– Parece que você não vai mais me ver somente na escola.
Ele me abraçou.
– Parabéns.
– Obrigada.
– Foi rápida essa conversa com o meu pai.
– Foi mesmo, eu começo segunda - feira.
Nós nos afastamos.
– Tenho que ir agora, o dever me chama- ele dalou.
– OK, bom trabalho e obrigada por tudo Dylan.
Me despedi dele e sai da delegacia, atravessei a rua e entrei na cafeteria, me sentei em um dos bancos do balcão, o Cam veio me atender.
– Boa tarde desconhecida, o que deseja?
– Um mocha duplo com açucar. E quero saber que história é essa de desconhecida.
Ele começou a preparar meu café.
– Bem, é que eu quase nem te vejo mais na escola, você só anda com os populares ou com o grupo de teatro.
– Mentira.
– Então me responda Sra. Efron, qual foi a última vez que você almoçou com seus amigos digamos... nerds?
– Ah...
– Viu, nem se lembra.
– Ai Cam, me desculpe.
Ele colocou a taça de café na minha frente.
– Amanhã vai almoçar com a gente né?
– Vou.
– E vai ir no grupo de estudos pela tarde?
– Vou.
– Nesse caso, desculpas aceitas.
Eu sorri.
– Vou atender uma mesa, já volto.
– Ok.
Ele atendeu a mesa e logo voltou.
– Então, ficou sabendo dos novos rumores?
– Não, quais?
– Que você está namorando o Dylan.
Eu quase cuspi o café na cara dele.
– Eu e o Dulan, o que?
– Calma, são só rumores. É que todos sempre vem vocês juntos.
– Gente idiota.
– Você gosta dele não é?
Suspirei, sim eu gostava dele.
– Sim.
– Vocês são bonitinhos juntos.
– Mas tem um problemas, ele gosta de outra.
– Quem?
– Não sei, ele só me falou algumas coisas sobre ela.
–Como?
– Ela é tímida, nova na cidade, disperta fortes emoções nele.
Ele se debruçou no balcão.
– Eu sei quem é.
– Quem?
– Você! Tá tão na cara Rose, garota tímida, nova na cidade e duvido que ele não falou do sorriso dela, porque, cara, o seu pe lindo. Mas agora vi que além de ser tímida é lerda.
– Sobre o sorriso, valeu.
– Só falo verdades. Já volto, vou atender outra mesa.
– Ta.
Ele saiu do balcão, atendeu outra mesa e voltou.
– Acho que não sou eu- falei pensando no que ele falou sobre a tal garota estar com outro cara.
– Por que?
– Ele disse que achava que ela estava com outro cara.
– Pare de drama, é você.
– O que eu faço?
– Tenho cara de cupido?
Fiz uma careta pra ele.
– Deixe ele te contar, não se precipite.
– Ok.
– Mas mudando de assunto, você já acabou sua parte escrita do projeto?
– Sim e você?
– Não, é muito díficil.
– Quer ajuda?
– Sim, vou ter um intervalo daqui a pouco. Pode ser?
– Pode.
Ele atendeu mais algumas messas, tirou o avental, pegou os livros e nós sentamos em uma das mesas. COnseguimos acabar o trabalho e depois ele voltou para o trabalho e eu para casa.

Um Novo Recomeço - Dylan O'BrienOnde histórias criam vida. Descubra agora