A apresentação

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Cheguei duas horas antes no dia seguinte para a peça, eu estava nervosa, não tinha dormido direito na noite anterior, nem comido nada, só pensava na peça, nas minhas falas, no figurino, ou seja, meus pensamentos estavam totalmentes voltados á peça.
O Dylan estava comigo em casa e foi comigo também pra escola antes de todos, a Sky, o Andrew, algumas pessoas do elenco, a galera da iluminção, cenário e som também estavam lá acabando de arrumar tudo.
- Oi Rose. - O Harry me cumprimentou ao me ver. - Oi Dylan.
- Oi Harry. - Cumprimentei ele.
- Oi. - O Dylan também o cumprimentou.
- Sua festa foi muito legal.
- Obrigada, a professora Debbie já chegou?
- Sim, acho que ela está nos camarins.
- Obrigada Harry.
Entramos nos bastidores, achei a Prof. Debbie na arara dos vestidos da Ama.
- Olá Rose.- Ela falou e deu um beijo no meu rosto.
- Oi professora Debbie, esse é o meu namorado Dylan.
- Oi querido. - o cumprimentou e me deu um beijo no rosto dele.
- Oi professora Debbie.
- Então, o que vocês fazem aqui tão cedo?
- Não me aguentava mais de ansiedade. - Falei. - Precisava vir logo, como o Dylan estava comigo em casa ele veio junto, podemos ajudar em alguma coisa?
- A Liss do figurino ainda não chegou vocês podem levar essas araras para os camarins?
- Claro.
- Ok, a arara da Ama, da Julieta e Lady Capuleto para o camarin 3 e do Páris, Romeu, Frei Lourenço e Frei João para o camarim 2.
- Pode deixar xom a gente. - Falei pegando a arara de vestidos da Lady Capulto.
Ela saiu dos bastidores. Levos as araras e assim as horas foram passando, levando coisas pra lá, pra cá, arrumando ali e aqui e finalmente todo elenco chegou, as cortinas foram fechadas e as portas do teatro abertas, entrei no camarim e comecei a me arrumar.
Sai do camarim para dar uma olhadinha pelo canto da cortina, vi meus pais e uma da cadeira vazia que deveria estar o Dylan, do lado dessa cadeira estava o Zac, meus amigos estavam espalhados pelo teatro, então senti alguém chegar por trás de mim e segurar a minha cintura.
- Nervosa minha princesa?
Me virei e vi o Dylan.
- Um pouco.
- Não fique, vai dar tudo certo.
Eu sorri.
- Dois minutos para as cortinas se abrirem. - A professora Debbie anunciou.
O Dylan me beijou, eu retrebui.
- Rose, eu te amo.
Eu sorri.
- Eu também te amo.
- Agora, quebre a perna.
- Obrigada.
- Um minuto. - A professora Debbie falou.
O Dylan saiu correndo e eu entrei nos bastidores.
- Três, em suas posições, dois, boa sorte, um: ação.
As cortinas se abriram, Sansão e Gregório entraram em cena.
Sansão: Digo e repito, Gregório, não podemos levar desaforo para casa.
Como eu só iria entrar na cena III decidi esperar no camarim, depois de um tempo a professora me chamou.
- Julieta, cadê a minha Julieta?
- Aqui prof. Debbie.
- Um minuto para a sua primeira cena, preparada?
- Preparada.
Corri para esperar meu sinal de entrada. A Lady Capuleto e a Ama entraram no palco.
Lady Capuleto: Ama, onde está minha filha? Chama - a para mim.
Ama: Pois, por minha virgindade - peridida aos doze anos -, pedi - lhe que viesse para cá. - Qual o quê, essa menina - pássaro. - Deus que me perdoe, onde está essa moça?- Ora Julieta!
Respirei fundo e pisei no palco, olhei para a plateia.
- O que está havendo? Quem me chama? - Perguntei entrando na personagem.
E então eu começei a me acalmar e a cada cena que eu fazia ficava mais solta e acomodada no palco. Uma hora e meia depois a peça acabou, as cortinas se fecharam, todos se deram as mãos, as cortinas se abriram novamente, todos na plateia se levantaram e começaram a bater palamas, algumas pessoas, incluindo minha mãe estavam chorando com o dastrico final, agradecemos, as cortinas se fecharam novamente, eu estava tão feliz e aliviada que tudo tinha dado certo, corri para o camarim, me troquei rapidamente, me despedi de todos e desci do palco e me reuni aos meus pais, abraçei meu irmão, depois a Kah, seguido dos meus pias e depois o Dylan.
- Você mandou muito bem Rose. - minha mãe agora limpava as lágrimas.
- Parabéns mana. - meu irmão falou.
- Você foi de mais minha princesa. - o Dylan também elogiou.
- Obrigada gente.
- Então, vamos jantar? - meu pai perguntou.
- Sim. - respondi.
Eu, o Dylan, o Cam, a Hanna, o Noah e a Lydia fomos no carro do Dylan, nós nos dividimos em quatro carros, chegamos no restaurante que o Dylan tinha me pedido em namoro por ser meu restaurante preferido minha mãe tinha feito uma reserva ali naquela noite.
Sentamos á mesa, nossos pratos foram servidos.
- Filha! - Meu pai me chamou assim que eu terminei de comer.
- Sim?
- Eu e a sua mãe temos uma coisa para te contar!
- Vocês vão ter mais um filho?
- Não! - Minha mãe começou a falar. - Seu pai vai abrir uma franquia da produtora!
- Que legal! - Falei não entendo o porque da cara de desespero deles.
- Em L.A.! - meu pai contou. - E vamos te deixar escolher, ou você fica aqui com sua mãe que tem um emprego bem melhor aqui ou volta para L.A. comigo.
Olhei para o Dylan que conversava animadamente com o meu irmão ao meu lado.
- Vocês não podem fazer isso, vocês não podem fazer eu escolher algo desse tipo. - Eu senti que iria começar a chorar, me levantei da mesa e sai do resturante, andei até me afastar um pouco e vi o Dylan vir atrás de mim.
- Princesa? - Ele me chamou ao me ver chorando e instantaneamente me abraçou. - O que foi meu amor?
- Meu pai vai se mudar para L.A. e minha mãe vai ficar aqui eles querem que eu decida com quem eu vou morar.
- Ei, calma, tudo vai dar certo.
- Dylan você não entende, eu vou ter que escolher entre minha mãe, meu irmão, meus amigos daqui e você e eu não quero te perder ou L.A. a cidade da minha vida, meus melhores amigos, meu pai, a minha familia e minha antiga escola.
- Ei querida, você vai ter tempo para decidir isso, você não vai conseguir pensar agora.
- Eu não quero te deixar.
- Eu não quero que você vá.




Um Novo Recomeço - Dylan O'BrienOnde histórias criam vida. Descubra agora