[3/ a dor dela é a minha]

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Scott:

Eu e meu pai estavamos inquietos na sala de estar da nossa enorme casa, esperando por Larissa, fazia 2 horas que ela ja havia saído. Minha irmã dormia bêbada, minha mãe dormia com a minha sobrinha e a Maria ninguém sabia por onde ela andava.

Papai ja estava inquieto com sua demora. Temiamos que estivesse acontecido algo.

Pulamos das poltronas que estavamos sentados, quando ouvimos os carros chegando. Depois de um tempo vi minha irmã adentrar em casa com sua regata manchada de sangue e com uma cara pálida. Eu acho que no máximo que ela matou um dos seus seguranças.

Jay: filha... O que aconteceu? - ele perguntou visivelmente preocupado, minha irmã não estava com uma cara muito boa e isso me preocupava. - ta tudo bem? - ela não respondia só nos olhava com um olhar diabólico e melancólico. - lari? - ela foi até a bancada de bebidas, pondo um copo de uísque sem gelo e o virando logo em seguida. Senhor  aquilo desceu rasgando. Ela me assustava com a sua frieza, e tendo aquela enorme quantidade de sangue na regata a mesma usava.

Larissa: a Maria... Ela... - parecia buscar palavras engolindo o seco. - ela se escondeu na tua BMW quando eu ainda estava aqui, e... Eu não percebi, só me deparei que ela estava la quando... Quando eu já estava um pouquinho próxima do local e... - seus olhos marejaram. Mais não desceria nenhuma lágrima dali, minha irmã não derramava lágrimas por absolutamente nada. - quando chegamos eu a pedi para que ela não adentrar-se no local... - pausou para tomar mais um gole daquele terrível uísque sem gelo. - e ela adentrou... Me chamando para sair daquele lugar, pois alguns carros estavam aproximado-se do local, por incrível que pareça ela me esperou e me chamou para sair dali e quando íamos saindo de lá várias filhos da puta invadiram o local, metralhando para tudo quanto era lado... - mas uma vez parou para tomar mais um gole de uísque - tudo ficou escuro eu puxei ela pra um canto... Até agora eu ouço as pessoas gritando desesperadas, também pude ouvir ela grunir de dor, pude sentir minha regata ficando molhada aos poucos - apontou para a blusa que vestia - então ela pegou a minha mão com a sua melosa de sangue levando-a até a região de seu peito, que estava baleado, acho que se eu não me engano com dois tiros, e depois levando-a até a região de seu ombro que também estava baleado. - engoli o seco. - e com um tempo pude ver o lugar se esvaziando ficando apenas as vítimas baleadas, e a maria ja estava sem forças para ficar em pé então ela caiu sobre mim e eu fui obrigada a me sentar no chão, pressionando os lugares que estavam baleados, ela perdeu muito sangue. Eu pedia pra que ela se acalma-se dizendo que tudo ficaria bem, ela me pediu para não pirar, pois de lá até o hospital levaria muitas horas, foi tudo tão rápido, tão repentino. Também me pediu para que eu cuidasse da pequena dela. - me vi com os olhos marejados e meu pai não estava diferente de mim, mais a Larissa não, seu olhar exlaxava fúria. Muita fúria. - a culpa é minha, toda minha, ela morreu em meus braços... - eu e o papai negamos com a cabeça - se eu tivesse voltado e á deixado aqui nada disso aconteceria. Deus, como que eu contar isso pra minha filha, como que ela vai reagir. - deslizou seus dedos pelo seu cabelo. Eu e meu pai trocamos olhares assustados quando ouvimos um barulho vindo do elevador da casa. Ninguém poderia ver o estado que a lari estava, toda ensanguentada. Mas ja era tarde avistei minha mãe e a neta adentrarem no comodo em que estávamos e assim que a Larissa percebeu tentou se afastar dali as pressas, não deu pois a menina maya ja havia avistado ela. Minha irmã tinha um olhar de desespero. É claro que ela ia falar sobre o acontecido, mais não agora ela tinha que preparar o psicológico da minha sobrinha. Ela ja estava perguntando sobre a mãe, Larissa não teria outra opção ao não ser contar para a menina maya.

Larissa:

Maya: mamãe você sabe onde tá a minha mamãe Maria, ja faz alguma horas que eu caço ela para... - parou de falar quando fitou minha blusa ensanguentada do sangue da sua outra mãe. - isso é sangue? - ela franziu cenho e minha mãe me olhou com os olhos arregalados. Merda. - cadê a minha mãe?

𝔡𝔢𝔰𝔢𝔧𝔬 𝔬𝔟𝔰𝔢𝔰𝔰𝔦𝔳𝔬  - [ohanitta]Onde histórias criam vida. Descubra agora