𝔡𝔢𝔰𝔢𝔧𝔬 𝔬𝔟𝔰𝔢𝔰𝔰𝔦𝔳𝔬 - [ohanitta]

[4/ lata velha]

1 ano depois...

Larissa:

Larissa: MAYA MINGUEZA MACHADO! - gritei e minha filha me olhou com uma feição  assustada. - filha você não pode viver enfurnada dentro desse quarto, meu amor... Você precisa ir pra escola, ja tem três meses que você não vai. Aconteceu alguma coisa pra você não querer mais ir?

Amber: com licença. - me interrompeu adentrando dentro do quarto que estávamos, com a nossa empregada cheia de sacola da louis Vuitton, Balenciaga entre outras - presentes para a menina maya.

Larissa: ja sei até quem mandou. - falei revirando os olhos, eu realmente sabia.

Logo em seguida ouvi um "quem?" Da minha filha, amber apenas entregou as sacolas e o cartão, que minha filha rapidamente abriu soltando um sorriso nasal. Eu só via a minha filha ri assim quando recebia esses presentes e esses cartões

Amber: é a gostosa da lefundes não é? - ela assentiu sorrindo, a lefundes manda presentes frequentemente nas últimas semanas pra ela. - um dia você vai me apresentar pra ela maya. - falou sorrindo maliciosa. - rasgaa, o quê que tem escrito aí.

Maya: "pequena, eu estou  morrendo de saudades de você, quando der, por favor volta. Eu te amo ♡."
Assinado: Ohana lefundes.

Larissa: nossa, vocês tem tanta intimidade assim é? Mas não importa, amanhã você volta pra escola e ponto final. - disse por fim saindo dali.

Quando os meses foram passando a Maya passou a ter pesadelos, insônia e outras coisas, ficou mais cabisbaixa do que nunca, vivia chorando pelos cantos, chora desesperadamente quando faz meses que a mãe se foi. Surta comigo quando ela encontra uma das minhas "amantes" rondando pela casa, passou a faltar na escola. Ela não quer sair de casa de jeito nenhum. Mas só que nas últimas semanas ela vem melhorando, tem saido do quarto para comer, brinca com os cachorros. Tudo isso depois que a lefundes passou a lhe mandar presentes e cartas.

Eu passei a ficar um pouco ausente na vida dela, eu vivia viajando, fechando contratos e mais contratos, faturando muito dinheiro, tanto quanto limpo tanto quanto sujo.

Nós havíamos mudado de casa.

(...)

Amber: vai sair? Que cheirosa, vai encontrar uma das tuas vadias né? - perguntou maliciosa fazendo eu revira os olhos. - ó te aconselho a não trazer essas piranhas pra cá viu, a maya ta virada na giraia, por causa de ontem viu. Ela xingou aquela vadia de todas as línguas possíveis, você tinha que ver. - gargalhou e eu apenas dei com os ombros - vai pra onde maluca? 

Larissa: vamos cada um ta cuidando da sua vida, hum? Te manca, desde quando que eu te devo satisfação? - ela respondeu "desde sempre meu amor, vai pra onde?" Insistiu - eu vou na escola dela, resolver as faltas dela e ver se ela reprova ou não, porque sempre que dava ela fazia as atividades e as provas daqui, mas ainda estamos no começo do ano.

Amber: olha a larimãe resolveu fazer o papel de mãe galera. - debochou.

Larissa: vai tomar no uc porra.

Amber: vai você mocreia bunduda.

Larissa: garota chata do caralho - falei pegando a chave do carro e saindo logo em seguida. - Ricardo e falca vocês vem comigo.

(...)

A escola não ficava nem muito longe e nem muito perto, eu ia só, no meu carro e logo atrás os meus seguranças me acompanhavam. Chegando la atraindo vários olhares em direção do carro que eu usava, eu estacionei minha Bugatti do lado de um toronado preto, antigo e velho.