Depois de você

cap:10 de volta.

Ele me segurou com força me jogando no chão a essa altura eu já estava muito fraca pra tentar alguma coisa.

Ele sobe em cima de mim.

--seu sofrimento vai acabar.

Ele diz enquanto coloca as mãos em meu pescoço e começa a apertar, eu ar vai indo embora, quando eu escuto um gritaria fora do quartinho.

Ele sai do quarto para ver o que aconteceu, recupero meu ar não tenho muito tempo pra pensar em nada.

Procuro alguma coisa para ferir quem entrasse.

Uma colher.

--que azar do caralho.

Pego a colher e fico atrás da porta.

Depois de um tempo tudo se acalmou, escuto passos vindo em direção ao quarto

Murilo está de costa pra mim, seja o que Deus quiser pulo nas suas costas e começo a bater em sua cabeça com o cabo da colher.

Ele tenta me tirar mas seguro seu pescoço nós dois caímos, só que dessa vez eu estava por cima.

Soco seu rosto inúmeras vezes, Elisa entra no quarto desesperada tentando me tira de cima dele.

Me levanto e começo a bater nela empurro ela na parede e corro em direção a porta.

Que está aberta, consigo, fecho o cadeado.

E me deparo com uma casa normal não muito pequena, saiu e encontro um grande quintal mas sem vizinhos.

Volto pra dentro de novo lembrei do meu celular, encontro sem bateria.

Quando estou quase saindo escuto Elisa gritar.

--não vá Lara me ajude por favor.

Vou em direção a porta com a chave do cadeado na mão. Ela pergunta:

--você vai abrir?

Ele pergunta entusiasmada.

--... Não sinta o gostinho do seu próprio veneno.

Jogo a chave no chão e escuto ela surtar.

Pego a estrada estou suja ferida, minha visão está escurecendo.

Acordo no hospital.

A minha volta está minha mãe, Gabriel, e meu pai.

Os três vem em minha direção.

Minha mãe é a primeira a me abraçar e depois meu pai, Gabriel está me olhando sei o que ele pensa isso me dá vontade de rir.

Minha mãe inventa um desculpa e saí do quarto junto com meu pai.

Ele se aproxima e me encara com olhos tristes.

Estendo o braço pra ele o fazendo se curvar para mim

Beijo-o, e suas lágrimas caem em meu rosto.

--eu pensei que te perderia, pra sempre.

--eu nunca te deixaria meu amor.

Falo com a voz fraca, passo a mão em seus cabelos.

Ele me dá um abraço caloroso.

--bom pelo menos você conheceu meus pais.

Ele sorri.

--seu pai não gostou de mim.

Ele fala sussurrando.

--ele não gosta de ninguém.

A gente ri e clima fica mais leve depois de um tempo meus pais voltam e um médico fala algumas coisa e me dá alta.

Chegamos em meu apartamento me despeço de meus pais, sei que Gabriel vai ficar, viro de costas escuto meu pai chamar Gabriel.

Já sei bem o que ele vai dizer então só vou para meu quarto e espero Gabriel.

Depois de um tempo Gabriel entra no quarto, começo a sorrir.

--o que ele te disse pra tu tá assim?

--ele é bem ciumento né?

Começo a rir mais ainda, me levanto e abraço ele com força.

Ele continua sério.

--fica assim não, isso é coisa de pai.

Ele sorri leve e me abraça.

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Obrigada por lerem, vou tentar postar mais vezes.