9

304 28 2
                                    

- mãe?

Valéria - Amor!

Ela me abraça

- Oque estão fazendo aqui? São 5 da manhã

Valéria - Viemos te visitar

- Mas eu disse que não era pra vir

Fábio - Desculpa filho, sua mãe é impossível

Olho pra Arthur que alisava a testa
De novo deixei ele com raiva

Que bra de tem po

Valéria - Quem é o amor da vovó? O Miguel é o amor da vovó

Miguel - Adel ama para!

Bato palmas enquanto ele ria alegremente

Valéria - Que amor

Olho em volta e não vejo Arthur

- Pai eu disse que não eram pra vir

Fábio - Ela só comprou as passagens depois de discutir com a Silvana, sua mãe é impossível. Eu sinto muito

Levanto do sofá e subo a escadaria
Entro no quarto e vejo ele deitado na cama
Me sento ao seu lado

Arthur - Já disse que não tô culpando você

Ele fala sonolento

- Eu sei

Arthur - Então por que essa cara triste?

- porque eu sei que é minha culpa

Falo rindo baixo

Seus olhos se abrem

Arthur - Não querido, não é sua culpa. Então limpa suas lágrimas e vem deitar comigo

Me deito ao seu lado e ele me abraça

Arthur - A culpa é das nossas mães que criaram uma rivalidade entre si

Ele encosta sua testa na minha

Arthur - E por isso sua mãe veio o mais rápido possível pra cá. Pra dizer pra minha mãe que veio passar um tempo com a gente e que chamamos ela pra cá e bla bla bla. Entendeu?

Eu afirmo

Arthur - Então por que continua chorando?

- Eu não sei

Falo rindo
Ele me abraça

- Eu não tô me sentindo bem

Arthur - Shhhh calma, eu tô aqui com você

Aperto sua blusa

- Eu não consigo parar de me culpar, desculpa, me perdoa

Arthur - Amor amor amor

Ele senta na cama

Arthur - não chora, a culpa não foi sua e eu nem me importo muito se eles estão aqui ou não. Graças a eles estamos nós dois deitados enquanto o Miguel tá acordado, isso não é bom?

- É?

Arthur - Claro que é, agora vamos ter um tempinho pra nós. Não estamos juntinhos agora?

Ele alisa minha bochecha

- estamos

Arthur - E vamos poder ficar assim o dia inteirinho, já que sua mãe tá cuidando do Miguel

Ele limpa minhas lágrimas e logo me beija docemente

- Você ainda tá odiando essa ideia

Arthur - Eu só não gosto quando sua mãe fica se envolvendo em coisas que não foi chamada e eu sei que ela vai se meter em coisas que não foi chamada

- Tipo o que?

Arthur - Sobre o tempo que você dorme, sobre sua alimentação, sobre o tempo que eu fico fora de casa, sobre a rotina do Miguel, sobre como nosso relacionamento pode fraquejar pelo tempo que ficamos afastamos

- Nossa relacionamento vai fraquejar!?

Rapidamente me sento na cama

Arthur - Não! Não querido!

Novamente ele me faz deitar

Arthur - Só estou falando sobre coisas que sua mãe vai implicar, seu pai é de boa com tudo isso, mas sua mãe é muito metida

- Desculpa

Arthur - Não é sua culpa

Ele me beija

Arthur - Você não tem culpa de nada disso, tá bom?

Eu afirmo e novamente ele me beija
Abraço seu pescoço

- Mais, me beija mais

Ele vem pra cima de mim e logo me beija ferozmente

Arranho suas costas e o beijo se desfaz

Arthur - Você já viu o jeito que minhas costas são?

- Não...?

Arthur - Algumas pessoas acham que eu me cortava por conta das várias cicatrizes que um certo alguém me fazia com as unhas

- São minhas marquinhas de amor

Arthur - Aaaa que lindo

Ele beija fortemente minha bochecha

Arthur - Minhas marquinhas de amor em você são os chupões

Ele fala puxando a gola da minha blusa

Arthur - E eles só ressaltam mais ainda meu amor por você

- Eu te amo

Arthur - Te amo mais

- Não, eu te amo mais

Arthur - Mas nem pensar, eu que te amo mais

- O quanto você me ama?

Arthur - Eu mataria um cachorrinho por você

- Oooohh como você ousa?

Arthur - Seria por você

- Isso foi tão fofo e problemático

Beijo seus lábios

- Mas se um dia você matar um cachorrinho, eu juro que te bato

Arthur - Eu só faço se você pedir

Ele deita sobre mim

Arthur - Vamos dormir um pouco mais, eu tô muito cansado

- Então vamos dormir mais, eu cuido de você meu amor

Beijo sua bochecha

Nosso Capítulo Final Onde histórias criam vida. Descubra agora