Paternidade

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No fim do dia Regina estava acabando de fazer o jantar quando finalmente pegou seu celular, afinal era bem difícil ela mexer no mesmo quando estava com Henry. E assim que viu as mensagens leu a que Emma mandou e não entendeu nada, e logo abriu as mensagens de Mary contando todo o ocorrido com Robin e ela ficou paralisada com toda aqurla informação.

- Tia? - Henry chamou a morena. - A carne tá queimando.

- Olha... a tia se distraiu amor.

- Tia você ficou com um olhar bem triste.

- Eu li uma coisa ruim no celular querido só isso. Mais já está tudo bem.- Regina ajeitou a mesa e chamou a irmã e a cunhada. - Eu vou dar uma saída rápida. E já volto vocês podem jantar com Henry.

- Aconteceu alguma coisa?- Regina olhou e viu que Henry estava bem distraído.

- Zel a Mary me mandou mensagem, parece que o Robin estava envolvido no que rolou com a Emma no passado.

- Como assim?- Ruby perguntou.

- Não sei bem. Parece que ele foi até a casa dela e ameaçou ela. Pediu pra eu paralisar os exames ou ele mataria as pessoas que ela gosta. Eu viu ir pra casa dela ver como ela está e vocês vão ficar com Henry aqui. Eu mandei mensagem pro laboratório para acelerarem os exames para caso apareça o DNA do Robin eu possoe acionar as medidas cabíveis e colocar ele na cadeia.

- Também. Mais vai nos mantendo informadas.- Regina se despediu das duas e do garoto e pegou seu carro e foi na direção da casa de Emma. E não demorou muito pra chegar lá. Bateu na porta algumas vezes até que a loira finalmente abriu a porta e ela estava com o rosto bem invadi de chorar. Quando ela foi entrar Emma tentou fechar a porta e Regina não deixou e entrou.

- Achei que eu tinha sido clara ao não te responder.

- Foi clara o suficiente pra eu vir até aqui. Porque sei que você não está bem. Eu respeitei todo esse tempo, e fiz errado porque eu já deveria ter vindo atrás de você.

- Regina vai embora por favor.- Regina fez que não com a cabeça e foi na direção da loira e abraçou ela.

- Eu só vou sair daqui se for com você junto comigo Emma. Eu não vou deixar você sozinha.

- Não quero você aqui.- Ela tentou sair do abraço, mais já havia vomitado tantas vezes que estava sem forças. Começou a chorar.

- Ei amor eu tô aqui agora e não vou há lugar algum sem você. Sua mãe me contou tudo e nós vamos colocar ele na cadeia.

- Ele está armado, não quero que machuque vocês. Eu não me perdoaria. E sem contar e se ele for o pai do Henry?

-Se ele for o genitor, não vai mudar nada. Genitor não é pai. Abusador não é pai amor. Isso não vai mudar nada pro Henry e nem pra você.

-Eu tenho medo dele querer ver ele.

- Amor. Ele não vai ser o pai. Eu estou aqui com você, Henry já tem tudo o que precisa. Tem uma vó maravilhosa. Várias tias, um tio perfeito. Uma mãe maravilhosa. E se ele quiser tem a mim também. Esse tipo de pai não faz diferença na vida dele.- Emma só fazia chorar como se fosse uma criança encolhida no colo da mãe.

- Regina vai embora por favor. Eu não quero que ele machuque você.- O celular de Regina tocou e ela levou o e-mail que recebeu.

- Saíram os exames.

- O que eles dizem?

- Carlos e Robin estiveram lá aquela noite. E tem material genético dos dois nos testes que fizeram em você na época.

- Henry ?

- Carlos foi o gênitor dele.- Emma respirou aliviada pelo fato dele já estar morto.- Estou enviando tudo para alguns colegas, vamos expedir o mandado de prisão dele. Mas Emma olha pra mim.- Regina a fez olhar para ela.- Me perdoa por não ter vindo antes. Eu fui idiota. Fiquei querendo que você fosse atrás de mim. Quando você que precisava que eu viesse amor.

- Regina...

- Amor vamos pra minha casa. Por favor. Lá você vai ficar comigo. Assim sei que vai estar segura.

- Eu...

- Por favor. Eu não vou ficar em paz com você longe.- Emma apenas fez que sim com a cabeça. E Regina a abraçou com mais força e beijou sua cabeça. Ela ficou ali agarrada a loira atr ela ficar mais calma. E quando se acalmou ajeitou algumas bolsas que a morena logo colocou no carro. Assim que Emma entrou no carro sem cerimônia a morena fechou toda a casa e saiu de lá.- Amor..

- Oi?

- Porque não muda definitivamente para minha casa ? Lá é grande.

- Eu não quero atropelar as coisas.

- Não é atropelar. Eu te amo. Você me ama. Porque demorar ?

- Eu não sei morena, não quero que isso seja algo assim por necessidade. Quero que seja...

- Porque eu te quero como minha mulher. Quero que seja minha esposa. Quero Henry como meu filho amor e isso não é segredo pra ninguém. Você que fica enrolando porque quer se fazer de difícil.

- E suas regras? - Perguntou com um sorriso.

- Você colocou todas ela abaixo e susbitutiu por uma.

-Qual...

-Amar o Henry e você incondicionalmente.- Emma sorriu e segurou a mão da morena.

- Te amo tanto Regina. Tanto que você nem imagina. E eu só não quero nada de ruim pra você e sua irmã.

- Amor te garanto que até de noite ele vai estar preso. Cobrei muito favores que me devem. Pode ficar tranquila. Até de noite teremos notícia dele preso. E você vai poder voltar a ficar em paz.

- Obrigado Regina.- Ela dirigiu mais alguns minutos e logo chegou em casa. Emma não estava muito bem e precisava descansar para o dia seguinte pois a cirurgia que ela tinha de Emilie seria bem longa. Regina ficou deitada com ela até que ela pegasse no sono. E assim que o fez ela saiu do quarto e foi para seu escritório. Queria estar por dentro de cada passo no caso de Emma. E assim que lhe avisaram que estavam cercando o local onde Robin estava ela recebeu uma ligação de um número desconhecido.

- Alô.

- Regina.- era a voz de Robin.- Eu juro que vou perturbar vocês do outro lado.

- Porque você não se entrega ?

- Eu não vou ser preso. Eu só estou ligando só pra avisar que vou ser seu demonio particular.- "abaixa a arma" -vários homens gritavam até que um tiro foi ouvi e ninguém mais falou ao telefone. " ele atirou na própria cabeca" alguém dizia ao fundo da ligação. Regina não sentiu nada há não ser alívio com aquela informação, era a certeza de que Emma teria paz. Ela ficou mais algumas horas ali até que tudo foi confirmado, Robin estava morto. As horas passaram e ela foi se deitar junto com Emma, que assim que ela subiu na cama acordou, mais Regina apenas abraçou por traz e beijou seu ombro.

-Pode voltar a dormir amor. Sei que amanhã você tem uma cirurgia longa.

- Eu vou dormir sim. Mais quero dormir abraçada a você amor.

-Vem cá.- Regina deu espaço para ela deitasse em seu peito.- A polícia foi atrás do Robin e ele se matou.

- Isso é certeza ?

- Sim amor, ele foi decretado morto. É oficial os dois estão mortos.

- Sei que é ruim ficar feliz com a morte de pessoas. Mais eu estou feliz.

- Eu também estou loira.

Quebrando Regras - SwanQueenOnde histórias criam vida. Descubra agora