Medos bobos

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Tay não precisou falar mais nada. Não sabia quantas pessoas macau já tinha dormido até ali mas que ele sabia fazer um sexo maravilhoso ele sabia.
O olhar penetrando na hora da união do corpo. O sorriso ladino e o gemido.
Por outro lado o membro de Macau tinha o tamanho certo para fazer qualquer pessoa delirar: grande o suficiente e grosso sem machucar.
Juntando tudo isso a um corpo sarado.
Não! Tay só precisava sentir. E ele sentia cada célula do seu corpo vibrar com o orgasmo.
Ele poderia bater o recorde encima daquele moleque. Passaria horas kikando se fosse possível.
E agora no pós sexo que eles usaram  camisinha. Os dois estão abraçados. Macau deslizando as mãos no  ombro dele.
—Tay, porque você não consegue separar do Time?
—Eu não sei. Time foi meu primeiro amor. Nos estamos juntos desde...desde sempre.
—Hum, não vou lhe pressionar. Mas essa foi a última vez que faço sexo com você comprometido. Mas eu quero que você sabia...você é uma pessoa maravilhosa pra ficar com alguém por gratidão.
—E complicado...
—So porque algumas pessoas te abandonaram não significa que todos vão...se você acha que vai reacender a chama, o brilho no olhar. Então reconquiste o Time.
Mas... Não fique por medo de não ter um pedacinho do apreço.
Lembre que um pedaço de nada sempre será nada.

—E você? Pensei que seu lance comigo era só pervertido da adolescência.
—Nunca foi só sexo Tay. Você sabe disso. Quando a minha minha família se apaixona não existe meio termo.
—Me deixa te amar. - o sussurro foi ouvido.
Macau não respondeu.
Beijou novamente o maior.
Tay deslizou as mãos no corpo do outro. Virando o menor de conchinha.
Colou o corpo.
E vou entrando devagar.
D-e-v-a-g-a-r  assim ele queria terminar a noite.
Lentamente. Aproveitando o orgasmo. Dele e de Macau.
Escondendo suas lágrimas no pescoço do outro.
Nada, nunca, se compara o prazer de fazer amor com amor.
Essa frase definia esse momento.
Ele só tinha que ser homem suficiente para tomar a decisão.
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No outro dia, na casa de Kim , Vegas estava sentado tranquilo. Pete também estava observando o Mafioso.
Ele era bonito.
Era uma pedra.Dava um caldo nos dias frios.
Rio com a piada.
Desde que Tay colocou ele nessa enrascada " seduza o Vegas para conseguir o paradeiro de Macau" ele estava olhando diferente pra aquele toco de gente.
Vegas sentia o olhar do segurança.
Pensou em tirar satisfação.
Mas a verdade é que o Pete tinha um q de psicopata.
Psicopata conhece psicopata.
Ele só estava querendo saber até onde Pete seguraria essa cara nojenta de bom moço.
Nisso, entra um furacão chamado Time.
— Deixe seu projeto mirim longe do meu namorado Vegas.
Vegas nem levantou o olhar.
— O namorado é seu Time. Se o meu irmão está jogando o milho deve ser pq tem alguem  ciscando no terreiro dele não acha?
—Vegas... Eu não sou moleque. O Tay está comigo desde sempre. Estou avisando.
—Ta aí o x da questão. Ele deve ter cansado da sua...cara branquela.Então se ele está com você como você  fala. Fale  com seu homem. Ou você não consegue?—Ele deve está no quarto do meu irmão...tenho a leve impressão de escutar alguém gemendo a noite toda e - péssimo pra você - 99 de chance de ser ele.
Time ficou vermelho e mais furioso.
—Eu vou matar aquele moleque.
Agora Vegas levantou.
—Vou fingir que não escutei suas ameaças. Vou lhe dá uma colher de chá...afinal não é todo dia que se é corneando por um rapaz de vinte anos. Se fosse eu mataria os dois também - e sorriu tranquilamente - mas você não é eu. Então se resolva. E não venha mais me perturbar.
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Dezoito e Pouco...Onde histórias criam vida. Descubra agora