SEM VOLTA

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Tay deslizou a mão pelo abdômen do outro, sentindo a pele quente sob seus dedos. No fundo, ele sabia que aquilo era um erro, mas, bem… faria esse sacrifício.

— Não quero você fazendo suas coisas com minha foto, não.

Macau abriu um sorriso malicioso.

— Não gostou? É uma homenagem, faço todos os dias. Mas já que você está aqui, posso fazer pessoalmente.

Tay revirou os olhos, já prevendo a audácia do outro.

— Pra tudo você tem resposta, né? Por que você é assim comigo? Vai viver, moleque.

Antes que pudesse se afastar, Macau o puxou, apertando sua bunda com ambas as mãos e esfregando-se contra ele.

— Tá sentindo? Esse é o tamanho da minha admiração por você, Tay. Não seja tímido… Me deixe entrar.

O descaramento vinha de berço, isso era fato. Mas o pior era que Tay realmente estava sentindo. E, modéstia à parte, o garoto parecia promissor.

— Quantos anos você tem, hein? — Tay perguntou, arqueando uma sobrancelha.

— O suficiente pra te comer. Relaxe, preso eu não vou… A menos que você queira que eu lhe prenda.

Tay bufou, rindo de leve. Só podia estar de sacanagem.

Sem mais delongas, retirou a blusa, ficando apenas de moletom, enquanto Macau, completamente nu, não hesitava em devorá-lo com os olhos.

— Você me paga, seu moleque pirocudo encapetado.

E o puxou para um beijo faminto. Macau retribuiu na mesma intensidade, agarrando Tay pela cintura e puxando-o para mais perto, o contato direto entre seus corpos intensificando o desejo. As mãos dele exploravam cada curva, deslizando possessivamente pela pele quente.

Beijou o pescoço de Tay, mordendo a pele sensível e descendo os lábios até os ombros. Subiu um pouco o tronco e brincou com os mamilos dele, arrancando um gemido baixo. Tay já estava entregue, os olhos fechados, sentindo o calor da língua de Macau traçando caminhos por seu corpo. E, claro, o atrito em sua bunda estava maravilhoso.

— Camisinha, Macau… — murmurou, a voz carregada de antecipação.

Macau se afastou por um instante, pronto para pegá-la, quando…

— Macau… — A voz surpresa se fez ouvir, seguida por um silêncio constrangedor.

Pete estava parado na porta, petrificado. Seus olhos se arregalaram ao processar a cena e, sem saber o que fazer, ele se virou de fininho, cobrindo os olhos com as mãos enquanto saía.

Mas o suficiente já tinha acontecido para Tay cair na real. Num rompante, afastou Macau e pegou sua blusa, vestindo-a rapidamente.

— Tay, você não pode me deixar assim! — Macau protestou, ainda ofegante.

— Posso e vou. Esqueça isso e pare com essa palhaçada pro meu lado.

Antes de sair, Tay lançou um olhar carregado de deboche e acrescentou:

— Ah… Seja um bom garoto e termine seu cinco contra um.

Macau ficou mudo. Depois, mordeu a própria mão em frustração.

Ele esteve tão perto. Cinco contra um, uma ova!

Bufando, se jogou na cama, sentindo a irritação tomar conta de si. Mas, ao entrar no chuveiro e sentir a água escorrendo por seu corpo, um sorriso se formou em seus lábios.

Agora que havia sentido o gosto de Tay, não iria descansar.

E aqueles amassos só serviram para confirmar o que ele já sabia: Tay era gostoso demais pra ficar preso a Time.
Time,
Time,agora realmente era só questão de tempo.

Estava contando os minutos para ter uma segunda chance… E, dessa vez, ele não deixaria Tay escapar.

**** N/T:

Nas minhas fanfics eu falo sobre os 5 contra 1. Para quem não entende o universo masculino me refiro a bater bolo sozinho. Cinco dedos contra um em um movimento vai e vem.

Agora a imagem é com vocês.

Dezoito e Pouco...Onde histórias criam vida. Descubra agora