"Cara, que filho de uma puta!" Pensei beijando minha mão me agonizando de dor por ter batido a porta bem na articulação do meu dedo que foi esmagado.
Fiquei agonizando ali de dor até ouvir uma batida na porta... Com certeza era a Makomo preocupada com algo. Me pergunto se ela ouviu algo durante o ato.
Coloquei rapidamente uma calça para me cobrir e abri a porta para Makomo, e rezando que ela não perguntasse nada de estranho ou que levasse ela a descobrir que estou transando com um fodendo professor.
— Err... Oi? O que precisa, Makomo? — Perguntei e ela abriu aquele sorriso gentil e suave dela que alegrava qualquer alma sombria.
— Voltei para casa, comprei umas coisas para a gente fazer a janta! — Me falou me mostrando os ingredientes, daria para fazer um Tempurá e deixar para o próximo dia.
— Ótimo! Consegue deixar temperado o Tempurá para apenas fritar e fazer o arroz? — Falei disso e ela concordou sorrindo, no momento em que iria sair e fechar a porta ouvi a porta do banheiro se abrindo... Agora fodeu, ela viu um homem pelado saindo do meu banheiro.
Naquele primeiro momento a primeira coisa que fiz foi tampar o rosto de Makomo no momento... Por mais que Tomioka esteja usando uma toalha para se cobrir não queria destruir toda a inocência de uma jovem.
— Merda, Tomioka! Espera um pouco, cacete! — Gritei e ele se distanciou fechando a porta do banheiro lentamente e saindo do campo de visão da jovem garota de cabelos pretos, com isso parando de cobrir os olhos da tal.
— Quem era? Era um amigo seu? — Me perguntou coçando o canto de sua boca curiosa pela a situação e revirando a cabeça com leve confusão.
— É, é..! Era um amigo meu, agora pode sair rapidinho? Tenho que falar com esse amigo. — Fui fechando a porta e ela acenou a cabeça para sair e ir a cozinha. Logo abri a porta do banheiro com raiva:
— Qual foi que deu na tua?!
— O que deu em mim? Eu não sabia que você tinha uma irmãzinha. — Cruzou os braços molhados dele... Notei que havia algumas marcas em relevo em seus braços, mas ignorei, podia ser qualquer coisa.
— Irmã?! Ela é minha colega de apartamento! Olha...Vamos ser o mais discretos possíveis, certo? — Fui até ele e escorei minha mão sobre seu ombro, e ele continuou me encarando com aquela cara neutra que não mostrava nenhuma expressão, parecia pra mim um deboche.
— Tá. — Falou saindo de minha visão e se deitando na minha cama mexendo no celular vendo algumas coisas, logo se vestindo em seguida pois teria de sair.
— Eu vou te acompanhar dando cobertura, certo? Na próxima é na sua casa. — Fui caminhando em direção a porta e ele parou ao meu lado.
— Não tem muito o que fazer na minha casa, além de ser uma bagunça... Tanto faz, vamos.— Fomos caminhando em direção a porta de saída de fininho para não sermos pego e nem a Makomo perceba... Até que vimos que ela se virou e percebeu eu e Tomioka.
— Oh..! Seu amigo já vai? — Disse Makomo vendo eu e meu mais novo parceiro de foda indo embora de forma sorrateira, quebrando com todos nossos planos.
— A-Ah! Digamos que sim, sabe? Amigo meu da minha faculdade. — Eu estava gaguejando mais que tudo e estava realmente encrencado naquele momento, pois Makomo costuma fazer um questionário do Caldeirão do Hulk.
— Que legal! Vai dar pra fazer uma coisa bem deliciosa para esse seu amigo! ― Aquele sorriso tão puro implorando para conhecer novas pessoas me fez ter um aperto forte no peito que não consegui negar aquele pedido de conhecer alguém fora do círculo social dela.
― A-Ah.... Claro, claro... ― Não conseguiu ser tão ruim quanto a última vez que levei o Rengoku pra foder no meu quarto... Se bem que foi por isso que nós viramos apenas amigos, que coisa. Eu olhei para Tomioka que revirou os olhos insatisfeito pela situação (como se tivesse culpa).
Tomioka estava sentado na mesa ao lado de Makomo, tal qual estava extremamente radiante e fazia algumas perguntas para conhecer ele, enquanto isso eu estava de costas pra eles fritando os Tempuras, mas ainda assim atento quanto as perguntas. Imagina se ela fizesse alguma pergunta extremamente invasiva que fizesse ele ficar desconfortável e todo meu plano da gente morar junto e ter dois hamsters ir embora? Eu estava mais que tudo apreensivo e errando um pouco o ponto do Tempura.― Então! Qual seu nome? ― Ela sorriu ― Tomioka... E o seu creio que seja Makomo, certo? ― Ele estava de cara fechada, como sempre ― Uhum! Eu antes de chegar ouvi algumas coisas, mas foram poucas, estavam fazendo o quê?
Na hora que ouvi aquilo não me contive em soltar uma tosse pesada e esperar que Tomioka respondesse bem aquela pergunta, porque se não ou ele estaria tremendamente fodido ou eu só teria que jurar para a Makomo que nunca mais foderia na nossa casa, coisa que prometi e não estou fazendo errado, eu espero ela sair e ai sim faço minhas coisinhas.
― Ah... Sobre isso. Estava ajudando ele nos estudos, sabe? Ele estava animado aprendendo, não é mesmo? ― Me lançou aquele olhar debochado que só me deu vontade de morrer por dentro. Que ódio! Essa carinha de antipático é seduzente demais mas está começando a me dar nos nervos essa merda. Eu de forma tão envergonhada quanto tropeçando nas palavras só soltei um: ― Claro.... Foi incrível.― Wah~! Que ótimo! Estavam aprendendo o quê? ― Meu coração congelou ― Anatomia humana, nada demais, principalmente sistema digestivo e sistema reprodutor masculino, sabe? Chega ser irônico. ― Claramente ele estava fazendo pra me atacar de alguma forma que só fazia minhas mãos tremer enquanto fritava aqueles malditos Tempuras que não acabavam nunca.
― Oh, entendendo, e os estudos foram bem sucedidos? ― Ela não parecia incomodada, ela não entendeu a indireta que estamos falando sobre sexo? ― Não tanto, esperava mais, mas ele foi bom. ― Arrogante ele ― Espera, ele foi bom? Como foi a dinâmica de estudos.
Houve silêncio na sala até eu o quebrar.
― Olha gente! Terminei os Tempuras! ― Assim que os coloquei na mesa nós comemos em silêncio. O arroz aparentemente estava pronto, pelo visto Makomo quis agilizar as coisas e nem se quer me perguntou. Eu encarava o homem à minha frente e ele retrucava alguns olhar mas nenhuma palavra foi dita, apenas claramente uma conversa de olhares que foi mais ou menos assim:"Por que caralhos fez isso? Poderia ter nos entregado assim seu desgraçado." "Era divertido." "Eu vou te comer vivo" "Caguei pra 'ocê". Pelo menos foi o que eu interpretei daquela cara de deboche e antipatia que ele sempre me entregava.
No fim quando tudo acabou eu fui para o lado de fora com Tomioka para assim acabar aquele momento tão vergonha alheia e ter uma conversa séria com aquele sujeito, quem eu achava ser Oh querido professor maduro na verdade é um estúpido debochado. Eu não parei de me encantar por ele mas estou me frustrado.
― Ela poderia ter descoberto tudo e a gente estaria lascado! Na próxima obrigatoriamente vai ser na sua casa, ouviu? ― Estava tão puto que nem percebi que um tom meio que melancólico apareceu em sua face que assim se revirou para o lado e proferiu ― Perdão... Eu meio que me exaltei, enfim, nos vemos amanhã.
Aquela carinha de cachorro tristonho me deu quase que um ataque cardíaco, me fazendo quase que instintivamente me aproximar do seu rosto e deixar um beijo em sua testa e um cafuné na sua nuca. ― Não se preocupa... Até. ― Assim ele se foi e a minha noite acabou de ficar mais solitária. Com eu o vendo indo embora e aquele sentimento amargo na boca de "Talvez esteja caidinho pelo meu professor"...
― Sabia que você estava fazendo sexo por trás das minhas costas, babaca. ― Makomo apareceu atrás de mim dando um tapa na minha nuca... Ai, isso doeu.
―💫―
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- Meu professor de Anatomia. - SabiGiyū [Hiato]
Fanfictionㅤ No momento que entrei naquela sala de aula em uma terça feira, podia ver o rosto de um homem que atiçou todos meus nervos. Um homem esbelto que podia deixar meu corpo sem ao menos nenhum toque levar aos céus. Na firme atitude de querer d...