° 2 °

2.5K 179 72
                                    

- [Nome] Miyazaki

Chego na escola juntamente com Ayumi. Praticamente minha única amiga.

Estávamos indo em direção a entrada da escola, mas antes de entrarmos três motos passam na nossa frente, uma em especial quase me atropela.

- Já até sei quem é. - Ayumi diz com desgosto ao meu lado.

Dito e feito, os motoqueiros tiraram os capacetes, revelando Keisuke Baji, Kazutora Hanemiya e Chifuyu Matsuno.

Advinhem quem quase me levou junto? Pois é, Matsuno.

Nego com a cabeça e voltamos a caminhar pela escola, até estarmos dentro dela, perto dos nossos armários.

- Quais aulas tem 'pra você hoje, [Nome]? - minha amiga me pergunta.

- Não sei, tenho que olhar na minha agenda do celular. - digo rindo, e ela me acompanha na risada leve.

Logo depois, o sinal toca indicando que devíamos ir para nossas devidas salas. Ayumi estuda em uma sala diferente da minha, então rapidamente nos despedimos, indo cada uma para um lado.

Não demorou para chegar em minha sala. Como sempre entrei quieta e indo direto pro meu lugar.

- Bom dia, Miyazaki. - Matsuno disse com um sorriso cínico. Infelizmente ele estuda comigo.

O olho de cima a baixo, mas respondo.
- Bom dia, Matsuno. - sento em minha carteira enquanto o loiro ri, me deixando confusa.

- Olá turma, bom dia. - o professor de química entra, tirando suspiros de insatisfação de muitos na sala.

[...]

Já estava na hora do intervalo, então saio da sala encontrando com Ayumi do lado de fora me esperando.
- Você não acredita no que aquela velha grogue professora de matemática fez hoje. - minha amiga já começa a falar com indignação.

- O que foi dessa vez? - indago já dando uma risadinha.

- Simplesmente se recusou a aceitar os trabalhos que minha turma praticamente passou a semana inteira fazendo. Ela é uma vagabunda! - ela fala em tom alterado.

Arregalo os olhos e faço um sinal para ela falar mais baixo.
- Meu Deus, é muito a cara dela fazer esse tipo de coisa. - tento consolar a garota em uma tentativa vã.

- Achei que foi mais que merecido. - a voz de Matsuno soa atrás de mim.

Viro para o loiro, olhando para cima encarando seu rosto.
- Você diz isso porquê ela é sua puxa-saco, loiro oxigenado. Aquela velha safada. - murmuro a última parte, e o mais alto da de ombros e sai caminhando para o refeitório.

- Enfim, vai comer hoje? - Ayumi desvia completamente do assunto.

- Acho que não, não 'tô com fome mesmo. - dito isso, seguimos caminho até a parte de fora do pátio, onde tinham bancos, algumas árvores e a luz do sol para nos esquentarmos um pouco. Ficamos lá até o fim dos 20 minutos de intervalo.

- Até depois, Ayu. - me despeço de minha amiga na porta da minha sala.

Mas assim que me viro para frente de novo para ir pro meu lugar, eu tropeço e caio de cara no chão.

Algumas risadas soam e eu começo a ficar nervosa, odeio que as pessoas prestem a atenção delas em mim, principalmente quandom eu passo vergonha.

Me levanto rapidamente e dou de cara com o responsável da minha queda.
- Você tem algum tipo de problema, Matsuno? - altero um pouco minha voz. Bem no fundo eu sentia vontade de chorar, mas eu nunca faria isso, não na frente de do Chifuyu e de todo mundo.

- O quê? - ele riu - Eu não fiz nada, você que é uma tonta idiota e não olha por onde anda, pirralha.

Respiro fundo, e me aproximo do loiro. Calmamente eu ergo minhas mãos e o empurro com toda minha força, e ele cai no chão.

Foi uma resposta medíocre para o que ele fez comigo, mas não consegui pensar em nada melhor.
- Você só pode estar ficando louca, Miyazaki. - ele se levanta com raiva, suas bochechas tomando um tom rosado.

- O que foi? - sorri irônica - Não gostou da sensação, é? - nesse momento a sala toda percebeu a tensão, e como qualquer bando de adolescentes faria, eles começaram a "tacar lenha na fogueira", incentivando aquela discussão a continuar.

- Eu não deixava barato, Chifuyu! - um de seus amigos falou do fundo.

Todo aquele barulho e a agitação das pessoas ao nosso redor estava me deixando maluca, mas não ia ceder.

- Coitadinha, não aguenta nem uma brincadeirinha leve. - a turma riu e zombou.

- Você muito menos, 'tá ficando todo vermelho de ter caído de bunda no chão na frente dos seus amiguinhos. - depois que eu disse aquilo, por um momento Chifuyu pareceu ficar sem argumentos. Mas ele logo retrucou.

- Você também fica toda vermelha chorando quando seu pai chega em casa depois de ficar a noite inteira enchendo a cara. - assim que ele disse isso, seu semblante foi de choque, como se ele não estivesse acreditando que foi ele mesmo que disse aquilo.

A sala toda ficou em silêncio enquanto meu sangue fervia. Matsuno era meu vizinho, então é claro que ele escutaria tudo que acontecia. Não era frequente mas acontecia.

Inconscientemente, fui até ele em passos pesados e o peguei pelo colarinho do uniforme, colocando-o contra a parede.

- Escuta aqui, Matsuno - nessa altura o canto dos meus olhos já estavam cheios de lágrimas - Se você acha que tem o direito de dizer alguma coisa sobre mim ou sobre minha família, você... - antes de eu terminar a frase, fui cortada por alguém que nos separou a força.

Eu e o loiro olhamos ao mesmo tempo e vimos nosso professor de geografia parado com uma cara nada boa.
- Os dois pra diretoria agora. - ele disse curto, seco e sério.

Sem demora e sem contestar, saímos da sala.

Sem demora e sem contestar, saímos da sala

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

oiii gente

voltei com o segundo capítulo da reescrita, espero que esteja ficando bom, até pq meu jeito de escrever não mudou muito do ano passado pra cá eu acho.

inclusive tô preparando uma surpresa pra vcs kkkkkk osh

vey falando nisso, o integral do ensino médio tá acabando comigo, acho q vou me jogar de uma ponte aff

mas é isso gnt enfimmm

até o próximo, beijinhos e bebam bastante água principalmente nesse frio <3

(995 palavras)

𝑰𝒍𝒍𝒊𝒄𝒊𝒕 𝑨𝒇𝒇𝒂𝒊𝒓𝒔 - 𝗖𝗵𝗶𝗳𝘂𝘆𝘂 𝗠𝗮𝘁𝘀𝘂𝗻𝗼 Onde histórias criam vida. Descubra agora