Capítulo 1

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- P' podemos levar esses novos sabores? _ Win aparece em minha frente com dois pacotes de macarrão instantâneo.

- Se você for comer, sim. Agora se for igual aquele sorvete que compramos de tamarindo e jogamos fora, não. _ Vi seu sorriso morrer e entrar um olhar de tédio, ele já era um homem de 18 anos, mas seu paladar era de uma criança de 7.

- Para que está mendigando dinheiro, não temos problemas com isso._ Ele deixou os produtos na cesta que eu carregava e saiu andando em minha frente. Win havia crescido mais do que eu pouco centímetros, seu corpo modelou. Após eu o encontrar, não nos separamos nunca. Para dois jovens se sobreviver, praticavamos delitos para se alimentar, começamos roubando em pequenas feiras, hoje já somos caçados por assaltos a mão armada em grandes bancos.

Ao longo que crescemos, ensinei tudo que eu sabia para Win. A principal era autodefesa. Porém aos poucos ele mostrou dom na luta corporal, treinava bastante e melhorou suas habilidades, ele eu enxergo como um dos melhores lutadores que já vi. Seu corpo cresceu, desconsiderando a sua fome insaciável, Win tem um corpo músculos e forte.

Aos 19 eu consegui uma arma, quando invadimos uma casa. Busquei praticar minha mira. No longo processo fomos conseguindo mais matérias, assim ampliando nossas habilidades e ficarmos conhecidos por favores ilegais, no mundo obscuro. As pessoas vinha por contratos de assassinatos e furtos, recebíamos uma parte e se não seguiam o acordo, acabava desaparecida.

Não tínhamos uma clientela especifica, ganhando bem fazíamos o serviço. Porém o que mas éramos reconhecido, era nossos crimes sigilosos, sem rastro. Conseguíamos fazer um serviço limpo.

- Qual você prefere de chocolate ou limão? _ Win aparece com duas bolachas, questiona mesmo eu sabendo que ele irá comprar as duas.

- Morango.

- Tá bom, vou pegar mais uma.

Ele tinha jeito inocente de ser, porém quando era na hora do crime, parecia mudar de pessoa. Era um espírito totalmente diferente.

Sigo para a moça que ficava no caixa e coloco sobre a bancada os produtos. Win aparece atrás de mim com a bolacha de morango e coloca junto na bancada. Pagamos e vamos embora.

Saímos da conveniência e fomos para o carro, Win não havia habilitação de motorista, fora do trabalho ele não dirigia, mesmo ele sendo um bom piloto. Faz dois meses que ele havia completado a maior idade. Eu o via como um irmão mais novo, queria vê-lo tirar habilitação e estudar, mas no mundo que crescemos, não podíamos com isso. Ele parece que nunca se importo, segundo ele vivamos nosso filme de ação.

Ligo o rádio e está tocando Round Round - Far East Movement.

- Hoje vamos assistir Tokyo Drift p'?

- Denovo?

- Sim, eu quero.

- Mas qual a graça de ver o mesmo filme sempre_ Olho abismado para ele, Velozes e Furiosos era a trilogia favorita dele._ Voce já decorou todo o filme.

- Que que tem?_ Da de ombros e vagava o olhar pela paisagem_ E bom, parece a gente, só falta um subaru para combinar. Compra um pra mim p'Bai?

Na vida só cometi um erro com Win, o mimar.

Tiro o olhar da pista para o olhar com desapontamento. E ele continuou falando sobre o filme e os motivos para termos um Subaru WRX STI. Sempre fui de poucas palavras e nunca me importei de ouvir cada palavra de Win. Era um rapaz extrovertido, porém um pouco tímido com desconhecido. Mas vivemos apenas nois dois, todos os momentos fomos nois dois.

A nossa casa ficava longe das cidades, então era uma viagem de uma hora. Sem contar com a estrada de terra que dava até o barracão. Descemos do carro, pegamos as compras e seguimos para dentro.

Art. 121 - BrightWinOnde histórias criam vida. Descubra agora