- O que ele fez?
Win quebra o silencia. O homem estava com a mãos cruzadas em frente ao rosto, com os cotovelos na mesa. Havia um olhar de luxúria. Definitivamente ele tinha certeza dos seus quereres.
- Bom, digamos que o Senhor Puitrakul e eu, temos uma rivalidade de anos. Já fomos muito próximos, crescemos juntos._ O Sr. Gunsmile se levanta lentamente e caminha pelo escritório, parando de frente a um retrato de sua uma mulher mais velha sentada e logo atrás ele, porém mais jovem._ Minha mãe foi empregada na mansão Puitrakul, sua família foi gentil conosco, tivemos muito pelo pouco ganhamos, graças a eles tive boas oportunidades. Sua família estava no ramo hospitalar._ Um longo suspiro foi solto, ele caminha para trás de nós e repousa as mãos em um ombro meu e outro no de Win._ Minha mãe foi diagnosticada com um câncer cerebral, como ele era um profissional na área ,fomos tratar nos seus hospitais._ Se afasta e caminha para uma bancada que consta com garrafas e cumbucas de cristais._ Aceitam café ou biscoitos?
- Aceito!_ Win concorda e ele traz a bandeja ate nós. Win pega alguns biscoitos e uma xícara de café, o homem a nossa frente ficou apenas com café.
- Bom, começamos o tratamentos, ele se agravava rápido, nível terminal a cirurgia era sua única salvação. Seu lado direito havia perdido os movimentos e estava respirando com ajuda de equipamentos e marcamos a cirurgia de remoção do tumor. Porém um dia antes da data, seus equipamentos foram desligados e ela faleceu. Foi o que nós relataram_ Seus olhos estavam escuros, quase mortos_ Porém não acreditei na fala, pois ela só era auxiliada pelos equipamentos, não sobrevivia com eles.
Pelo visto o serviço seria por algo íntimo deles, pensei que por ser políticos seria pela candidatura. Algo que é bem comum.
- Eu creio que o Senhor Puitrakul esteja falido._ volta a falar e arruma a postura, vira a cadeira para a janela e perde o olha na paisagem._ Fui um pouco a fundo e soube de várias mortes no seu estabelecimento. Sei também de seus contrabandos ilegais no país. Preciso que vocês mate uma certa pessoa e me arrume alguns documentos.
- Matar, matamos, mas serviço de espiões não é com a gente_ Digo direto, não buscamos planos elaborados, sabemos localizar a vítima e tirá-la a vida.
- Dew foi específico nessa questão, que vocês não trabalham desta forma, mas prefiro vocês, escutei bem sobre os casos de vocês. Estou disposto a pagar bem. Além de acabar com ele, quero tirar tudo que ele tem.
- Certo. Arrumar os documentos e tirar a vida de Puitrakul._ Win diz simples.
- Não, não quero mata-lo.
- Não? Então quem?
- O filho dele, First Puitrakul _ Win faz uma expressão de surpresa e ele prossegue._ Matar ele seria fácil demais, quero que ele sinta a dor de perda, perder alguem que ama, algo que nunca será substituído e nem superado.
Ele nos contou sobre o rapaz, o pai e filho são muito apegados, após a merda da mãe, ele criou o menino sozinha. Teve presente em todos os momentos. O First é um cara reservado, de poucos amigos, sempre ajudou o pai no trabalho. O Senhor Gunsmile já tinha um plano em mente, um de nois se aproximar do rapaz, para poder conseguir entrar na mansão e conseguir os documentos, que segundo ele está no escritório principal. Por ter convido com os alvos, sabe os horário e as rotinas.
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- Por que eu tenho que estudar?_ Win vem resmungando a viagem toda. Para podermos prosseguir no plano, Win se passaria por um aluno da faculdade, do mesmo curso e eu um ficarei na guarda, tentando me infiltrar no meio social e buscar as informações._ Por que você não vai?
- Eu sou melhor em buscar informações e você é da idade do rapaz, vai ser fácil interagir.
- Mas e a parte de estudar? É enfermagem que ele faz.
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Art. 121 - BrightWin
Hayran KurguEstava chovendo muito no dia que o encontrei, seu choro alto e olhar de desespero. Havia um corte em sua sobrancelha e braços. Sentado, encolhido ao lado de uma lixeira, naquele beco escuro. Sua pele tremia ao contato da água fria. Foi assim que con...