6° Capítulo

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Marnie grita ao ser jogada contra aquela parede, olha para os lados tentando ver a idosa que estava a atacando e não consegue ver por estar escuro.

Geme chorando e arrasta em direção ao seu celular que caiu no chão e ilumina todos os lados tentando ver onde a idosa estava, engole em seco ao sentir aquele líquido semelhante e saliva cair em seu braço e ilumina o teto.

Grita histérica com aquela idosa pulando em cima dela, acerta vários tapas na velha que bate ela contra o chão e joga a garota contra uma prateleira.

Marnie geme arrastando no chão com algumas coisas das prateleiras caindo sobre ela e vê aquela idosa se aproximar com os ossos deslocando do lugar, os braços da idosa ficam maiores e sua boca abre com os dentes ficando afiados e serrilhados.

Marnie grita e a idosa tenta morder ela, Marnie pega um vidro em conserva na prateleira e enfia na boca da idosa. Pega outro daqueles vidro em conserva e quebra e enfia no olho da velha girando-o e a empurra derrubando-a no chão.

Limpa aquele sangue na roupa e levanta desesperada pegando o celular e iluminando as coisas que tinha ali. Pega uma faca, ao lado da faca vê um facão, pega o facão, ao lado do facão vê uma motoserra, pega a motoserra ao lado da motoserra vê um lança chamas, arqueia as sobrancelhas e pega o lança chamas.

Vira vendo aquela idosa levantar do chão com a face escorrendo sangue e correr direção a ela soltando um grunhido assustador.

Marnie liga aquele lança chamas jogando aquele jato de fogo contra a idosa que grita se debatendo e caindo no chão em chamas.

Marnie observa aquela idosa que parecia um monstro se debater até morrer carbonizada.

Pega seu celular e liga para seu pai que não leva muito tempo para atender:

— Oi, filha!

— Pai... Se uma idosa me atacar e eu matar ela eu sou presa?

— Está falando hipoteticamente?

— Sim.

— Claro!

— Mesmo se ela tiver tentando me matar?

— Uma idosa?

— E se a idosa for possuída por um demônio?

— Tem como provar que ela estava possuída?

— Não.

— Então você seria presa sim.

— Se hipoteticamente eu tivesse feito algo como assassinar uma idosa, o que seria mais inteligente a se fazer?

— Se livrar de todas as possíveis provas e não falar para ninguém nada, quanto menos falar, menos em contradição pode entrar.

— E o que eu hipoteticamente faria com o cadáver?

— Esconde em um lugar onde não pode ser achado.

— Te amo pai, obrigada.

— Filha, você matou uma idosa?

— Hipoteticamente falando?

— Não!

— Sim.

— A gente não teve essa conversa.

— Com certeza não.

Ele desliga. 

Marnie solta uma respiração pesada e engole em seco olhando para os lados:

— Isso nunca aconteceu.

Deu a Louca na Herança MalditaOnde histórias criam vida. Descubra agora