Rose segura aquela corda com força e vai afrouxando vagarosamente pela janela, respira aliviada ao sentir que a mala tocou o chão lá em baixo.
Segue até a janela e olha para baixo vendo aquela mala cheia de souvenirs caros da mansão segura e pronta para que ela levasse embora.
Amarra a corda na beirada da cama e começa a descer por ela e ao chegar lá em baixo sai andando arrastando aquela mala que estava pesada demais para que ela conseguisse carregar.
Arrasta até ficar longe da mansão e pega seu celular vendo uma ligação:
— Oi meu amor, eu senti tanta sua falta.
— Eu peguei o helicóptero do meu pai para te buscar. Tenta chegar em um local plano onde seja possível pousar já que disse que não posso perto da mansão.
— Não fica sobrevoando por aqui perto não, não quero que te vejam.
— Por que?
— Porque eu... Estou meio que saindo escondido.
— Rose, está fazendo alguma coisa errada?
— Claro que não! O que eu faria de errado?!
— Sei lá, algo como a vez que roubou todos os talhares de prata da minha avó, ou as jóias da minha mãe, ou o carro do meu pai...
— Eu devolvi o carro.
— Porque foi presa.
— Não importa, eu estou fugindo de um psicopata.
— Vai deixar todos seus amigos aí?
— Eles nem são tão meus amigos assim, além do mais e se algum deles for um psicopata também?
— Está fugindo de um psicopata e ainda está levando sua mala?
— Minhas coisas são caras e você sabe que eu gosto de coisas caras.
— Sei até demais, já roubou minha casa umas três vezes, que a gente descobriu pelas camêras de segurança.
— Já te falei que eu mudei, sou uma pessoa nova. Eu não faço esse tipo de coisas mais, aquele dinheiro que você me dá todas as semanas para eu pagar o psiquiatra eu tenho usado para fazer terapias e aprender a lidar com a minha doença.
— Fico muito feliz de saber, meu amor. Você é perfeita, tirando a cleptomania. Estou te achando ofegante, está tudo bem?
— Estou arrastando uma mala muito pesada, eu devia ter trago menos coisas.
— Achei um lugar onde consigo pousar, vou te mandar a localização.
— Obrigada meu amorzinho.
— Sabe que pode contar sempre comigo.
Rose desliga aquela ligação e olha a localização que ele enviou e foi seguindo arrastando a mala em direção onde o helicóptero iria pousar.
Após longos minutos arrastando aquela mala, pode ver o helicóptero pousado a alguns metros, arrasta a mala em direção e um rapaz forte e alto, loiro dos olhos claros com traços britânico a ajuda a colocar a mala no helicóptero com dificuldade.
A encara apertando as sobrancelhas ao escutar barulhos de metais ali dentro.
Ela o abraça e sorrir afagando o rosto dele:
— Vamos sair logo daqui.
Ele balança a cabeça e concorda sabendo que não tinha muitas opções já que estava ali e o piloto dá a partida.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Deu a Louca na Herança Maldita
HumorApós os eventos com a Loira do Banheiro, Gabby estava indo até bem (na medida do possível) até que repentinamente recebeu uma ligação misteriosa de sua avó (da qual nunca ouviu falar) que está perto de falecer e quer deixar uma mansão, onde eventos...