12° Capítulo

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Gemi sentindo todo meu corpo doer, estou um pouco tonta, escuto alguns grunhidos e olho para o lado e vejo aquela criatura do meu lado. Grito histérica.

Aquela criatura salta para cima de mim e tenta me morder.

Erick pula nas costas daquela criatura colocando um pedaço de madeira em sua boca e foi puxando para trás mantendo-o com a boca aberta.

Girou a cabeça daquela criatura para o lado contrário quebrando seu pescoço e vejo aquilo cair no chão e voltar a forma de um idoso.

Me afasto com os olhos arregalados:

— Isso é muito estranho.

— É... Depois que matar o primeiro, fica mais fácil.

Olho para cima e engulo em seco:

— Achei que iríamos morrer se caíssemos de lá de cima.

— As gramas amorteceram a queda, além de que ficou pendura e mais perto do chão.

— Você está bem?

— Estou sentindo algumas dores, mas acho que é normal depois de tudo que aconteceu. Conseguimos sair, temos que ir embora!

— E meus amigos?

— Temos que tentar buscar ajuda.

— Como? Estamos em uma ilha.

— Eu voltei para poder buscar...

— Obrigada, você tinha conseguido fugir e voltou para me ajudar.

— Na verdade eu voltei para buscar o celular. — Ele tira aquele celular do bolso me mostrando — Mas eu fico feliz em te ajudar.

O encaro sem jeito e franzo os lábios.

— Vêm, temos que achar um lugar que tem sinal para chamarmos a ajuda. — Ele insiste.

Olho para a floresta e para Erick e engulo em seco discordando com a cabeça:

— Desculpa, mas... Eu não posso ir sem minhas amigas, eu que trouxe elas para cá e não posso deixa-las morrerem.

— Gabby, você não pode salvar elas. Mas pode se salvar se vir comigo.

— Que tipo de amiga eu seria se as abandonassem?

— Elas com certeza não voltariam por você.

— Eu sei... Mas eu não sou como elas.

Me olha por alguns segundos e concorda.

— Um minuto, vou te dar algo que pode te ajudar.

Me aproximo dele esperando o beijo, me olha confuso e se afasta seguindo até um arbusto, pega a motosserra e estende para mim:

— Está com gasolina, sabe usar?

Pisco algumas vezes sem graça e forço um sorriso:

— Eu sei, quando fui escoteira no acampamento de verão me ensinaram a usar para derrubar árvores.

— Boa sorte, eu chamarei a ajuda. Espero te ver novamente.

— Eu também e caso eu não te veja novamente, quero que saiba que foi o homem mais incrível que eu conheci e eu... Tenho muito orgulho de ter me tornado sua amiga.

— Eu sei, boa sorte!

Saiu correndo.

Arqueio as sobrancelhas e seguro aquela motosserra firme e sigo direção a entrada da casa, paro de frente a porta e ligo aquela motosserra que faz aquele barulho assustador.

Deu a Louca na Herança MalditaOnde histórias criam vida. Descubra agora