Cinderela

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- Uma das coisas mais belas da vida, sem dúvidas é encontrar o amor na sua forma mais pura, sincera e singela. A um mês fiz 18 e as coisas não ficaram melhores. Uma Mulher solteira não é bem vista e é tratada como um peso para família. Bom, papai e mamãe tentaram arrumar pretendentes, mas eu fugia de todos por serem velhos e nojentos.

- Entre a lama que suja meu vestido, e a gata-borralheira que tanto sou chamada. Ainda existe uma esperança de um dia viver tudo que hoje é apenas sonho. Moro em uma aldeia no Reino de Between. Umas das aldeias mais carentes de todo o reino. Até parece que não olham para nós, é como se estivéssemos invisíveis aos olhos do Rei.

Miguel - Emma, quando terminar com louça alimente os animais.

Emma - Papai, tem a casa para limpar, roupas para pegar eu acho que...

Miguel - Faça! São suas obrigações. E nunca mais conteste a minha ordem - Baixei meu olhar em concordância.

- Após a saído de meu pai para vender suas mercadorias, eu lavei toda a louça e peguei a vassoura para varrer o chão sujo da sala. Faço tudo com muita pressa e capricho, antes que mamãe e as meninas despertem.

- O pano molhado passo pelos móveis de madeira já desgastados. Uma escova bem velha é oque tem para esfregar o chão. Minhas mãos e costas doloridas por escovar na mesma posição. Enquanto limpo eu canto com minha voz desafinada músicas que falam de amor. Isso me deixa feliz e disposta a fazer tudo que me for mandado.

Dorothy - EMMA! - Saí rápido de minha fértil imaginação ao ouvi-la me chamar.

Emma - JÁ ESTOU INDO, MAMÃE! - Passo minhas mãos em meu vestido e caminho com pressa até seu quarto.

- Subo as escadas temendo pelo tom de sua voz. Ela nunca está de bom humor! Quando me chama e não atendo, desconta sua raiva em mim.

Emma - Bom Dia, mamãe! Me cham...

Dorothy - Quantas vezes eu vou ter que lembrá-la de que não sou sua mãe? Não volte a me chamar assim! - Seu olhar rude me dói. Todo o amor que ela dá para minhas irmãs não dá a mim.

- Aos 16 meu pai se casou com o Amor de sua vida, Amaya. Com 18 uma alegre notícia encheu seus corações. Minha mãe esperava o seu primeiro bebê! Tudo ia bem, em perfeita harmonia. Como eles sempre sonharam. Até o dia do meu nascimento. Matei minha mãe, para existir.

- Com a filha recém-nascida, meu pai resolveu casar-se com a primeira pretendente que lhe surgiu. A mulher que meu pai escolheu seria minha figura materna e o pouparia de olhar para mim. A criança que matou a própria mãe. Com ela teve mais 4 filhas. Margoh de 17, Domitila 15, Deborah 12, e Amy 8.

Emma - Me desculpe! Eu não tive a intenção de...

Dorothy - Você nunca tem intenção de nada, garota! - Matenho meu olhar em qualquer lugar menos em seus olhos. - Ponha a mesa do café e chame as meninas.

Emma - Sim, Senhora! - A reverêncio em sinal de respeito e corro o mais rápido possível.

- O café não está totalmente preparado. As tarefas extras que meu pai me ordenou, me fizeram perder tempo.

Emma - Aiii, pensa, Emma! Pensa.
Já sei! - Minha salvação anda a cavalo. - O bolo de ontem! - Espero que ela não note que não está fresco.

- Pego algumas frutas e o bolo. E levo em uma bandeja até a sala de jantaro Os posiciono da melhor forma possível para que fiquem agradável aos olhos. Coloco também a jarra com leite e a garrafa com café quentinho. O cheio está maravilhoso!

ENTRELINHASOnde histórias criam vida. Descubra agora