Prólogo

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Chicago, mas também conhecida como "A cidade dos Ventos" com seus belos prédios e luzes clareando a noite chuvosa. Mas o brilho da cidade não consegue esconder a escuridão que paira sobre suas ruas. O barulho de sirene e as faixas amarelas que cercam o quarteirão revelam a cena de um crime horrendo. Os policiais afastam a multidão confusa e curiosa que tentam descobrir sobre o ocorrido.

Nesse instante, um carro preto chega o freando em cima dos civis os assustando, os motoristas descem com expressões sérias em seus rostos, o mais velho sai da porta do motorista trajando um sobretudo preto, seus cabelos negros e molhados caem sobre seus óculos, seu colega mais novo se aproxima com uma jaqueta de couro marrom com seu porte físico forte o fazem impor respeito com os oficiais:

— Detetive Howard! — Um dos policiais se aproxima do mais velho.

— O que houve aqui?

— Seis mortos, todos do sexo masculino, os corpos estão completamente dilacerados.

— Algo mais, oficial?

— Sim, algumas das vítimas estão com uma faca de caça nas mãos. Membros de gangue? — O detetive Howard vai até os corpos os analisando.

— Não, já ouvi falar deles, eram um grupo de delinquentes metidos a gângsteres, mas não faziam parte de nenhuma gangue ou máfia.

— Howard! Vai achar interessante isso... — seu colega o chama do outro lado do beco — veja essa poça de sangue.

— O que tem de interessante nisso?

— Olha a distância do sangue até os corpos, estão pelo menos a uns dez metros de distância.

— Tinha uma sétima pessoa. Mas é impossível alguém que perdeu tanto sangue sair vivo e não deixar rastros. Agora, Carter, preste atenção nos ferimentos. Parecem marcas de algum tipo de garra ou unha, e um pedaço da carótida parece ter sido arrancada com um tipo mordida.

Os detetives analisam o local, suas mentes estão confusas com os detalhes desse massacre. Carter caminha pelo beco cuidadosamente e ao olhar para o outro lado da rua numa loja de penhores, nota uma câmera de segurança que gira pela calçada. 

Ele mostra para seu parceiro que caminha em direção à loja. Ao entrar pela porta, avistam um homem de aparência velha e extremamente gordo:

— Boa noite, senhor. Sou o detetive Howard e esse é o detetive Carter. A câmera de segurança do lado da loja funciona?

— Sim senhor.

— Poderia mostrar nos mostrar todas as filmagens dessa noite?

— Claro, venham comigo.

Eles entram no escritório do homem, o local cheira a cigarros de marca ruim e bebidas velhas. O homem os leva até o computador que começa a passar as imagens.

A filmagem mostra uma garota oriental, jovem de aproximadamente 22 anos, andando calmamente pela rua e sendo cercada pelas vítimas. Eles tentam assediá-la, mas ela resiste acertando um soco em um deles. 

Notoriamente, eles ficam furiosos e um dos homens a acerta no estômago enquanto os outros a imobiliza, levando-a para dentro do beco e todos começam a golpeá-la, a agredida saca do bolso da jaqueta a faca vista na cena do crime e a esfaqueia inúmeras vezes tirando a vida dela. Seus amigos o contém, iniciando uma discussão entre eles.

Nesse instante, os detetives veem algo que os paralisa de medo. Uma sombra descendo pela parede como se houvesse vida e indo até o corpo da moça e no momento que desaparece, os olhos da garota se abre e levantando instantaneamente:

— Puta merda! Que porra é essa? — O dono da loja fica em choque.

— Continue rodando.

Os homens se assustam e avançam contra a moça que os estraçalha sem a menor piedade, e sai andando enquanto encara a câmera fixamente com um sorriso diabólico. A câmera falha e ela desaparece:

— Howard, que merda é essa?

— Eu não sei, mas algo me diz... que isso está apenas começando...

O PactoOnde histórias criam vida. Descubra agora