°• capítulo 93 •°

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Narrador:
já fazia uma semana, que apuh estava hospedado na casa de ralls, os dois estavam a conversar e brincar, até que ralls olha seu celular, vendo o reflexo de seu rosto, que estava totalmente pálido, além de uma olheira bem perceptível. Desde o dia em que apuh estava a dormir na casa de ralls, o mesmo já não saia de casa. O menino vai até sua sacada, observando a cidade.

-essa é topcity. Ralls fala chateado por algo, logo dando um sorriso falso para apuh. -uma cidade louca, que enlouquece qualquer um, uma cidade capaz de mudar pessoas... modificá-las, e torná-las um monstro... Apuh sorri para ralls, logo se afastando. - hoje eu vou dar um fim no seu clone! Cada dia, ralls achava mais que apuh tinha um clone, e que o verdadeiro morava em sua casa. Ralls fita para apuh, com perseverança do fim próximo.

-posso te abraçar? Logo apuh nega, por algum motivo, ele não queria nenhum contato com ralls. Ralls pega uma caneta e um papel, logo escrevendo: "me encontre no moes" ralls sai de seu apartamento e coloca o papel no gabinete. Em seguida foi até seu bar. Onde esperou por mais ou menos duas horas, até que apuh chegou. Estava tudo escuro, apuh só viu ralls sentado em um dos bancos do bar. Apoiado sobre o balcão.

-quem sera que queria falar comigo? Nossa por que tá tão escuro? Apuh diz rodando o local. Logo ralls pega seu tridente da psi, e uma lanterna, a ligando e assustando apuh. -então você veio clone...o olhar maligno de ralls era perceptível por apuh. -ralls? O menino fecha os olhos tentando encontrar ralls naquela escuridão. -eai ralls. Apuh acena para o menino.

-como você sabe meu nome? Ralls fala de um modo seco e assombroso. -se tá bem ralls? O menino diz com um sorriso estampado em seu rosto. -você não é o apuh de verdade! Apenas um clone! Apuh vira a cabeça como um cachorro quando não entende algo. -que papo é esse véi. Logo ralls dá um passo para frente, assustando apuh, que dá um passo para trás. - agora eu vou acabar com tudo isso! Ralls dá um tapa no rosto de apuh, o fazendo dar um pulo pra trás com medo.

-não oh, pera aí! O menino diz fazendo o sinal de pare com suas mãos. -calma ai, ralls, sou eu, o que se tá assim! Ralls nega com a cabeça. -não, não é você, eu descobri, eu vi o esconderijo do pedrux! Eu sei, você é um clone! Apuh não entendi mais nada. -que esconderijo? O nervosismo de apuh era perceptível pelo sorriso estampado que não saia, apuh achava que era uma brincadeira. -você nunca foi embora! Você tá morando no meu apartamento! Você conversa comigo. Apuh não sabia o que responder, logo aquele sorriso sai. Apuh estava com medo agora, logo ralls dá mais um tapa, ainda mais forte.

-se tá maluco! Ralls logo se irrita, e seus olhos ficam azuis. -vocês querem me deixar maluco! Ralls grita e logo vai pra cima de apuh, o encurralando na parede. -para com isso! Para! Sou eu. Apuh diz o empurrando. -você é um clone! Ralls grita e logo apuh começa a andar em volta da mesa de poker. Ralls vai o perseguindo, apontando o tridente. A cada passo que ralls dava para frente, apuh dava para trás, os dois girando naquela mesa.

-eu ouço vozes falando a noite comigo, que as pessoas ao meu lado, vão me trair. Ralls começa a conversa assustando apuh. -so tem um apuh, não dois. Apuh não sabia o que dizer sobre aquilo, seu coração estava parando de bater, pelo medo que estava. -ralls...eu voltei...faz muito tempo...eu casei com a ayu. Ralls se irrita logo começando a correr atrás de apuh. -você nunca amou a ayu! Ele grita com raiva. -eu matei ela! Apuh sabia que ela não havia morrido, ela estava bem...mas ele estava louco.

-eu vou te matar! Ralls não perde tempo apontando o tridente. -calma ae! Pedrux aparece, enquanto apuh corria mais que tudo. Pedrux segura ralls derrubando seu tridente. O corpo de pedrux protegia as mãos de ralls, enquanto ele tentava se soltar do menino. -sai seu merda! Ralls derruba pedrux que caiu sobre o chão, batendo a cabeça do menino na parede. O gemido de pedrux espanta apuh que tenta remediar para ajudar o seu irmão. Logo sendo encurralado por ralls. -pedrux, soca ele! Apuh grita e logo o menino se levanta socando por trás a cabeça de ralls.

-eu não fiz isso! Pedrux olha para sua mão, vendo ralls deitado sobre o chão. -pedrux! Apuh o abraça. -você tá bem? O ruivo sentia o quanto seu irmão estava com medo, ele olhava ralls, pronto para desabar, os dois logo olham para o corpo de ralls, apuh vira o menino, vendo se ainda respirava, e por sorte sim. Logo ralls abre os olhos. -sera que ele tá bem? Pedrux dizia enquanto olhava para o menino. -ele tá bem! Apuh diz ao ver o menino com os olhos abertos. -pedrux. O mais velho o chama a atenção. -ele não tá bem...leva ele para aquele lugar... pedrux assenta com a cabeça, pegando o corpo de ralls e colocando sobre seu ombro. Logo ralls estava lá, no hospicio, amarrado, andando obrigatoriamente naquelas salas brancas, ouvindo barulhos de pessoas rindo sem parar. Pedrux abre uma porta e tira as cordas que o cercavam, colocando ralls lá dentro. O menino se sentou em uma cadeira de madeira. E começou a olhar para o chão. Enquanto ria sem parar.

-eu espero que ele melhore... Pedrux diz levando apuh até a porta da sala, vendo pelo vídeo da porta ralls. -como é que ele tá? Apuh diz preocupado. -faz duas horas que ele tá aqui, e bem...ele só fala que quer te matar... Apuh coloca a mão sobre a testa, logo desabando. -a gente perdeu ele! Apuh diz aos prantos. -ele era nosso amigo...pedrux diz sem ao menos chorar. -você não tá triste? A pose reta de pedrux, com seus olhos centralizados em apuh. Nem seus braços estavam cruzados, parecia que não sentia absolutamente nada.

-você... tá bem? Logo pedrux afirma com a cabeça. Como ele não poderia sentir algo por um de seus amigos mais queridos. -a gente perdeu ele. Pedrux da de ombros. -paciência irmão. Pedrux dá um tapinha no ombro do menino e sai do local.

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