°• capitulo 63 •°

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Narrador:
Os dias de alento já deveriam ter passado para alguns, inclusive para apuh. Todos já haviam voltado ao seu cotidiano, não é de se negar que desde que todos chegaram nessa cidade, nada foi cotidiano, a cada dia que se passava. A cada crepúsculo... A cada gota jogada sobre aquele solo, nunca ouve algo cotidiano. Como seres humanos fracos temos a atração em manter uma rotina, viver em um padrão, no qual talvez não seja igual ao seu vizinho, mas é seu padrão. Mas para lg desde a destruição do restaurante...nunca ouve uma reconstrução do seu habitate, viver servindo ao jazzghost. Ou talvez viver em seu templo sozinho, não saciava a sede de sangue dele, não estava mais sobre o controle dele. Lg estava disposto a perder sua cabeça. "Que se foda as regras" foi o que lg dizia toda a vez que se lembrava das regras dos seres humanos. Lg já estava amaldiçoado... não adiantaria agora se manter nas regras de apuh. A cada dia lg sentia a presença da solidão mais presente, e ele saberia que o dia de sua partida não a chegaria. Em breve ele perderia alguém...lg olhava sobre o crepúsculo a cidade. Talvez apuh tivesse feito um bom trabalho, mas ele colocava sobre sua consciência de que não...era quase como se lg soubesse de toda a história, jazzghost colocava coisas sobre sua cabeça, o massacrando, o enlouquecendo. "Ah se Deus me desse respostas" lg dizia. "Se você existe...me dê respostas". Lg gritava com o seu soberano. Não que ele acreditasse naquela figura, mas ele precisava de um sinal. Todos os dias naquele por do sol, lg olhava sobre sua sacada a cidade. Ele diariamente via seu ex amigo junto da namorada, a abraçando ou sendo meloso com ela, mesmo que um dia, esse abraço tivesse sido de lg. Aquela melação era da irmandade...somente ele e o pedrux tinham esse amor, mas o que adiantaria agora cobrar? Seria em vão. O seu apelido não era mais importante para lg. Pupuh ou menino puh, não importava mais. Se lg tivesse mais um de seus abraços... Foi tão perfeito aquele dia no cassino. Brigar com apuh, se jogar no chão com ele. Sentir um de seus abraços novamente...ele saberia que apuh não estava sóbrio, mas ele sentiu aquele abraço. Agora o que lhe importava era nogal agora. A melhor mulher do mundo deveria ser protegida. Lg já havia decidido, mataria dois coelhos com uma cajadada só. Distanciaria ayu de apuh, e teria seu apuh de volta. Lg o faria melhor, o trataria melhor, melhor do que ayu. Todas as vezes que apuh precisou de um abraço lg o entregou. Mesmo que agora a população inteira quisesse alguns abraços, lg nunca esqueceu daquele dia, em que eokor falou para lg, que tinha saudade dos seus abraços, que ele precisava de um abraço. " Alguém me abrace" ele disse. Era o que lg sentia, essa mesma frase. Chorar todas as noites até dormir, era a única rotina dele. Nogal o fazia falta, andar sobre a proteção de ayu não estava a dar certo, ele precisava agir.

- senhorita ayu...podemos conversar? Lg aparece ao lado de ayu a assustando. - porra lg... Ayu disse assustada. - agora? Ayu fala respondendo a pergunta do menino. -prefere falar agora ou depois que seu namorado estiver no caixão? Lg finge querer tirar algo do bolso. -agora... Os dois foram até o cassino. -nogal... Ele diz já irritado.

- acho que devemos nos aliar agora. Lg completa a frase. -lg... Eu nunca entendi você, o porque era meu inimigo... Lg a interrompe. -eu acho que agora nossos conceitos e nossos motivos de vida se aliaram, eu quero o mesmo que você ayu... Ayu pega dois copos de água. -quer? Lg nega. -café tem? Lg muda a voz deixando mais fina e mais amigável. -continua, eu vou pegar o café. Ayu diz saindo e pegando o café. - você ainda é contra o apuh? Ayu chega com o café colocando sobre a mesa. - não...nossos conceitos são diferentes, nossos objetivos também, mas eu namoro ele... Lg toma um gole do café.

- entendi... Lg fala meio estressado já. - eu nunca confiei em você, como confio agora...eu quero que você cuide da nogal, e acima de tudo...eu estou confiando que não irá magoar o apuh, se um dia, aí de você, se um dia, uma lágrima sair de algum deles, enquanto você estiver presente, nenhuma gota de suor, deve sair sobre eles... Lg a ameaçou mesmo sabendo que aquilo não fosse o melhor ele fez... - lg, você anda muito estranho... Ela fala referindo-se as atitudes dele nos últimos dias com a Tokyo. - você não sabe... Mas eu tenho um plano muito maior, a lua... Ela nasce toda a noite... Lg explicava sobre a lua nascente, a minguante e a lua cheia, e seu plano. Ayu não entende aquilo e somente ri. -esse papo de lua, acho q isso é paixão... Lua, tá apaixonado pela nogal. Ela dizia debochando e lg somente dá um sorriso envergonhado e fica corado. -se tá até coradinho, que fofinho lg...assume pra ela... Ela brincava com o menino, desfocando da ameaça. -ela não te contou? Ayu dá de ombros e franzi a sombrancelha. - a gente meio que... Ele tentava falar de alguma forma aquilo sem realmente falar. -ah não sabia, menina, sabia não... Ela debochava.

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