Para sempre nós

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- Eu estava indo te ver. – Antônio disse depois que todos os médicos passaram para analisar o estado do lutador que já tinha tentado até andar. Mas que precisaria de apenas algumas sessões de fisioterapia para ficar cem por cento.

- A Lari me disse. – Amanda disse sorrindo, ela iria continuar, mas foi interrompida pelos amigos do deserto que entravam sorrindo pela porta.

- PAPAAAATO. – Fred abraçou Antônio emocionado seguido por Larissa, Bruna e Aline. Os outros aguardaram.

Todos estavam comendo petiscos e sentados no sofá do quarto conversando sobre os acontecimentos.

- A Amandinha não saiu daqui um minuto. – Ricardo disse sorrindo. – Ela foi sua acompanhante médica.

Amanda ficou sem graça.

- Nós tínhamos que brigar para ela descansar. – Bruna disse revoltada. – Ficávamos tipo PORRA AMANDA, VOCÊ PRECISA DORMIR. CARALHO..

Todos gargalharam, aquela era a mascotinha Bruna. Sempre ela mesmo em qualquer lugar ou situação.

- Bom, é hora de irmos. – Aline disse piscando para Lari e Fred.

- Sim, vamos deixar o Papato descansar. – Fred completou.

- Amiga, vou buscar Bella para dormir lá em casa e amanhã trago ela aqui ok? – Larissa disse beijando o rosto de Amanda que agradeceu.

Quando eles saíram, Amanda e Antônio se encararam sorrindo.

- Senti sua falta. Todos sentimos. – Amanda disse olhando para ele.

Antônio estendeu os braços e ela o abraçou profundamente.

- Soube sobre o Caio. – Ele disse enquanto a abraçava maiad forte. – Não vou dizer que ele era um cara legal, mas sempre torci para a sua felicidade.

Amanda não o largou no abraço.

- Ele tinha um problema. – Ela disse cansada de fingir que não queria passar o resto da vida dela ao lado dele.

Antônio a encarou sério.

- Qual? – Ele questionou pensando ser algo muito importante.

- Ele não era você. – Amanda disse e ele sorriu como se fosse a primeira vez.

Antônio estava apaixonado como na primeira vez que se deu conta que a amava.

- Eu amo você..Me perdoa demorar tanto. – Ele disse enquanto ela entrelaçava os braços no pescoço dele. – Me perdoa, Amanda.

- Não há nada para ser perdoado. – Ela disse encostando os narizes dele. - Só me prometa que a partir de agora seremos nós para sempre?

- Para sempre, Amandinha. Para sempre.

O beijo foi calmo e suave com almas que se encontravam depois de uma longa espera sabendo que se veriam novamente.

Pais por acidente - Docshoe Onde histórias criam vida. Descubra agora