Lar

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Amanda abria a porta da casa de Antônio enquanto ele entrava segurando Bella. Foram três semanas de fisioterapia intensa após acordar do coma. E ele já estava bem e em breve voltaria a treinar.

- Bella, vamos brincar? – A babá, Luana, disse sorrindo enquanto Antônio estava sentado no sofá e Amanda bebia água.

Antônio e Amanda estavam vivendo um romance leve. Não tinham falado sobre o futuro e nem sobre qualquer planos. No momento, Amanda só queria viver ao lado dele tudo que achava necessário e estava imensamente feliz e completa.

Antônio a chamou e ela se sentou ao lado dele. Ele a abraçou e eles ficaram ali, curtindo o momento de forma plena.

Amanda amava como se sentir confortável em estar em silêncio ao lado dele, como se eles não precisassem de palavras para reafirnar os sentimentos a cada minuto.

- Eu amo tanto você. – Antônio disse beijando o ombro dela em um gesto suave.

Amanda sorriu e beijou a parte de cima da mão dele que estava a abraçando.

- Nós deveríamos morar juntos. – Antônio disse de uma vez para não desistir da propostas

Depois do acidente, ele tinha decidido que não deveria perder nenhum minuto da vida ao lado da mulher que ele amava e agora pensaria menos para viver mais. Amanda era a sua casa, era o seu porto seguro e o que ele mais queria era viver ao lado dela cada minuto da vida deles.

Amanda tinha pensado sobre isso também ainda no hospital. Não se imaginava longe dele nunca mais. Ela apenas queria uma vida inteira ao lado dele.

- Podemos comprar uma casa no Rio. – Amanda sabia que Antônio do tinha comprado uma casa em SP porque ela estava lá.

Ele amava o Rio de Janeiro e ela queria se mudar. Ela queria começar uma vida nova ao lado da sua família.

- Você tá falando sério, Amandinha? – Antônio saltou do sofá como uma criança animada. Ela sorriu e assentiu em um gesto afirmativo. Foi o bastante para ele a pegar nos braços e a beijar profundamente. – Eu já disse que te amo hoje? – Antônio perguntou sorrindo entre um beijo e outro.

Amanda gargalhou com a animação dele e o encarou sorrindo.

- Só algumas vezes! Acho que pode dizer mais .

E eles ficaram ali sorrindo e vivendo aquele amor que era uma escolha deles e do destino. Porque, as vezes, o destino tenta unir pessoas e a escolhas não permitem e, as vezes, somente as vezes, tudo se alinha para um amor além da vida e do tempo.

Pais por acidente - Docshoe Onde histórias criam vida. Descubra agora