Hope Potter foi diagnosticada com lúpus aos oito anos, cansada de pensar em ser um fardo, ela busca mudar seu estado clínico mesmo que utilizando do auxílio de algo proibido no mundo da magia com a ajuda de seu professor de Defesa Contra as Artes da...
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( Tom Riddle )
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Sentado em uma cadeira ao lado do meu leito, Harry me olhava atento, ele parecia furioso com algo, mas eu estava despreocupada em querer saber o motivo de sua raiva, nesses últimos meses, ele tem ficado ainda mais irritante, talvez que esse seria seu último ano em Hogwarts e não poder mais me controlar e me vigiar. Durante os últimos seis anos, Harry me diagnosticou com Pomfray, enviando cartas aos nossos pais, buscando entender melhor se meu estado clínico piorou ou melhorou. E quando exigi que parasse com aquela fiscalização, eu acabei indo parar no St. Mungus com meu pai chorando ao meu lado, e tudo isso, em uma pausa de um mês.
Pomfray parecia ter seguido meu conselho, me entregado um pequeno frasco para bebericar naquele momento, e preparando em uma caixa o restante das poções de estoque, despreocupada eu viro o líquido, mesmo sentindo a preocupação de Pomfray, eu acabo tossindo por sentir o gosto amargar em meu paladar, e quase me fazer vomitar, desde o aumento da última dosagem, eu tive que me acostumar, afinal, já fazia quatro anos.
— Não houve ganho de peso. — alertou Pomfray ao Harry mostrando o diagnóstico dos exames feitos. — Apenas preciso que alguém a lembre de beber mais água.
— Com essa crise, outro órgão foi atacado? — perguntou Harry enquanto escrevia uma carta com todo o diagnóstico para nossos pais.
— Aparentemente não. Apenas o que ocorreu, foi que a dosagem das toxinas usadas na poção para camuflar as dores da doença, acabou se tornando fraca para a porcentagem de massa e com isso, tivemos que aumentar a dose das toxinas e usar suco do fruto de mandrágora.
— Lembre de alertar a mamãe, — chamo a atenção de Harry para mim, que apenas ergueu a cabeça. — que fui eu a pedir o aumento das toxinas e o suco.
Harry nunca parecia surpreso quando eu dava aumento de algo em alguma poção médica, ele sabia que eu tinha o conhecimento, ele sabia que eu tinha herdado essa inteligência da mamãe.
— Você teve convulsões? — nego. Harry assentiu, guardando a pena no tinteiro, e dobrando o papel.
— Está liberada. — Pomfray tira a agulha, a vejo guardar o equipamento com cautela em um grande armário com feitiço indetectável de extensão.
Harry pega o envelope já com o nome e endereço, ele se levanta da escrivaninha e me ajuda a levantar do leito, esticando a mão direita para que eu a segurasse e impulsionar meu corpo para frenre, calço minhas botas de cano longo e salto mediano e ajusto minha meia calça colocando minha varinha em um pequeno vão, abaixando a manga da minha blusa pude ver o semblante sério de Harry.
— Eu vou ao corujal. — apontou Harry, eu apenas pude assentir, e vejo meu irmão me seguindo para fora da Ala Hospitalar. — Eu sei que está procurando a poção para acelerar o processo da doença.
