- Verus! - Chamou Lena aos prantos no braço de Petúnia.
A mulher loura estava extremamente irritada com a situação.
Era a primeira palavra de Lena, e tudo que ela sabia dizer era "Que Verus".
Tudo começou com os vizinhos perguntando porque o garoto não estudava como as outras crianças.
Logo Petúnia e Valter falaram que Severus era uma criança problemática.
- Se ele é tão problemático e te dá tanto trabalho devia por ele na escola. Ele tem que aprender a conviver com as outras crianças. - Falou Margot, amiga de Petúnia.
- Vou falar com Valter. - Respondeu incomodada.
...
- Escola para esse moleque? - Falou Valter olhando com desprezo para o garoto. - Não vou gastar meu dinheiro com o material, uniforme e escola com... com... esse garoto Petúnia!
- Os vizinhos estão desconfiados. - Falou ela para o marido. - Não temos escolha.
Foram longas horas de discussão entre os tios. Frequentemente eles falavam de Severus e seus irmãos como animais... pior, como insetos inconvenientes que se tornaram pragas.
O casal decidiu matricula-lo em uma escola pública próxima deles.
Mas quando isso chegou ao ouvido de Marlene, a mulher resolveu ir conversar com os Dursley.
- Você não vão matricular o filho dos meus amigos naquela escola. - Falou ela olhando para eles como se os desafiassem.
- Você não toma as decisões! - Falou Petúnia. - Eu sou a guardiã dele.
- Não. - Falou Lene com raiva. - Você é a carrasca dele, é diferente. Severus não fala, mas nós percebemos que vocês não gastam um misero centavo com o bem estar dele. Vocês pegam essas roupas de caridade e vestem as crianças.
"Vocês não querem ter gastos? Okay, eu pago! Vou pagar as roupas, a comida, sapatos, escola, material... tudo que eles precisarem. Mas vocês vão tirar eles daquele armário, que eu sei que mantém eles lá. E eu também sei que tem um segundo quarto. Eu não sou burra e nem idiota, não adianta mentirem para mim. Severus, Harry e Aster vão para lá.- Mas a Pololena... - Tentou argumento Valter.
- Ela pode dividir o quarto com Duda. - Respondeu.
- Tudo bem! - Deram-se por vencidos.
Sirius ficou perturbado ao descobrir que as três crianças ficavam no armário em baixo da escada, porém Remus o acalmou.
- Ele está lá há dois anos vivendo embaixo do armário, Moony! - Falou Sirius.
- Eu sei Sirius, e eu também estou nervoso, acha que não? - Perguntou. - Mas Severus, Harry e Aster precisam que mantermos a calma.
Severus olhava para um Harry de três anos que o encarava tentando entender porque o irmão estava tão apreensivo.
A verdade é que Harry sempre percebeu que o irmão era tenso, mas desde que soube sobre a escola parecia bem mais nervoso.
- Anda! - Gritou Valter o chamando. - Não quero que se atrase e aquelas aberrações digam que eu não quis levar você.
Severus pegou a mochila e olhou para o homem corpulento, olhos pequenos e o bigode horrível.
Petúnia então apareceu na porta com Duda e Lena.
Severus não queria deixar os irmãos aos cuidados de Petúnia. Mas ele teve que o fazer.
O menino entrou em silêncio no carro de Valter, esse dirigiu até o colégio fundamental Hannah Oster.
As crianças se agrupavam uma com as outras. Os uniformes da meninas eram uma saia azul bebê com uma camisa branca e um sueter na mesma cor da calça com um livro aberto.
Severus usava um muito parecido, mudando apenas que usava uma calça azul marinho, como todos os meninos.
Ele tentou passar despercebido, mas era algo impossível quando se destoa tanto dos demais.
- Hey, esquisito! - Gritou um menino.
Severus olhou para o menino magro e alto, cabelos castanhos.
- O que foi? - Perguntou.
- Olha, ele fala! - Debochou uma menina com cabelos coloridos.- Então, o que trouxe de lanche? -
Ela se aproximou da lancheira, então isso deu uma ideia para Severus.Ele se concentrou nos medos de cada um dos garotos. Então virou a lancheira para eles.
De repente todos estavam correndo e gritando.
Em cerca de dez minutos uma professora estava a frente de Severus que comia seu lanche silenciosamente.
- Senhor Evans-Potter! - Chamou a mulher morena, com óculos de lentes grossas.
- Sim, Senhora Oliver! - Respondeu Severus educadamente olhando para a professora.
- Seus colegas falaram que trouxe baratas, ratos e escorpiões para a escola na sua lancheira.
- Perdão? - Perguntou Snape como se não tivesse entendido direito. - Professora, se quiser pode chamar minha tia Petúnia. Ela preparou minha lancheira.
"E a senhora não acha nem um pouco esquisito que só eles tenham visto isso e todas as outras crianças não?"A professora se colocou a pensar um pouco e olhou para todas as crianças em volta alheias a tudo isso.
- Mas se ainda não acreditar, pode pegar minha lancheira e olhar... - Ele entregou a lancheira azul e a professora abriu encontrando um iorgute e uma maçã.
- Me perdoe senhor Evans-Potter. - Falou dando um sorriso para o aluno e se voltando brava para o grupo. - Quanto a vocês, estão de detenção e mandarei um bilhete para seus pais.
Ela saiu andado, deixando os 3 incrédulos.
- O que fez? - O menino ameaçou levantando o pulso cerrado para Severus.
- Acredite, dessa fez foi um lanche. Da próxima, eu transformo vocês em insetos e ratos. Fiquem longe de mim. - Ele levantou-se e saiu andando.
Severus havia se livrado da perturbação e do bullying dos alunos de sua escola pelos anos que se seguiram.
E ele se acalmou por estar próximo de Aster, Lena e Harry, já que a tarde estava em casa com eles.
Mas naquela manhã do dia primeiro de julho, quando a coruja passou pela janela de seu quarto, ele soube que agora devia se preocupar.
- Que foi Lil? - Perguntou Harry diante a preocupação do irmão.
- Eu acho que vamos nos separar por um longo tempo, James.
Quando pegou as cartas, e viu um envelope pesado, com seu nome em uma tinta verde, e um selo de cera com um brasão com um leão, um texugo, uma cobra e uma águia em volta do H e quando leu seu conteúdo todos os seus medos voltaram.
Ele olhou para Lena e seus irmãos comendo na cozinha.
- O que foi garoto? - Perguntou Valter irritado. - Por que está parado aí.
- Eu fui aceito em Hogwarts!
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Marotos: A Pegadinha Deu Errado
Fiksi PenggemarSirius, Remus e James decidem dar uma poção para Snape, mas eles percebem tarde demais que deram a poção errada.