Capítulo 11 👑 • Intruso

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↳ вσα ℓειтυяα

🌙

Jeon era adorado como um Deus, era tocado com cuidado pelas mãos de seu alfa como se fosse um ouro raríssimo, admirado através dos olhos cheios de tesão pelo seu próprio ômega. Seu corpo era lambido com vontade em cada canto sensível, entregue àquele que o amou a noite inteira por dois dias seguidos. 

Seus dedos entrelaçados suavam juntos conforme os corpos se mexiam, o alfa tinha seu corpo marcado pelas unhas afiadas de mais cedo, suas bocas, ainda juntas, dividiam o mesmo gemido longo e prazeroso, as paredes internas apertando o membro do alfa para dentro, tampouco se cansaram. 

A cama rangia e o pé dela saia do lugar, se olhassem para o amadeirado do chão veriam os requisitos dos sexos brutos das outras noites. Park, agarrado a cabeceira, mexia seu quadril com força, seu ômega de quatro o recebia tão bem, tão fundo e apertado. Sua glande inchava a cada segundo para fazer o nó, abaixou o corpo montado sobre o ômega, que gemeu mais, o segurou pelo pescoço e deixou que suas presas saíssem, e por um minuto de perda da sanidade, mordeu os ombros do ômega com força, gozando deliciosamente dentro de seu humano, o nó se forçou e Jeon sentiu prazer e dor ao mesmo tempo.  

— Fica parado— o alfa pediu ofegante.  

Toda vez que Jeon tentava sair doía mais, ele só tinha que ficar quieto. Park o segurou pela cintura e deitou sobre ele, ainda dentro do mesmo e com o nó, beijou e lambeu a mordida recente, lambeu o suor das costas e cheirou o cabelo preto. Passou a mão pelo corpo dele, acariciando-o devagar, Jeon era sua tela em branco da qual fez questão de pintá-lo por dias seguidos.   

— Minhas pernas... — ele resmungou trêmulo, assim como as ditas pernas. — Ma-mais.  

Ele puxou os cabelos de Park, os fazendo se virarem na cama e o alfa ficar por baixo, sentia o aperto ir diminuindo, por isso, começou a se mexer como fazia nas almofadas. Park gemeu alto e arrastado, levantando seu corpo para segurar seu ômega, pois ele ia rápido demais e seu membro ainda estava sensível. Podia ver a bela bunda se contraindo para recebê-lo.     

— Alfa... — Tocava seu próprio membro. — Me...  

Ainda excitado, queria gozar, mas nada saia, seu quadril era ritmado, queria gozar de novo. Park levantou e o deitou de costas sobre seu peito, apoiou seus pés na cama para pegar impulso e segurou a cintura para baixo e começou a socar forte.   

Seu ômega gritava seu nome, se segurava em seus braços, lençóis e cabelos, no que conseguia. Seu membro pulava balançando perdido no prazer, Park o virou de bruços e novamente segurou na cabeceira, o rosto virado de lado o olhava necessitado.  

Não demorou para seu ômega gozar a seco, mas ainda tão gostoso quando jorra. Jimin mordeu a própria mão quando suas presas saíram para marcá-lo.   

Caiu ao lado dele cansado. 

 🌙  

Um mês depois... 

O pai de Yoongi soube sim, da morte de seu filho.  Sofreu o luto em silêncio e se culpando, talvez se não tivesse pedido tanto, se não tivesse o ajudado com aquela loucura somente para lhe agradar, ele estaria vivo. Sua filha tinha razão, ele era um egoísta que só pensava em si próprio, que usava o filho para ter aquilo que nunca teve.  

E agora? Ah! Não. Não iria liderar uma vingança tampouco uma guerra. Sabia a hora de se retirar.  

E a única coisa que passou a fazer desde a morte do bastardo foi se sentar em frente a janela e observar o túmulo dele, lamentava cada segundo e sentia saudades a todo minuto. Yoongi, por mais que não fosse seu de sangue, era de coração, ele não tinha culpa pelo que sua mãe fez.  

O Reinado de Um Ômega • JIKOOK Onde histórias criam vida. Descubra agora