Imagines ᵖᵃʳᵗᵉ ³ - Pedro Pascal

Corderinho - OM

Resumo: Você foi sequestrado pelo chefe da família Martell enquanto ele buscava vingança. O que você não sabe é que ele já tem um fraquinho por você.

Contagem de palavras:

Feito por: @sobrenaturalgirl20

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O ar estava úmido.

Essa é a primeira coisa que você nota quando acorda assustado. Um cheiro de mofo se infiltra em seus sentidos enquanto você respira fundo. Sua cabeça está pesada e a sala gira um pouco enquanto você lentamente abre os olhos.

Era pequeno, pequeno demais para ser considerado um quarto de verdade e a total falta de móveis ou janelas fazia com que parecesse mais uma cela. A cama rangeu abaixo de você quando você se sentou lentamente e olhou em volta. O cobertor fino se acumulando em torno de sua cintura. Onde diabos você estava?

"Ah, você está acordado. Bom. Pensei que poderia ter lhe dado muito e acidentalmente te matado. E isso não serviria de jeito nenhum." Sua voz ecoou por toda a sala e a dor em sua cabeça latejou mais forte atrás de seus olhos.

"Você me drogou," você gaguejou, seu corpo tremendo violentamente enquanto o ar frio gelava você até os ossos. O homem, cujo cabelo estava amarrado para trás, ergueu-se sobre você com um sorriso diabólico no rosto.

"Isso eu fiz, princesa. Você estava falando muito sobre isso e eu precisava trazê-lo aqui rápido. Os olhos dele trilham o comprimento do seu corpo e a bile sobe em sua garganta enquanto ele solta um gemido satisfeito.

"Você não é uma coisa bonita? Posso pensar em um monte de coisas que eu gostaria de fazer com você. Você está consumida pelo medo quando ele se aproxima e você se empurra ainda mais para cima na cama em direção à parede, esperando de alguma forma que isso a salve de seu olhar lascivo.

"Por favor", você implora enquanto ele se abaixa e estende a mão para traçar os dedos ao longo de sua mandíbula.

"Por favor, o que? Foda-se você? Pegar seu rosto e enfiar meu pau no seu..."

"Suficiente!" Você se assusta quando uma voz profunda de barítono soa na porta, causando um arrepio na espinha. Você deixa seus olhos vagarem em direção ao homem e o reconhece de antes. Você acha que nunca seria capaz de esquecer aqueles olhos castanhos comoventes que o lembravam de uma xícara de café quente em uma manhã fria.

Seu rosto é severo enquanto ele fica olhando para as costas do outro homem, com os punhos cerrados ao lado do corpo. "Sair. Agora !"

Ao voltar o olhar para o homem à sua frente, você o encontra olhando para você, com um olhar de puro ódio em seu rosto. Ele bufa. Irritado por ter sido interrompido, ele se levanta e acena com a cabeça para o outro homem antes de sair.

"Aqui," olhos castanhos dizem enquanto ele entrega a você, sua jaqueta. "Coloque-o. Você parece frio." As feições de seu rosto suavizaram um pouco, e seus olhos o observam enquanto você estende a mão e o pega dele.

"Tha-obrigado", você gagueja, o ar frio da sala úmida dificultando a conversa. É muito grande, mas está quente e é isso que importa. Envolvendo-o em torno de si, você respira fundo enquanto seu calor se infiltra lentamente em você, o leve cheiro de canela e morango preenche seus sentidos e você se pergunta se é esse o cheiro dele .

"Você sabe quem eu sou?" Ele pergunta enquanto fica acima de você, braços cruzados um sobre o outro, pernas na largura dos ombros, esbanjando domínio. Ele deve ser o líder que você pensa consigo mesmo ao acolhê-lo.

Ele é muito bonito.

Cabelo escuro que se enrola levemente na nuca. Uma barba rala com um bigode que parece um pouco antiquado, mas ele usa bem. E seus olhos.

Essas esferas marrons que parecem cativar você, lembram o uísque que seu pai bebe. "Você sabe quem eu sou?" Ele pergunta novamente, a voz misturada com aborrecimento enquanto ele olha para você.

Engolindo em seco nervosamente, você balança a cabeça e sabe que disse a coisa errada quando ele estreita os olhos para você. "Você não sabe quem eu sou? Interessante. Infelizmente para você, eu sei quem você é. S/N Lannister. Filha de Tywin Lannister.

"O que você quer de mim? Por que estou aqui?" Você pergunta, a voz ainda um pouco trêmula. Seus olhos o seguem enquanto ele se move pela sala, arregalando-se de choque quando ele se senta na cama ao seu lado. Os olhos dele traçam o comprimento de suas curvas antes de encontrarem seu olhar.

"Seu pai tirou algo de mim. Algo precioso que nunca poderei ter de volta, então retribuí o favor tirando algo dele. você . Admito que você não é quem eu esperava, mas acontece que você é ainda mais preciosa para ele do que sua irmã.

"Não entendo, o que ele levou? Por favor, não sei o que ele fez, mas você tem que me deixar ir. Não sou como eles, juro.

Ele ri. Uma gargalhada profunda que o faz segurar a mão no estômago e faz o friozinho na barriga. Você estende a mão e coloca a mão na coxa dele, mas no minuto em que sua palma o toca, você se arrepende instantaneamente.

Sua risada para e seus olhos se estreitam enquanto seu olhar se desvia para onde você o está tocando. O medo se insinua novamente e quando você tenta puxar sua mão, ele agarra seu pulso.

"Não. Sempre. Tocar. Meu. De novo." Ele rosna, seus olhos perfurando você e você acena com a cabeça freneticamente.

"Desculpe. Por favor," você implora enquanto tenta liberar seu pulso. O aperto dele só aumenta, e sua respiração fica irregular, fazendo com que os olhos dele se desviem para o seu peito, onde a jaqueta dele está aberta, revelando a curva do seu peito. Os olhos dele escurecem enquanto encaram seus mamilos duros, agora totalmente à mostra através de seu vestido.

"Por favor, você está me machucando." O som da sua voz o tira de seus pensamentos, e ele rapidamente te solta como se tivesse sido queimado. O rosto dele, agora sem emoção, olha diretamente para você.

"Estou machucando você. Isso não foi nada, cordeirinho. Mas você me toca de novo, e eu vou te mostrar do que sou capaz."

Ele está de pé, elevando-se sobre você mais uma vez e você não pode deixar de tremer de medo. "Desculpe."

"Você será. Seu pai assassinou minha irmã e os filhos dela e, se ele não me der o que eu quero, vou matar todos os Lannister, começando por você. Com isso ele se vira e segue em direção à porta, mas quando um soluço escapa de seus lábios, ele para de andar.

Seus ombros ficam tensos sob a camisa escura e ele olha para você por cima do ombro. "Eu não tenho o hábito de machucar as mulheres, então se você fizer o que eu disser, você ficará bem."

"Engraçado, considerando que você acabou de ameaçar me matar", você responde a ele e jura que vê a sugestão de um sorriso em seu rosto antes que ele alcance a porta.

" Comporte-se, cordeirinho, e eu vou deixar você sair desta sala. Não o faça, e você ficará aqui para apodrecer. A porta se fecha atrás dele com um estrondo antes de você ouvir o som fraco da fechadura. Porra!

Seu pai matou a irmã? Você não acredita nisso. Ele não faria tal coisa. Ou ele iria?