Prólogo - O Décimo Segundo Deus

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(Trilha Sonora)

Há muito tempo, houve uma grandiosa era que foi esquecida na história da humanidade. Uma era onde as fronteiras da realidade e da fantasia eram tênues e os mitos e lendas eram muito mais que apenas histórias. Nesses tempos esquecidos, o mundo era dividido em três reinos: O mar, o submundo e o céu. Cada um governado por divindades muito importantes. Poseidon reinava nos vastos e ricos mares e oceanos; Hades reinava no escuro e misterioso submundo e Zeus reinava sobre o esplendoroso céu acima de todos. No entanto, uma coisa era governar uma parte do mundo, outra era manter ordem nele todo. Para isso, após o fim da Guerra contra os Titãs, dos quais os Deuses Olimpianos saíram orgulhosamente vitoriosos, Zeus criou o Dodekatheon, um conselho de doze deuses cujas funções considerou essenciais para o funcionamento do universo, para que juntos tomassem decisões sobre a natureza, o destino e a ordem em todo mundo.

Na primeira cadeira, sentava o próprio todo-poderoso Senhor dos Raios, Zeus; na segunda, sentava sua esposa, Hera, deusa da maternidade e do casamento; na terceira, sentava o já mencionado irmão mais velho de Zeus, Poseidon, rei dos mares; na quarta sentava-se a outra irmã mais velha de Zeus, Héstia, deusa do lar e da lareira; na quinta sentava a primogênita de Zeus, Athena, Deusa da sabedoria; na sexta sentava Hefesto, Deus do fogo e ferreiro dos Deuses; na sétima cadeira, sentava Afrodite, deusa da beleza e do amor; na oitava sentava Ares, Deus da Guerra; na nona e na décima sentavam-se os velhos deuses Hélios e Selene, que eram encarregados de do sol e da lua, respectivamente; a décima primeira era de Deméter, Deusa da colheita e fertilidade; e por último, na décima segunda cadeira sentava a mensageira dos Deuses, Íris.

Os cargos não eram fixos. Às vezes, Deuses abandonavam ou se aposentavam de suas funções e por isso eram substituídos ou sucedidos por outros deuses mais jovens. Desafiando sua própria esposa, Hera, Zeus tinha o péssimo hábito de preencher as cadeiras do Dodekatheon com seus próprios filhos para que estes tenham benefícios na regência do universo. Em contrapartida, a Rainha do Olimpo foi estabelecendo mais e mais regras no Dodekatheon chegando ao ponto que um Deus só poderia assumir tal lugar se tivesse o voto unânime de todos os Deuses membros, inclusive dela e do Deus que o substituíra, o que complicou muito as coisas para qualquer novo Deus que tivesse interesse e assumir algum cargo na regência da ordem no universo.

Contudo, entre os muitos mitos sobre os deuses e mortais não contatados e que já foram apagados pelo tempo, existe um que conta sobre um garoto que ao realizar seis feitos fantásticos, conseguiu a proeza de poder ocupar a décima segunda cadeira ao suceder à Deusa Íris como o novo Mensageiro dos Deuses. Tudo isso antes mesmo de fazer 11 aninhos.

Esta é a história sobre esse garoto.

Esta é a história sobre esse garoto

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O Pequeno Mensageiro - Travessuras e Aventuras em ArcádiaOnde histórias criam vida. Descubra agora