Poema: Sol negro

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Grandíssimo destruidor,

Enorme causador de dor,

Este é o Sol Negro

Aquele que me queima

No eterno deserto sem fim.

Sempre foi assim,

Não há calma,

Minha pele está tão queimada

Que nem adianta passar pomada,

Um preto muito escuro,

Uma nova forma do obscuro.

Eu não consigo olhar os meus arredores,

Nem consigo ver minhas dores,

Os seus raios escurecidos

Me deixou cego,

Não enxergo nenhum dos lados

E muito menos tráfego

Devido ao Sol Negro.

Não há esperança embaixo dele

Mas ainda continuo em busca daquele

Que me salvará desse inferno sombrio

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