Conto: Brilho

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As estrelas brilham sobre o céu azul escuro, tão pouco iluminando o parque a qual estou. Olhando para elas, dá para entender o porquê dos gregos haver representado elas como seres mitológicos. Além de bonitas, aperentam um aspecto místico, tipo aqueles que eles mesmos gostavam. Aliás, a criatividade humana é algo impressionante, não é? Pequenos pontos luminosos, grandes histórias fantásticas.

Nós vivemos tanto tempo aqui nesta vida térrea, que nem notamos sobre o que está acima de nós, o etéreo. De certa forma, cada ponto representa nossos objetivos mais profundos, tão brilhantes, porém tão distante. Às vezes, me pego pensando sobre o que poderia ser eu, se algum dia, pudesse alcançar as estrelas. Talvez... eu dançaria com elas em um vai e vem eterno, elas vão pra lá e eu pra cá. Talvez... ficariam tão surpresas com um mero mortal finalmente alcançando-as que me dariam presentes!

Mas... o que uma estrela daria? Quem sabe o brilho delas, assim eu brilharia mais do que qualquer um! E quem saiba, eu até consiga ofuscar o olhar de todos!

Ah, me parece que eu tenho uma coisa em comum com os gregos... a criatividade.

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