Capítulo 15

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Dae-su começou a se jogar na porta pra ver se abria mas não funcionou.

—— TEM ALGUÉM AÍ? NÃO TEM NINGUÉM AÍ FORA? POR FAVOR ABRE ESSA PORTA. — Joon-yeong batia e gritava desesperado na porta.

— Mel faz tua mágica aqui e tenta abrir essa merda. — Gyeong-su pediu.

— Peraí. — Ela pegou o clipe de papel no bolso e abaixou na fechadura.

— Melanie... isso na sua mão... é uma mordida? — Mel olhou pra própria mão e não se lembrava de ter sido mordida.

— Não, eu me arranhei com a barra de ferro enquanto batia nos zumbis. — Respondeu normalmente. — Ai caralho não tá dando certo. — Bufou.

— Tenta de novo. — Wu-jin a encorajou.

Dae-su, Wu-jin e Joon-yeong tentaram arrombar a porta outra vez.

— Os zumbis estão vindo. — Nam-ra avisou. — Chegaram. — Cheong-san e Su-hyeok desceram um lance de escada e se preparavam pra bater nos zumbis.

— Você fica aqui. — Wu-jin segurou a mão de Melanie que se preparava pra descer também.

— Eu vou continuar tentando abrir a porta. — Ela agachou outra vez na frente da fechadura.

Vários zumbis apareceram e os dois garotos não iam conseguir detê-los por muito tempo. As meninas então decidiram jogar uma lona por cima dos zumbis.

Alguns mortos-vivos conseguiram quebrar a barreira da lona mas o que ninguém esperava era que Gwi-nam iria aparecer no segundo seguinte com um sorriso maléfico e segurando uma zumbi.

Gwi-nam jogou a zumbi em Su-hyeok e foi pra perto de Cheong-san que o acertou a barra de ferro na cabeça.

— Segurem firme essa lona. — Alguém gritou.

— Me dá seu olho. — Gwi-nam puxou Cheong-san pelo colarinho já tentando chegar no olho do garoto.

— Por que você não morreu? — Nam-ra apareceu e começou a enforcar Gwi-nam, depois o jogou nos zumbis. Nam-ra se sentia estranha.

— Abriu? — Mel ficou confusa. — Pessoal, a porta abriu. — Avisou e todos passaram pela entrada.

Quando colocaram os pés no terraço viram um helicóptero indo embora, tentaram gritar e chamar atenção mas não adiantou.

— Por que ele foi embora sem a gente? Mas que merda. — Mel falou mais brava do que triste enquanto a maioria chorava pelo abandono.

Cheong-san estava sentado no chão encostado na porta, se assustou ao ouvir batidas que foram deferidas no metal.

— Já foi. — Nam-ra falou.

— Mas que porra foi essa? — Dae-su indagou.

— Quem era? — Su-hyeok também fez uma pergunta.

— Era o Gwi-nam, era o cheiro dele. — Nam-ra explicou.

Cheong-san estava apavorado e não era pra menos.

Cloudy days | all of us are dead Onde histórias criam vida. Descubra agora