Dois Corações e uma Válvula

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Lá vem ela me encarar com esses olhos
Amedrontar os meus sonhos,
Buscar arrependimentos que não tenho
Implorando pelo seu renascimento;
A inocência é um mal que veste branco
Por mim continuará sendo um corpo estanho,
Que arde em febre quando sinto
Ela não pertence a este recinto;
Não pude me defender por sua culpa
Maldita doçura,
Jovem e encantadora porém tão burra
A racionalidade é tão dolorosamente dura;
O esquecimento é o seu lugar
Você não está permitida a voltar
Vá embora e não ouse tentar me manipular.

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