olá! como vocês estão? espero que bem <3
não demorei muito não, é? admito que tava bem ansiosa pra soltar logo o prólogo. Ele é bem curtinho, mas bastante necessário. Fiquei contente pela animação que algumas pessoas demonstraram com a fanfic, agradeço desde já o apoio.
nesse começo é muito importante ter o apoio de vocês, pra que eu consiga dar continuidade com a história, então se puderem, deixem comentários, quero muito saber oq vcs tão achando, positivo ou negativo. Feedback são necessários :(
tem a tag da fic também que vocês podem usar no twitter, que é uma plataforma importante de divulgação. Se quiserem, usem #GunTK
meu tt é @/vaantesite gosto de falar das fics por lá, e posso soltar algumas informações extras também, e sou legal kkk (eu acho)
o prólogo foi betado pela guksvant obg amg <3 E a playlist da fic tá na minha bio.
desculpem se isso ficou muito grande. Boa leitura!
❝Quando eles cantam o meu nome, é mais um grito de vingança do que um viva. ❞
- Jogos Vorazes : Em chamas
Para um garoto normal de onze anos, o que mais se deseja é viver intensamente como se não houvesse o amanhã. Se divertir com os amigos, passear com os pais, passar horas com os olhos grudados em uma tela de vídeo game, até os olhos e dedos se sentirem cansados, e encher a barriga de doces e salgados, ao ponto de precisar de um médico.
Mas para um garoto de apenas onze anos como eu, o que eu mais desejava depois daquela noite, era vingança.
Já passavam das dez da noite quando meu pai resolveu que estávamos completamente satisfeitos com o nosso jantar. Ele pagou a conta, o observei sorrir de maneira gentil para o garçom e se despedir graciosamente de todos os funcionários. Ele sempre foi assim. Gentil.
Eu queria ser igual a ele quando crescesse.
Meus pais haviam decidido que deveríamos passar as férias de final de ano nos Estados Unidos. No começo eu protestei, não gostava de viagens longas e muito menos se fossem até os americanos. Com onze anos eu já sabia que a maioria nos olhavam torto, nos desprezavam.
Meu pai costumava me dizer que não teria graça entrar em uma guerra se não houvessem inimigos.
Naquela noite assim que saímos do restaurante e voltamos para o hotel em que estávamos, eu não imaginava que iria lidar com a guerra mais dolorosa da minha vida bem em frente aos meus olhos, e muito menos que eu seria apenas um soldado desarmado.
Foi um flash de adrenalina bem no meio da minha vida. Em um momento éramos apenas uma família comum planejando o futuro, aproveitando e rindo depois de uma noite divertida em um jantar, e no outro éramos os protagonistas de um cenário bagunçado e violento.
Minha mãe me empurrou para o lado, foi o tempo em que a vi engasgar com o próprio desespero e lágrimas, tentando interferir nos golpes que aquele homem mascarado lançava no meu pai. Em sua cabeça, barriga, e pernas. Mas nada o fazia parar. Um tapa no rosto de minha mãe foi o suficiente para afastá-la, e seu corpo ir contra o meu, me derrubando.
Um empurrão na minha infância. Derrubando não só a mim mas como toda a minha vida antes daquele momento.
Eu não sei como e nem em que momento minhas bochechas se tornaram molhadas e tudo ao meu redor parecia acontecer em câmera lenta. Eu não consegui ouvir o som do tiro que foi disparado no peito do meu pai, ou sequer escutei o grito alto da minha mãe. Mas sabia que ela chamava por ele desesperadamente.
A última vez que olhei meu pai, seu corpo estava ensanguentado, jogado na cama onde brincamos de UNO e dos mais variados jogos de tabuleiro durante nossas férias. Naquela manhã, meu pai havia me dito que estava feliz, e eu disse o mesmo a ele.
Nossa felicidade durou tão pouco.
Minhas lágrimas se tornaram mais grossas, meu rosto parecia um mar em fúria.
Mesmo abalada, observei minha mãe ter a posse de uma força maior dentro dela, fazendo-a reagir no meio daquilo tudo. Ela buscou um dos vasos de porcelana em cima da mesa, arremessando meio desengonçada na cabeça do homem, aproveitando que ele estava de costas para nós.
Meu braço foi puxado pela mão trêmula da minha mãe, me arrancando para fora do quarto, como se aquela fosse a última coisa que ela faria em sua vida. Notei o mascarado grunhir de dor, e soltando ofensas que eu nunca tinha escutado na vida.
Ela me carregou com toda a sua força e desceu as escadas do prédio comigo em seus braços. Estávamos indo até o estacionamento. O celular estava em seu ouvido, e seus olhos estavam mais escuros, nublados pelo medo, assim como os meus.
O homem mascarado viria atrás de nós.
Quando chegamos no estacionamento, avistei minha babá. Kim Hieora cuidou de mim desde que eu era bebê, minha mãe sabia que podia confiar nela mais do que qualquer um, ela era como uma segunda mãe.
Senti muito mais medo do que aconteceria depois.
Mamãe a abraçou ainda comigo nos braços, me colocando no chão em seguida. A observei entregar a chave do carro para minha babá, e uma mochila pequena que eu não conseguia lembrar em que momento ela a pegou. As duas se abraçaram mais uma vez, cochicharam e choraram uma nos braços da outra. Meus ouvidos estavam zumbido e todas as vozes pareciam distantes. O mundo estava completamente embaçado.
Meus ombros foram segurados pelas mãos ansiosas da minha mãe quando ela se agachou para me encarar temerosa. Os seus lábios tremiam, e seus olhos que sempre me fitavam com um brilho perolado, estavam inundados de dor e medo. Suas mãos afagaram minhas bochechas, elas estavam geladas e suadas, percebi que eu ainda chorava, eu chorava desde que vi o corpo do meu pai ensanguentado, mas só notei novamente quando minha mãe limpava os rastros deixados em minha pele.
- Hieora vai cuidar de você, ok? - era uma despedida. Meu coração doía. Minha vida estava completamente destruída. - Seja um bom garoto. E viva feliz. Me prometa.
Eu nunca mais seria feliz. Como poderia?
- Você não vem com a gente? - perguntei ansioso, as palavras quase se atropelando em minha fala.
- Não posso pôr você em perigo - seus olhos foram até a minha babá. - Nem Hieora. Vou ganhar tempo para que vocês fujam.
Ela me puxou para um abraço apertado, acariciando meu cabelo, molhando meu ombro com suas lágrimas. Eu molhei o dela com as minhas. Envolvi seu pescoço, me apertando cada vez mais contra o seu corpo, buscando gravar aquele contato. Um contato que eu sabia que nunca mais sentiria. O abraço da minha mãe. O conforto e segurança que nenhum lugar no mundo poderia me dar.
- Cuide bem dele, por favor - ela me afastou. E eu chorei ainda mais. - Eu amo você. Seu pai amava você. E te amaremos pra sempre, Jeongguk.
Suas lágrimas não caiam mais, porém seu olhar se mantinha embargado. Minha mãe detestava parecer frágil.
Nos abraçamos novamente. Mas dessa vez eu não gravei nosso contato. O que a minha mãe disse em meu ouvido cravou-se em minha memória, e foi o que me moveu durante esses doze anos que se passaram.
"Procure os Gun, Jeongguk. Eles vão te ajudar."
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espero que tenham gostado <3 Até a próxima
LIKE CRAZY #1 NA HOT 100!!!!!!!!
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Gang Gun • taekook
AksiGANGUE | VIOLÊNCIA | AÇÃO | ROMANCE Ao presenciar a morte dos pais aos onze anos de idade, Jeon Jeongguk teve que se mudar para Nova Zelândia, onde passou a ser criado por sua babá. Após doze anos se preparando para sua vingança, Jeongguk retorna...