Garotas más *

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POV VICTORIA

-eu sei bem o que você estava fazendo hoje a noite — falo baixo em seu ouvido enquanto pressiono seu corpo contra a parede

-mas eu não estava fazendo nada, eu juro — ela me responde usando sua voz mais sonsa

Eu sei muito bem qual joguinho ela estava jogando. Ela passou cada segundo dentro da festa se esfregando em mim, rebolando e tentando me deixar completamente louca. E como eu não sou de ferro, me aproveitei um pouco desse momento.
Até que a minha namorada decide falar algumas coisas sujas no meu ouvido, coisas que ela só fala quando está ao ponto de me levar ao banheiro e começar o nosso momento pegação. Normalmente até que alguém nos pegue e tudo precise ser terminado em casa.
Mas hoje foi diferente, o banheiro parecia estar pegando fogo, minha blusa estava aberta e nossos gemidos de aprovação estavam cada vez mais longos durante o beijo. Sem soltar a minha boca, ela apertava meus seios e eu segurava sua cintura tão forte que provavelmente haveria uma marca amanhã.
Não existia preocupação se alguém ia entrar, a porta estava trancada e era um banheiro que ficava na parte de cima da casa. Então eu não tinha intenção nenhuma de parar naquele momento. Seus beijos desciam pelo meu pescoço e barriga, chegando até a barra da minha calça. Ela me olhava como se fosse devorar cada parte do meu corpo.
Até que ela se levanta, deixa um selinho em meus lábios e sai do banheiro. Como se tivesse apenas acabado de retocar a maquiagem. Me deixando ofegante, com a blusa aberta e muita, muita vontade.

-Ella —dei uma pausa apenas para virá-la e encarar seus olhos— eu acho que você sabia muito bem o que ia acontecer se você fizesse isso hoje a noite --seus olhos passam uma sensação de luxúria e expectativa — você foi uma garota muito má. E você sabe o que acontece com garotas más??

-sei —ela respondeu sem pensar duas vezes

-então me responda Ella. O que acontece?

-elas são punidas

POV ELLA

Victoria me leva até o quarto, sem soltar os nossos lábios. Confesso que toda essa situação tinha sido muito bem planejada. Eu adoro quando ela age desse jeito. Não me entenda mal, eu adoro fazer amor com ela, mas o sexo, na forma mais bruta e selvagem me deixa literalmente com as pernas bambas.
Meu vestido agora estava no chão e eu esperava na cama já sabendo o que me aguardava. A caixinha com sua coleção de brinquedos. Meus olhos intercalavam entre ela e a caixa, aguardando qual seria o meu destino.
Ela parecia pensar em todas as possibilidades, até que ela retira as algemas. O tipo de tortura que eu mais odiava e ela sabia disso. A ideia de não poder toca-lá me deixava louca, mas eu sabia que se falasse algo sobre, de nada ia adiantar. Então apenas estendi os pulsos.

-olha só, parece que alguém está tentando se redimir — ela prende apenas um lado— mas isso não vai funcionar agora

Com isso, ela passa o lado da algema na barra da cama e prende o outro lado. Me deixando impedida de mexer os braços.

-agora você vai me assistir, enquanto eu faço o que quiser. Tudo bem? —balanço a cabeça em sinal de concordância— você sabe muito bem que precisa responder

-tudo bem Victoria

E assim, ela sai de cima de mim e vai até a borda da cama. A primeira coisa que ela faz é retirar toda a sua roupa. Começando pela calça, depois a blusa, a calcinha. Até que ela esteja completamente nua. Em nenhum momento desse processo ela tirou os olhos de mim. E eu tenho absoluta certeza que a minha calcinha já está mais molhada que o rio São Francisco.
Em um completo silêncio ela sobe em cima de mim e fica sobre as minha pernas, me fazendo ter uma visão completa dela. Meu foco é todo voltado a suas partes que estão assim como a minha, brilhando de prazer. Até que ela puxa não só um, mais dois vibradores da caixa.

-eu vou colocar isso aqui dentro de você e eu não quero ouvir um barulho

E assim o pequeno vibrador rosa e introduzido e eu me esforço ao máximo para não reagir a isso. Com o outro ela começa a se dar prazer. E a mistura do prazer causado pelo vibrador, com a minha visão dela gemendo em meu colo, faz com que cada partícula do meu corpo entre em uma combustão absurda.
Meu lábio inferior é apertado, tentando fazer com que um mínimo alívio aconteça. Mas nada parece me ajudar. O som dos seus gemidos se tornam cada vez mais altos e ela geme meu nome. E em resposta ao meu colapso tudo que eu faço é soltar um pequeno barulho de aprovação, esperado que ela não escute. Mas em poucos segundos o vibrador é tirado de dentro de mim e colocado em cima do meu clitoris.

-cucciola, você não vai pode gozar ate que eu deixe. Entendido? —o seu olhar de repreensão era quase mais prazeroso do que o de quem estava gozando a 1 minuto atrás

-entendido

O auge do prazer foi atingido por Victoria, que continuou a usar o vibrador por mais um tempo e não demorou muito para gozar gritando meu nome.
Eu tentava me conter ao máximo para não deixar que o meu ápice fosse atingindo, sentia gotas de suor escorrem pelo meu rosto e eu respirava rapidamente. Então me foi tirado o pequeno brinquedo rosa e eu soltei um suspiro, de alívio e de dor.

-agora você vai ser uma boa garota e vai me fazer gozar enquanto eu sento no seu rosto

   Meus olhos brilharam em imaginar aquela cena e acenei rapidamente concordando com aquilo.

-olha só você, toda desesperada para me ter

   Com isso, ela sobe em meu rosto e eu começo o meu trabalho para fazê-la sentir prazer. Passo minha língua por toda a sua extensão e ela geme em resposta. Aquilo faz meus pelos se arrepiarem e eu repito o movimento, com a diferença de que dessa vez eu paro em seu clítoris e ela força meu rosto com as coxas.
   Tudo que eu mais queria naquele momento era tocar nela, então quando ela se afasta um pouco eu aproveito para fazer o que eu faço melhor. Implorar.

-por favor me deixe te tocar —ela parece pensar um pouco na resposta, até que eu sinto minhas mãos soltas

   Rapidamente eu a puxo forçando novamente seu corpo contra a minha boca. Dessa vez eu lambia seu ponto de prazer e enfiava meus dedos em sua entrada. Victoria não hesitou em gritar e gemer alto. Sua pele brilhava pela exaustão do segundo orgasmo chegando e suas pernas tremiam de prazer. E em poucos segundos ela veio, melando todo o meu rosto.
   Ela saiu de cima de mim, olhando a obra prima que fez  e eu estou com um sorriso idiota de quem fez a mulher mais gostosa, vulgo minha namorada, gozar.

-você foi uma namorada muito boa, acho que merece uma recompensa

-acho que ter você gozando na minha cara já foi uma bela recompensa

-está tentando ser uma boa garota meu amor? —Lancei apenas um olhar que demonstrava que a resposta era sim e sua reação foi apenas um desdenho

Meus olhos acompanham seu corpo, que desce no meu. Seu rosto fica bem próximo ao ponto em que eu mais estava necessitada naquele momento e o seu olhar me devora ferozmente.
Em poucos segundos, eu sinto sua língua passando em toda a minha extensão e um gemido saí da minha boca. Meu corpo está extremamente sensível e qualquer movimento que ela faça, irá me levar aos céus.
Sua língua rodeando meu clitoris e seu dedo fazendo movimentos na minha entrada, me fazem revirar os olhos. Cada segundo dessa sensação é perfeita. Até que seus movimentos param e meu corpo mostra uma nítida reação reclamando, de quem ia gozar e foi impedida, mas tudo que ela faz é se encaixar em meu corpo, sem nunca parar de me encarar.
Nossas partes, ambas muito molhadas pela excitação, se tocam. E um gemido é dado por nós duas. Ela começa a se esfregar em meu corpo e toda aquela sensação em minha barriga volta. Ainda mais forte. Eu sei que não vou aguentar muito tempo, então toco Victoria, exatamente no seu ponto de prazer, trazendo ela mais próxima do orgasmo. E a minha ação funciona pois rapidamente seus movimentos se tornam bagunçados e os gemidos ficam mais e mais altos. Alguns segundos depois nós chegamos ao ápice juntas, ambas ofegantes e é cansadas.

-se essa for a minha punição, eu vou me comportar mal todos os dias — eu disse olhando para os marcantes olhos azuis

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PARA O SEU AMOR // Victoria de Angelis One shotsOnde histórias criam vida. Descubra agora