O QUE COMEÇA COM EDWARD E TERMINA COM NIGMA?

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OBS.: Nesse universo, o Rei Tut é um ex professor de história que morreu na tumba do Faraó Tutcamon, e teve seu corpo possuído pela alma desse faraó. Mas além da alma, Tut também levou consigo algumas habilidades dos deuses. Essa informação será importante no futuro.

JÁ CHEGAMOS, desce.— disse assim que estacionei no estacionamento da delegacia. 

Batman murmurou alguma coisa e desceu do carro. Desci logo depois dele.

—Não deveria mexer com caras como o Charada. Eles são perigosos, e você é no máximo uma policial.— ele bufou.

—Investigadora.— o corrigi. —E você deveria cuidar dos seus próprios negócios. Não sou o que imagina.

Ele cerrou os olhos para mim e sumiu na escuridão da noite. Revirei os olhos.

Tão dramático, tão teatral.

Respirei fundo antes de entrar na delegacia. Lá vamos nós.

Assim que abri as portas do prédio, me arrependi de vir para Gotham. 

O lugar estava um caos total, oficiais correndo de um lado para o outro, uma putaria geral.

—Allen, finalmente chegou!— o Tenente Evans veio até mim me entregando um colete a prova de balas. —Você, Montoya e Gordon para a entrada principal do Chinatown. 

Ele simplesmente saiu andando. Segundos depois, Renee me puxou até uma viatura.

—O que aconteceu?— comecei a colocar meu colete.

—Fuga em massa do Arkham. Caras como Crocodilo, Chapeleiro Louco, Homem Calendário, Rei Tut, Espantalho, Sr. Frio e Arlequina.— Renee estava concentrada no tráfego.

—Precisamos da Batgirl e da Fantasma nessa.— Barbara me encarou séria.

—Definitivamente.— Montoya me encarou pelo retrovisor. —Vão. Arrumo uma desculpa depois.

Ela parou brutalmente a viatura na entrada de uma beco e pegamos nossos trajes em uma bolsa de ginástica. Encontramos um ponto cego e nos vestimos.

Suspeitos avistados nas Docas Dixon. Portes similares ao Espantalho e Crocodilo.— escutamos em nossos comunicadores, sincronizados com os rádios da polícia.

—Eu vou.— olhei para Barbara. Ela acenou com a cabeça e usou seu batgancho para ir na direção do Asilo Arkham.

Lembram-se quando comentei sobre eu ser uma meta? Agora vocês saberão mais. 

Eu estava em Central City na noite da explosão do acelerador de partículas. Foi quando meus poderes se manifestaram pela primeira vez. Eu posso ficar intangível, e controlo a gravidade ao meu redor. Nada muito extravagante, apenas no raio de seis metros ao meu redor.

Depois que aprendi a controlar, Barry fez um traje para mim e virei uma vigilante, a Fantasma. Tenho atuado pouco em Gotham, já que tenho que ficar limpando a bagunça do Batman toda noite na delegacia, como Raya.

—Ei!— chamei a atenção de Jonathan Crane, o Espantalho.

Sua foice raspou o chão, fazendo um barulho metálico macabro.

Me preparei e o encarei uma última vez. A foice foi jogada em minha direção, mas me abaixei e desviei do golpe. Ele soltou um murmuro e se preparou para o ataque novamente. Me aproximei em passos rápidos e segurei a corrente de sua foice. A usei para puxá-lo para mais perto e acertei um chute em sua máscara de gás.

Aprovei os segundos de distração e joguei a arma para longe dele. Crane não era um bom lutador, seu forte era a ciência. E usando sua fraqueza de ser um cara das exatas, acertei suas pernas. Chutei seu rosto quando ele caiu de joelhos. Jonathan desmaiou e o amarrei.

WⱯHꓕOꓨ Ǝꓷ OꓭⱯIꓷ OOnde histórias criam vida. Descubra agora