Capítulo 3

1.4K 142 6
                                    

.

Chuva.

Está chovendo e Lena já se arrepende de ter escolhido caminhar ao escolhido de dirigir até seu café favorito. Ela fica do lado de fora, protegida da chuva, xícara de café fresco na mão, murmurando uma maldição quando ela pinga água por todo o lugar.

Ela não chegou aqui rápido o suficiente, e agora ela está toda molhada.

— Esta chovendo pra caramba! Acha que vai ter uma tempestade? — alguém diz atrás dela, uma voz de mulher — suave e reconfortante — e oh! Oh deus , Lena se vira rapidamente com os olhos arregalados.

— Cara! — ela respira, e balança a cabeça com um sorriso encantado. — Gostaria de conhecê-la aqui.— Kara sorri de volta - o seu sorriso privado e feito que Lena só viu voltada para ela, e ela se aproxima.

Kara também tem uma xícara de café na mão.

Sua camisa de colarinho branco está molhada, encharcada, grudada em seus ombros e costas, e – e que porra , todos os pensamentos coerentes rapidamente deixam a cabeça de Lena quando seus olhos vagam. As mangas compridas da repórter estão arregaçadas, deixando os músculos tensos ao longo dos braços mais aparentes, o tecido dobrado nas curvaturas, antebraços à vista.

Os olhos de Lena pegam os músculos tonificados onde uma camisa se agarra ao corpo de Kara.

Os bíceps de Kara são salientes por baixo de sua camisa. Jesus Cristo.

Não há outra maneira de colocá-lo, apesar dos melhores esforços de Lena. Kara parece uma daquelas estátuas gregas, músculos ondulantes e abdômen esculpido à mão, o corte de sua mandíbula muito pendente para ser real.

E o pobre Luthor ainda está muito assombrado pelo que aconteceu naquela outra noite, mas ela prefere não entrar nisso agora...

Lena desvia o olhar e puxa freneticamente o elástico do cabelo, deslizando-o em volta do pulso, engolindo em seco. Ela tenta balançar o cabelo molhado, os dedos correndo por ele enquanto ela se permite sentar ao lado de Kara.

— Ne? Imagine conhecer a primeira e única, Lena Luthor, do lado de fora de um café aleatório em um dia chuvoso. Quais são as chances?

Lena ri fracamente, olhando para baixo.

— Noonan. Não é apenas um café aleatório , Kara.

Algo quente toca seu cabelo então, são as mãos de Kara.

Lena para, deixa-se desfrutar, e ela se inclina para o toque. Sua musculação fica mais lenta. Ela fica quieta enquanto Kara passa os dedos pelo cabelo, nenhum padrão na maneira como ela o faz.

Aleatório, apenas toques leves.

Ela está brincando com o cabelo de Lena e é tão bom, Lena está tendo dificuldade em manter-lo junto. E Lena deixa, sempre deixa. É reconfortante, ela inteira. Seu corpo, seu coração, só reage aquele jeito, por ela.

Lena olha para a estrada, envolvendo-se com os braços enquanto um estremecimento que ela não consegue conter percorreu seu corpo. A mão em seu cabelo fica imóvel, e Lena morde o lábio inferior, sentindo-se hiperconsciente do que está ao seu redor.

Kara pode ouvir tudo, está sempre ciente de Lena. Lena só sabe porque Kara é assim: ela é doce, sempre atenta e atenciosa. Sensível aos sentimentos dos outros.

A Luthor está envergonhada.

— Ah, você está com frio? — Kara pergunta, e ela não tira a mão. O que ela faz é deixá-lo deslizar pela nuca de Lena, até chegar à sua nuca, gentil, macia.

Deite comigo querida...Onde histórias criam vida. Descubra agora