O estranho

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A água, ela está por todo lado mais quando você percebe você já não pode mais respirar.

Ouço barulhos dentro da água alguém me chamando, quando percebo estava sonhando o mesmo sonho de sempre... o professor me chamando e alunos rindo.

— Lua - fala ele já cansado — já é a segunda vez que você dorme em minha aula irei ter que informa aos seus pais.

O professor volta a dar sua aula, mas não consigo parar de pensar em meu sonho, porque sempre o mesmo sonho? Sempre me pergunto isso e nunca tenho resposta.

O sinal bate e todos saem da sala, sempre espero esse momento chegar no lugar onde eu possa ter paz, moro em Apolis uma cidade não tão grande, saio das ruas da cidade e entro em uma grande floresta, meu lugar preferido é aqui onde não possa encontrar ninguém, no ano passado encontrei uma casa na árvore nessa floresta, e de agora em diante sempre passo meu tempo por aqui.

Subo a escada que está colada na parte da frente da árvore, mais não esperava encontrar alguém lá um garoto loiro, olhos azuis, entre a altura 1,70 com casaco azul.

Na minha cabeça ninguém iria encontrar aquele lugar, mas pelo jeito eu estava errada.

Quando eu menos espero ele esta olhando pra mim com seus olhos tão azuis quanto o céu.

— Oi? - ele é o primeiro a falar.

— O que você está fazendo aqui garoto? você sabe que está invadindo uma propriedade privada né? 

— O que sua propriedade ? está é minha propriedade, foi eu que construí essa casa.

Fico sem saber o que falar e se for dele mesmo? e se eu nunca mais poder voltar aqui.

— Desculpa... mais é porque ninguém nunca vinha aqui antes, e pensei que esse lugar estava abandonado e se tivesse dono ele não voltaria mais.

— Olha... eu cheguei na cidade faz pouco tempo quando eu era criança fiz essa casa com meu avô então não me importo se você quiser ficar, mas vou vir aqui diariamente, concorda?

Fico feliz e dou um sorriso, concordo com a cabeça e ele também ri com um sorriso discreto.

—  Desculpa a pergunta, mais qual é seu nome? - ele pergunta.

— Lua - Eu respondo.

— Lucas prazer - ele estende a mão para mim ainda com um sorriso discreto.

Por um momento fico olhando para ele, os detalhes do rosto, os olhos, a boca, ele poderia me pedir em casamento neste momento que eu aceitaria.

— Lua foi um prazer conhecer você mais preciso ir - fala ele envergonhado.

Agora que percebo que fiquei tanto tempo olhando para os seus detalhes que nem dei a mão para ele, Lucas parece estar envergonhado...

Ele desce a escada e anda até a entrada da floresta, antes de ir embora ele olha para mim com seus olhos azuis como a cor de um diamante azul.

O Ultimo Tom de AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora