"impossível ser ele!"

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Ok,tenho que admitir que a cachoeira foi uma terapia,me fez esquecer da metade dos problemas.

Agora estou aqui sentada,com a melhor pessoa do mundo me maquiando.

Diferente de mim,Chloe já esqueceu de metade de seus problemas psicológicos.

Por isso,ela quer que eu me sinta bem,que eu esqueça a ansiedade,ela não quer que aconteça algo comigo.

Uma vez ela quase morre,ela se jogou da laje e ainda bem que não era muito alto,ela quebrou só a perna.

Eu fui a culpada,eu que não prestei atenção nela,se ela estivesse morta,eu iria me culpar pro resto da minha vida.

Chloe se arrumou mais cedo,segundo ela,pra que ela viesse me arrumar de forma descente.

E que pelas fontes da cabeça dela,eu ia chegar lá mais arrumada do que as pessoas das apresentações.

-- aí sua vadia,isso dói pra caralho! - resmunguei após Chloe ter alfinetado minha cabeça com um grampo.

-- aí desculpa,mulher pra ficar bonita tem que sofrer primeiro! - claro,agora faz todo sentindo.

-- claro,deaculpe-me senhora - brinquei tirando um riso dela.

Quando vi ela sorrir,meu coração se esquentou e conserteza esse sorriso me livrou de coisas desagradáveis.

-- prontinho! agora você é uma outra mulher e, outra,se você não fosse minha melhor amiga/prima eu te pegaria - não duvide de mim.

Me olhei no espelho,ah da pro gasto,me levantei.

-- pronto,podemos ir senhorita May? - perguntei a Chloe ( Chloe Jones May ).

Ela assentiu e saímos,fomos de carro é claro,é longe,e temos medo de nós sequestrarem.

Fontes da nossa cabeça porque assistimos à muitos casos criminais.

...

Estávamos sentadas comendo algodão doce e pipoca,até meu olhar cair sobre o moreno.

-- impossível ser ele! - falei. Chloe me olhou estranha.

-- oque foi? - perguntou me olhando com curiosidade.

-- é que...aconteceu um desentendimento na escola e aquele menino que me ajudou - apontei pro moreno.

-- Sav? Que menino gato! Vai rolar quando vocês? - ela sorri malicioso.

-- eu nem conheço ele direito - revirei os olhos.

Até que ele é bonitinho vai,mas...o que ele veio fazer pra cá?

Droga,minha pipoca acabou e a lixeira fica perto dele!

-- a sua também acabou né? - assenti - vamo jogar fora.

Neguei desesperada,eu não quero ir lá, vai ser meio estranho.

-- não!joga pra mim vai? - Chloe negou com um olhar de malícia.

-- você vai lá sim! - me puxou,consertei minha postura e fui.

Jogamos o saquinho fora,e antes que eu pudesse sair,Chloe soltou meu braço,e senti alguém puxar o outro.

Virei pra ver quem era,e quase que eu beijo o menino.

Peraí que molhei.

-- me solta! - puta que pariu,eu devo estar mais vermelha que um tomate.

-- calma,só queria perguntar oque está fazendo aqui - oh Deus! Sua voz é uma música.

-- eu que te pergunto - abaixei o meu olhar.

É Patricinha.Onde histórias criam vida. Descubra agora