Parte 3

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Sábado, 7:46 da noite

Thomas acorda com seu celular tocando, na mesa de cabeceira, em seu quarto no hospital.

- Alô?

- Thomas?

- Quem é?

- Sou eu, Luke!

- Luke? O que houve?

- Eu que te pergunto. Você sumiu o dia todo, e agora fiquei sabendo que está no hospital?

- Ah! É...sim, estou no hospital!

- O que houve? Você está bem?

- Sim. Foi só uma crise de enxaqueca, mas daqui a pouco estou em casa.

- Ok, quando estiver melhor, me liga.

- Tudo bem.

- Até mais, beijo.

- Até.

Thomas desliga, e coloca seu celular de volta na mesa de cabeceira.

- Ótimas notícias, Thomas. Disse doutora Jane, entrando no quarto.

- Hmm. Murmurou Thomas.

- Você está de alta!

- É, isso realmente é ótimo.

Doutora Jane, assentiu.

Thomas se trocou com a ajuda de sua mãe, e os dois então foram para casa. Mas no caminho, Thomas se intrigou ao olhar para o céu, e ver a tal mancha, porém, se manteve calado durante todo o trajeto.

Já em casa, Thomas foi para seu quarto, se deitou na cama, e pensou um pouco sobre o que havia acontecido; e decidiu que precisava contar a alguém o que estava acontecendo, e se alguém tinha que ser o Tyler. Ele pegou seu celular e enviou uma mensagem a Tyler, dizendo que eles teriam que conversar, pois coisas estranhas estavam acontecendo.

Mais tarde naquela mesma noite, Thomas pegou seu carro, e foi até a casa de Tyler, onde contou tudo o que havia acontecido, as visões, as dores de cabeça, seu desmaio, o barulho que ouvira no hospital, a mancha no céu, e até o comportamento estranho da médica, que o atendeu.

- Ok, mas o que você acha que pode ser isso?

- Eu não sei! Achei que você poderia saber algo. Afinal, você é o viajante do tempo.

- Tecnicamente, nós dois somos. Retrucou Tyler.

- Não sei. Eu não me lembro de ter viajado, e se somos a mesma pessoa, acho que me lembraria.

- É, faz sentido.

Thomas e Tyler, começaram a pesquisar sobre a tal mancha no céu. Mas não conseguiram encontrar nada que explicasse.

- E essas visões que você tem tido? Me conte mais.

- É algo estranho! É como se fossem almas, com roupas rasgadas, e elas ficam repetindo "tic tac".

A DuplicataOnde histórias criam vida. Descubra agora