Sempre chamarei seu nome.

Prólogo.

Uma nova história, ebaa!!!
Eu gosto muito de um manhwa chamado O Vento me guia até você, pensei em fazer uma versão com meu casal favorito, e claro com minha perspetiva de como ocorreria a história.

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Uma tempestade fazia o cenário ainda mais assustador e obscuro, com uma vila inteira destruída, corpos massacrados espalhados por todo local, e como todos os moradores estavam mortos. Cavalos trotavam por aquelas ruas vazias saltando os cadáveres, os soldados sobre os cavalos estavam buscando mais algum sobrevivente para assim encerrar sua vida, homem, mulher e crianças estavam sendo dizimados naquela noite sóbria.

A razão para ter aquela vila lavada em ruínas era por causa dos boatos sobre como cada cidadão dali possuía domínio em artes das trevas e que aquele vilarejo possuia contato com demônios, entre outras coisas horrendas. Por muito tempo a humanidade foi atormentada por demônios até conseguirem achar meios para se proteger, por isso todos aqueles que quebravam as leis e entravam em contato com qualquer magia não divina deveria ser punido com a morte para não irritar a Deusa que protegia a humaninade.

Mas isso eram só lendas, o real motivo por trás daquele massacre era nojento e egoísta. Pois foi apenas pelo fato de um rei se apaixonar por uma das garotas daquela vila e a engravidar, porém a menina não quis deixar sua terra natal para servir ao velho Imperador. Sentindo-se rejeitado e humilhado o homem tinha a desculpa perfeita para sumir com aquela vila, mesmo que fosse cercada de boas pessoas que apenas vivia sua vida de maneira simples e honesta.

A linda plebeia conseguiu fugir do massacre, mas estava ferida e tinha perdido seu filho por ser acertada na barriga pela lâmina de um dos soldados. A beira da morte ela resistiu até subir uma morro chegando em uma caverna, local onde poucos do vilarejo tinha acesso. Naquele lugar havia um lago com águas tão limpas que eram quase reluzentes, dentro desse lago havia uma serpente enorme com escamas brancas e olhos azuis inteligente, o réptil se ergueu assim que notou a mulher ferida chegando.

- Vingança, o sangue dele estar nesta criança, traga a dor para seus decentes até que não reste mais nenhum. - Implorou para o ser místico, tal criatura que morava na caverna a mais tempo que os humanos do lado de fora estavam lá, e por issso protegeu aquelas terras por muito tempo, mas por causa das ordens de um homem todos estavam mortos. - Ofereço meu corpo em troca. - Propôs ao entrar na água que tomou a cor de sangue vibrante, a serpente também afundou na água. Demorou poucos segundos para que rastejando o corpo da mulher saísse da água suja, sem ferimentos e seus cabelos antes negros agora estavam plateados como as escamas da cobra, seus olhos exibia um azul poderoso.

Ficando sobre as duas pernas ao endireitar a postura olhou para trás observando que agora tinha apenas um lago comum com vestígios de sangue. Começou a andar para fora da caverna tirando parte da blusa rasgada, o pano agora só cobria os peitos avantajados, sua antiga calça de tecido marrom agora era um short e seus pés estavam descalços. A cada passo que a mulher dava a chuva se acalmava até parar completamente e quando estava no fim da pequena montanha as nuvens se abriam para exibir uma lua cheia.

- Um rei ganacioso que mesmo tendo tudo não se contenta com nada. - Sua voz era como uma doce melodia, acalmando os cavalos assustados, cobras vinham até a maravilhosa mulher de cabelos compridos que brilhava a luz da lua. - Por isso começará a ter só dor em sua vida, sentirá o sofrimento de cada um que matou, machucou e engano até que enlouqueça causando destruição em tudo que ama e preza... Essa será sua maldição que vai perseguir seu sangue até seu último decente. - Após terminar sua maldição observou quando a cobra deslizou para longe de si e escalou o cavalo do Imperador que assistia todo o massacre de longe, o homem se assustou quando sentiu a mordida da serpente. Após isso a mulher de cabelos prateados sumiu em meio a floresta, sua missão estava cumprida e agora poderia vagar livremente com o corpo humano que obteve.

(...)

Dias após aquela chacina o Imperador adoeceu por causa do veneno da cobra, mesmo chamando os mais habilidosos médicos não conseguiram o tratar. Também chamaram curandeiros com suas táticas alternativas, mas ninguém sabia decifrar o que o rei tinha, até que um deles avisou sobre sentir uma forte magia maligna, avisando que o homem estava amaldiçoado e que ninguém poderia lhe curar.

Irritado com aquilo o rei mandou matar o curandeiro, mas mesmo assim sentindo medo daquelas palavras chamou vários sacerdotes para poderem lhe ajudar, mas nenhum foi capaz de o livrar da maldição. Assim a cada dia que se passava o rei podia escutar vozes que gritavam cada vez mais alto, atormentando seus sonhos e o impedindo de dormir, mesmo acordado o homem era assombrado com visões de demônios que rodeavam sua casa.

Mandou construir um templo dentro dos muros do castelo onde os melhores sarcedotes deviam morar, aquela função era muito bem recompensada o que fez muitos jovens do reino começar a querer se tornar sarcedotes. Mas mesmo tendo vários homens com magia santa e um hambiente puro livre dos bárbaros demônios, ainda assim não foi o suficiente para o rei encontrar a paz.

Suas visões do inferno se tornavam mais reais e mais duradouras até que um dia sua visão o enganou, achando que via demônios por toda a parte querendo devorar sua carne ele agarrou a espada para matar aquelas abominações, no entanto ao voltar a realidade apenas tinha matado vários serviçais do Palácio e seus dois filhos mais velhos. Mesmo assim as vozes apenas riram e diziam sobre o quão idiota ele era, e como agora tinha sangue de mais filhos em suas mãos, com a mente perdida e a dor em seu coração ele em um golpe só arranco sua própria cabeça.

Aquela cena foi testemunhada por vários guardas que relataram tudo, mesmo assim não havia problema a família real era fértil e a perda de alguns membros não os abalou. O rei tinha treze filhos homens que ainda poderiam herdar o trono, e cerca de um mês depois de toda aquela ocorrência o último filho do rei nasceu, desta vez assustando a todos e retirando a vida da própria mãe durante seu nascimento.

A criança tinha nascido com pequenos crifes espiral, garras negras e algumas partes de seu corpo era cobertas por escamas pretas. Aquilo nada mais era que uma criança amaldiçoada, obviamente ela jamais foi apresentada ao povo e vivia escondida de todos, mas quando atingiu uma certa idade começou a enloquecer assim como o pai e matou várias pessoas no Palácio, e logo se matou.

Alguns até pensaram que isso havia parado, porém a cada nova geração de crianças reais uma delas nascia amaldiçoada. Começaram a matar os recém-nascidos que vinham com a magia negra, pois para uma linhagem tão fértil sacrificar algumas crianças não era problema. Só que a cada geração cada vez menos crianças nasciam, até chegar a atualidade onde o rei só conseguiu ter dois filhos, sendo seu filho mais novo uma criança amaldiçoada. Com o sumiço do seu herdeiro mais velho, o rei mandou aprisionar seu filho mais novo em um templo até que achassem seu primogênito, e assim foi feito.

Mikey não conhecia nada além da dor, frio e medo, estava preso na escuridão caminhado para sua lenta morte sem forças para resistir, mas algo muda quando uma calorosa mão toca a sua. Assim como pela primeira vez a beleza alcança seus olhos e a luz vinha em forma de um sorriso gentil, o medo era apagado pelos olhos azuis escuros que lhe oferecia tanta liberdade e a dor sumia quando seu corpo era abraçado com carinho.

O príncipe amaldiçoado protegerá seu paraíso a todo custo, não importando o que faria sempre se manteria ao lado de Takemichi.

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Prontinho, logo sairá mais capítulos, assim como das minhas outras histórias!
Essa fanfic vai ser uma mistura de muito romance fofinho com violência hahaha